quarta-feira, 29 de abril de 2009

A nossa sessão fotográfica

Este ano, quando fiz 30 anos, quis mesmo uma coisa em família. Nós os três. E nada melhor que juntar esse desejo à paixão pela fotografia. Melhor soube, quando no dia anterior à sessão fotográfica, recebi um postal de aniversário com os nomes de muitos dos nossos amigos. Afinal este presente seria deles. E foi. Resultados, podes ver pela casa expostos ou num álbum, com toda a certeza. Adorei a sessão fotográfica e fiquei fã, mais uma vez… : - ) As fotos ficaram giríssimas. Tu portaste-te melhor que bem! Claro está, foste a mais fotogénica e gira dos três! Mas não falaria aqui neste presente, se não fosse um e-mail que recebi de uma grande, grande amiga, por a mim dizer respeito, enquanto mulher e enquanto tua mãe. Por ti e por tua casa, sou assim hoje, assim sou vista… o que é um orgulho e uma felicidade. Bom, pelo menos é esta a opinião dela, da “tia” J. Aqui fica.
<(..)adorei!!! (…) A Gui é uma estrela natural! Palavras para quê, tens a filha mais simpática e carismática que alguma vez vi! Tu ´tás óptima em todas, e mais que isso, ´tás com ar de Mãe!! E não, não é no sentido de velha! Eu explico... Isto de estarmos todos a...como dizer sem me deprimir...hum...a acrescentar aninhos à nossa já tão maravilhosa vida, vá...mas ainda nos sentirmos jovens parece que custa a realmente absorver determinadas coisas. Como por exemplo quando a primeira grande amiga diz que vai casar e eu ainda que super-feliz pelos dois dou por mim a olhar para o noivo com um certo ressentimento de "tás a roubar a minha amiga, seu bandido gigante!". Ou quando a primeira "sobrinha" nasce e ficamos tão felizes e contentes que só passado 1 ano e quase meio é que olhamos para a nossa amiga e vemos primeiro uma Mãe, e só depois a amiga. Não quero com isto dizer que é algo negativo, muito pelo contrário. Isto não significa que a amizade valha menos, mas sim que a ela se acrescentou algo ou alguém que vale muito mais! Muito mais que qualquer uma de nós ou até as duas juntas. Enfim...por isso amei as fotos! De paixão! Principalmente porque foi a primeira vez que olhei para ti e vi a Mãe. Depois pisquei os olhos, olhei outra vez e vi a amiga. Mas o que interessa, é que em ambas vezes, vi-te a ti! E isso sabe sempre bem ainda que à distância.>
Obrigada J. Tenho muitas saudades tuas.

Novidade

Há pouco falei com a avó M. que me deu uma novidade. Pela primeira vez hoje chegaste ao pé da avó e disseste: abó, cocó. Muito bem! Mais uma descoberta de comunicação e das importantes! Assim, o teu rabinho é limpinho e seco logo depois do “acontecimento” e já não há perigo de assar. Que boa novidade filha. Estás tão crescida…

Já lês

Bom, na verdade não sabes ler… pois claro. Mas ontem a avó M. dizia-te Margarida lê a história aos teus bebés. E tu nem hesitaste. Abriste o livro, e enquanto folheavas, apontavas para as imagens que iam aparecendo enquanto explicavas laanja, p’eto, cão… Fenomenal filha!!! Estou tão babada! : - )

Adoras…

… apontar para os teus olhos, boca, nariz, bochechas, orelhas, testa, queixo, pescoço, mãos, dedos, unhas, cabeça, cabelo, barriga, umbigo, braços, pés, pernas, etc. Ou para os nossos ou dos bonecos. Achas super divertido e é raro negares-te a esta brincadeira.

Miminhos… entre bonecos

Ontem à tarde, pegaste nos bonecos carecas e simulaste beijinhos entre eles, fazendo o som dos beijos e juntando as suas carinhas. Não pensei que te lembrasses desta tão cedo...

