domingo, 21 de agosto de 2011

Os porquês

Estão de volta em GRANDE! Não que alguma vez tenham acabado, mas com certeza acalmaram dado que agora nem conseguimos pensar... Assim que a frase (a nossa resposta) está a terminar, já se ouviu outro porquê? É mesmo exaustivo. Cómico, mas complicado de gerir. Por outro lado, até creio ser diferente da primeira fase dos “porquês” que tiveste. Agora pareces menos focada na resposta. Interessa-te interpelar-nos vezes sem conta, mas nem sempre ouves efectivamente a resposta. Ufa! 

Fresquinhas


Eu: Porque é que és tão implicante?
Tu: Ahah, achas que eu pareço um pelicano mãe?

Numa loja depois da senhora te trazer uns chinelos para experimentares:
Tu: Mãe.
Eu: Sim.
Tu: A senhora é muito simpática.

Tu: Não se pode comer do chão. Ficamos doentes porque apanhamos micóbios. Ficamos com febre e todo o dia na cama! Oh mãe, os teus micóbios são de que cor?
Eu: Eh...
Tu: Os meus são cor-de-rosa e os do pai são vermelhos!
Eu: Bom, sendo assim, os meus devem ser... azuis.

Para o pai, à mesa:
Olha dá-me o copo! É minha a água. Tu também tens aí coca-cola e eu não te tirei!!

Junto à espreguiçadeira onde estava deitada a mana que chorava devido a umas cólicas:
Aqui tem umas músicas agradáveis para a Maria. Tem, tem.

Não há nadinha que seja menos verdade...


Gritavas após um ralhete do pai na vigésima birra do dia:
- Ninguém gosta de mim!!!

Observação


As duas à conversa no teu quarto:
Tu: Já viste a diferença entre os peixes mamã?
Eu: Conta lá...
Tu: Aquele é vermelho e amarelo e aquele é azul. Os caranguejos são iguais, patinhas cor de laranja e carinha vermelha. Aquele tem um chapéu e aquele não.
Silêncio durante uns segundos.
Tu: No fundo do mar não há nenhum caranguejoque use chapéu!
Eu: Como é que sabes?
Tu: Olha... sei...

Variante


Quando te zangas connosco (ou com os teus amigos – o tratamento é o mesmo por enquanto) costumavas disparar um já não sou tua amiga! Agora arranjaste uma variante que crês ser mais eficaz:
- Não vais à minha festa mãe! Porque não vais ter um convite na tua cabeceira (ou melhor ainda, ...no teu cabide!). Adoro.