sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

É suposto não rir…

Há uns meses numa loja comigo e com a mana, depois de eu te negar comprar um colar, tentaste pô-lo debaixo do carrinho da mana. Felizmente vi a tempo. Expliquei-te o porquê de não se tirar sem pedir ou pagar; o porquê de não se desobedecer à mãe e ao pai ou agir nas suas costas; o porquê de não ser correcto deixar os outros (pessoas ou lojas) em falta. Ouviste muito e na altura perguntaste apenas: se eu passar ali com isto toca o alarme???! Enfim, a ideia com que fiquei foi que apenas retiveste isto. Não por não teres ouvido tudo com atenção, mas porque foi a frase com que rematei a conversa e, claro, deves ter achado que até seria divertido ouvir o alarme da loja… Antes do Natal, numa retrosaria, tiveste êxito na tua traquinice. Depois da retrosaria, fomos ao cinema. À noite, já em casa, mostrávamos ao papá as roupas que tínhamos trocado uma loja e falávamos sobre o filme que tínhamos visto. Sais-te com ar triunfante enfiando a tua mãozinha num dos sacos: ... e olha pai, o que eu trouxe!!! Era um elástico para o cabelo… - Eu não te comprei isso… - disse eu incrédula. - Não, mas eu pus no saco sem tu veres! E a senhora da loja também não viu!!! Foi impossível não desatarmos a rir… Depois, claro está, voltámos ao discurso. Garanto que, das duas vezes, nunca mencionei (nem nada que se pareça) que poderias tirar se não fosses apanhada… Juro.

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