Quanto te perguntam…

O nome do pai “Papá Cardo” e o da mãe “Mamã Pita”…

Vimeiro













terça-feira, 28 de abril de 2009

Fds no Vimeiro

Adorámos. E tu também! O facto de se sair de Lisboa, sobretudo com mau tempo, altura em que não se consegue ir passear, já valeu a pena. Depois, estivemos junto ao mar, com direito a banhos na piscina de água quente, almoços e jantares fora e o melhor, na companhia de bons amigos, os “tios” R. e F. Sem medo da piscina, muito pelo contrário, o problema foi tirar-te da água. Adoraste. À semelhança do Verão passado, sentiste-te um autêntico peixe dentro de água. Feliz e divertida. Nada de mergulhos, mas muitos chapinhar, boiar, andar à roda e aos pulos dentro de água. Estavas tão à vontade que até já querias sair do nosso colo. No sábado as novidades foram os cavalos, o pónei e o corvo, mesmo “à mão de semear”. Fomos ao picadeiro ver os cavalos. Estiveste sempre muito atenta aos movimentos e sons de cada um e às suas diferenças. Ainda por cima, um relinchava, outro abanava a crina - qual cantor de rock - outro “dançava” de um lado para o outro ao som da música ambiente. Depois, foi a vez de andar de pónei. Pequenino, mesmo à tua medida.
E que sucesso! Demos a volta ao picadeiro, o papá a puxar o pónei pela corda que tinha à volta do pescoço e a mamã a segurar-te no braço. Entendeste logo a “mecânica” e nunca largavas as rédeas para não te desequilibrares. O pequeno pónei era comilão e, sempre que havia ervas verdes, lá parava para comer qualquer coisa. Nesse momento, abanavas-te em jeito de “anda lá poneizinho”! Ahahah. No final da volta, disseste um chão convicto. Estava na altura de mudar de actividade. Fomos ver o corvo amestrado que por lá andava (literalmente)
e foi uma alegria ouvir os sons que ele fazia. Chamava-se Vicente, lol! Notou-se muito bem como estavas feliz por estares com o papá e a mamã juntos, o dia todo ao teu lado, sempre a ver e a fazer coisas diferentes, quebrando a rotina.
Chamavas muito por nós, pedias muito colinho, muito a nossa mão (como aliás ultimamente é muitíssimo frequente) para nos levares ao elevador, às escadas, às janelas a ver o mar… O mar despertou-te muita curiosidade. Olhavas prolongadamente e finalmente ouvíamos-te: mar. Dormir e comer foi sempre fácil e sempre muito, não estivesses entre o mar e o verde dos campos de golfe. Com os “tios” a relação de amizade estreitou: ao colo da “tia” R. ias sem hesitar, de mão dada com ela pela praia ou dentro da piscina. Até disseste o seu nome, para grande alegria : - ).


Com o “tio” F. no último dia, também lhe deste a mão com facilidade, para irem ver uns cãezinhos que espreguiçavam ao sol. Que óptimo fim-de-semana. Gostávamos que todos pudessem ser assim.


Última Adenda

Este fim-de-semana cheguei à conclusão que já não dou conta do recado. Fixar as tuas “novas palavras”, ainda que por vezes apontando para não me esquecer, já não está a ser nada fácil. Repetir, repetes tudo o que dizemos. Melhor ou pior, fazes-te entender na perfeição. Dizer (por ti) já dizes tantas, tantas coisas… Mais do que isso, todos os dias dizes novas coisas. Todos os dias dizes novas frases, cada vez mais completas. Assim, aqui ficam as últimas palavras “novas”… que me lembro. Para felicidade da “tia” R., este fds valeu o seu nome : - )
bóda ou bólha = bola
Dadena ou Madena = Madalena
cato = gato
cana = cama
xina = piscina
Rita = Rita (com o “r” pronunciado como em “aro”)
Ruca = Ruca (estranhamente, pronunciado correctamente)
cacha = calças
Abo ou Lago = Lago
neca = boneca
mão = mão
mar = mar

Pão com queijo

Ontem de manhã:
- Papá, pão.
- Toma filha.
- Não. Queijo.
- Toma queijo então.
- Não! Não! Pão, queijo!
Há pois é, não queres pão. Não queres queijo. Pedes pão COM queijo! E ‘mai nada! Ahahah.

O sono tem destas coisas…

Domingo quando chegámos do fim-de-semana passado no Vimeiro, o teu cansaço era tal que, cerca das 21h30, já de pijama vestido e ao colo do papá, pediste para ir dormir: papá, cana – apontando para a cama. Uma vez na tua caminha, adormeceste em poucos minutos.Ontem, contou-me a avó M., a certa altura do dia estavas com tanto sono que aproveitaste a deixa do Lago. Ele deitou-se na cama (na dele!!!) e tu deitaste-te também, para o outro lado, de chucha na boca. A avó M. ficou em stress (a menina na cama do cão!) mas ao mesmo tempo só queria ter tido a máquina para registar o momento! Eu também gostava de ter visto! Muito bom filha!!!

Marotos à vista

Finalmente, sexta-feira passada nasceram-te os incisivos inferiores. Agora já tens mais dois dentinhos em baixo, para fazer companhia aos dois pioneiros e ajudar a trincar pão, bolachas, fruta à dentada e mais uma quantidade de coisas boas, não é bebé? : - ) Com isto passaram as cólicas e os cocós super mal cheirosos (lol) e as rabugices. Assim, contas com 8 dentes, 4 em cima e 4 em baixo. Será que seguem a ordem e os próximos são os caninos? A C. diz que os caninos incomodam mais… A ver vamos.

Sopinha de massa?

Será? No outro dia enquanto dizias “mais”, mas com muito afinco, eras uma autêntica “sopinha de massa”, à séria mesmo! A avó M. e eu fartámo-nos de rir. Ficámos sem perceber se serias ou não, uma vez que cada vez que nos riamos, tu repetias e ainda acentuavas mais a palavra e mais a tua língua se juntava aos dentes em cima a produzir o som do “s” prolongado. Em casa, eu e o papá, para tirar a teima, pedimos-te que dissesses palavras com “s” novamente. Já não acentuaste tanto, pelo que, a conclusão a que chegámos é que és capaz de ser uma “sopinha de massa” subtil, digamos assim, como a mamã… : - )

Adoro...




...quando te pego ao colo, enrolada na tolha ao saíres do banho. Secar-te e pôr-te creme, vestir-te e pentear-te…

terça-feira, 21 de abril de 2009

Ontem comentávamos…

Eu e o papá ontem à noite, depois de te deitarmos, comentávamos como na última semana tínhamos notado em ti um crescimento súbito. Não só na maneira de falar, na enorme quantidade de frases e palavras que passaste a dizer e com mais frequência, como nas brincadeiras e “macacadas” que adoras fazer (como pular no sofá até caíres no meio das almofadas histérica de riso!!!). Além disso, abordas as pessoas de maneira diferente, mais atenciosa e requerendo mais a sua atenção também, compreendendo tudo o que te dizem e já muito as “entrelinhas” e brincadeiras mais subtis. E ainda, aquilo que mais adoro ver ultimamente: o teu jeitinho de menina, muito feminina, a andar, a posar as mãos, a pegar nas coisas e os teus trejeitos com as mãos, cabeça ou mesmo a maneira de mexeres no teu cabelo. Uma princesa… A nossa princesinha, o nosso anjinho.

“16 Month Old”

Some days you won't be able to imagine a better age. Your toddler can scribble loopy pictures for you, play peekaboo at a moment's notice, and participate happily in the ever-popular body parts game ("Where are mama's eyes?" "Where's your nose?"). Yet, on other days, your child gets so frustrated by his own limits, he'll cry and scream for what seems like hours. It can be as frustrating for you as it is for him, but it is a normal part of growing up.
Revemos-te totalmente aqui…
Games toddlers play
At 16 months, your toddler may like scribbling, enjoys helping you around the house, and may be able to put his finger to his lips and say "shhhh." He also likes peekaboo, stacking blocks, and playing body part games like "Where's baby's nose?" He's probably willing to co-operate with dressing and, about this time, he'll begin to take an interest in going up and down stairs -- though he may not navigate them alone for a few more months.
E aqui…
The challenge of mastery; feelings of powerlessness - Advertisement
Your 16-month-old still isn't that good at accomplishing the tasks he takes on. He misjudges the depth of a stair or gets his feet tangled when he tries to climb up into your lap. Building basic human skills is a frustrating business, and your toddler is struggling to feel in control.
Aqui nem tanto…
Tantrums are natural
Sometimes your toddler's feelings will overwhelm him, and he'll have a tantrum. It's impossible for him to stop the rush of tears and anger in the middle. Remember, he only has one way to let off steam. Unlike you, he can't channel it into something else like a workout at the gym. So during a tantrum, be patient, available, and willing to offer comfort or leave him alone, whatever he needs.
Há meses que já fazemos esta… adoras
Reading with your child
If you've been reading to your child since infancy, sharing a story together can be a calming experience. Let him choose the book -- even one you've read a million times. Together you can point out and name animals, objects, and colours.

“Não” na ordem do dia

A preferência, desde muito cedo, pela por esta palavra, é algo sobre o qual que sempre ouvi falar. Confirma-se! É a tua palavra favorita. Adoras dizer não e sabes bem o que significa. Muitas são as vezes em que a dizes, abanando fortemente a cabeça de um lado para o outro, só pelo prazer de a proferir e do que ela implica. Demais!!!

Entreténs-te sozinha


Nos últimos dias damos contigo a brincar sozinha. Logo de manhã, na tua cama, ao invés de chamares por nós, começamos a ouvir-te ou a algum dos teus bonecos com música. Às vezes estás a admirar o quarto e os brinquedos, outras vezes a brincar com algum peluche, outras ainda enrolada nos lençóis, literalmente aos “pinotes” virada para os pés da cama com uma chucha em cada mão. Também já demos por ti na sala, de livro aberto no colo a folhear as páginas e a falar sozinha ou, quiçá, a ler! Lol! A última vez, tinhas saído da sala e fui espreitar-te. Encontrei-te no quarto a admirar as fadas do painel de parede. O máximo!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

E vão 16…

… meses. Fazes hoje. Parabéns meu amor.

Joana e Beatriz

Na última aula de ginástica, além da habitual tendência para te pendurares nas barras – até aqui nada de novo! – o mais interessante mesmo não teve nada a ver com o tapete ou exercícios físicos. Passaste a aula inteira atrás da amiga Joana, gritando oana, oana, oana! Depois ouviste chamar pela Beatriz e, entre uma corrida e uma elevação, também gritavas tiz, tiz, tiz, muito contente.

Aqui fica um beijo nosso…

… um enorme beijo, teu e meu, aos “tios” M. e R. por manterem o sorriso – constante, pela óptima companhia e amigos que continuam a ser (apesar de tudo) mas, sobretudo, pela força e coragem nesta fase. Um enorme beijo e a certeza que, daqui em diante, tudo correrá pelo melhor. A vida sorri a quem merece e eles merecem muiiiiiiiiiiitttttttoooooo.

Pa-to

Não que esta palavra seja novidade para ti. Já dizes “pato” há bastante tempo. A novidade é que agora o dizes assim: pa-to. Não sei porquê, mas é engraçado ouvir-te!

Cácá

A avó M. anda a tentar ensinar-te os nossos nomes. O da mamã é ainda difícil, pelo que tem tentado mamã Pipa. Já com o papá… Foi só dizer: Margarida como se chama o papá? É papá Ricardo. Respondeste de imediato: Cácá! E pronto… : - )

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Orgulho de Mãe!

Não posso deixar de partilhar contigo o e-mail que recebi hoje de uma amiga de longa data do Colégio, a M. Foi na sequência de um encontro em casa de uma amiga em comum há uns tempos e das fotos – tuas – que enviei por e-mail aos amigos. Emocionei-me (pois claro!) e “babei”… Na verdade, por mais que uma pessoa tente ao máximo dar "o litro", amor, carinho, disciplina, enfim, educação e atenção, fica sempre a pensar se estará a fazer tudo e, sobretudo, se estará no bom caminho. É pela tua alegria de viver diária e por "testemunhos" como este, que nos sentimos mais confiantes, realizados e, claro, super felizes e com a quase certeza de que estamos mesmo a dar o nosso melhor. As palavras da M. são o reflexo do meu orgulho e da alegria que foi e é ter uma filha. Ter uma filha assim, como tu és e te vais tornando a cada dia. Aqui fica:
“Confirma-se, não há quaisquer dúvidas quanto à proveniência genética da Margarida! E sim, é verdade, está agora mais parecida com uma das mãezinhas mais babadas do planeta!Gostei mt de vos rever. A vossa filha é uma simpatia e parece francamente saudável, sobretudo na parte afectiva, que parece estará tão cuidada, porque só uma boa auto-estima e segurança resultam no seu talento e gosto por socializar. Isto é tudo mérito vosso, mãe e pai. Bem vi o amor, acompanhado de disciplina que ambos lhe dedicam. Fiquei impressionada. Parabéns.”

Fase mãe


Desde que nasceste que nos dizem que és uma mistura perfeita entre pai e mãe, tanto fisicamente, como de feitio. Exceptuando umas quantas pessoas que afirmam sempre que “és mais um, que o outro”, tem sido assim. Há cerca de mês e meio a tendência mudou um pouco: “a Margarida está igual ao pai!” Nas últimas duas semanas estás em fase mãe… E eu estou toda babada! LOL!

Anteontem...




... adormeceste assim...

terça-feira, 14 de abril de 2009

Gugrrrrrrrrrr

Por mais estranho que possa parecer era esta a “palavra” que dizias a apontar para a tartaruga dos “tios” gémeos. Enquanto comias a sopa à hora do jantar, a mãe deles mostrou-te a tartaruga. Ela não se mexia, mas ainda assim gostaste de a ver. Depois, já sabias onde ela estava “arrumadinha” e então, ias vê-la muitas vezes. Apontavas para ela e dizias: gugrrrrrrrrrr, perante o olhar interrogativo dos nossos amigos que ali estivessem. Ao que eu dizia, sim Margarida, é a t-a-r-t-a-r-u-g-a… A ver se ele cumpre: o “tio” L. prometeu que este ano te oferecia uma no aniversário!!!

(In)dependência

Quando nasceste e durante os primeiros meses eras totalmente dependente de mim, de nós. À medida que cresces tornas-te mais independente, de dia para dia. Pelo menos de uma forma física, a nível motor, em matéria de fazeres as coisas sozinhas, ires para e onde queres. Mas emocionalmente, dependes de nós cada vez mais…

Destroçada

Festa de aniversário dos “tios” gémeos. Passava pouco da meia-noite. Estávamos já na abertura dos presentes. Tínhamos ido ver-te ao quarto há não mais que 10 minutos: dormias profundamente. De repente, alguém chama por nós na sala no meio da confusão e das pessoas. Os braços no ar indicando a pessoa atrás que por sua vez indicava outra atrás também, enquanto diziam, a Margarida acordou. Eu e o papá fomos “furando” para tentar chegar depressa ao pé de ti. Quando passei a porta da sala, vi-te ao colo do “tio” A., completamente lavada em lágrimas. Ele disse-me que estavas no corredor, a chorar e a chamar por mim. Confesso que nem ouvi tudo até ao fim. Peguei em ti ao colo de imediato. Agarrei-te muito e apertei-te contra o meu peito. Choravas a soluçar. Estavas ainda muito assustada, provavelmente por momentos antes achares que te tínhamos deixado sozinha, ido embora. Demoraste uns 15 minutos para acalmar… Sentei-me à beira da cama, no quarto, longe do barulho e da confusão. Enquanto te embalava repetia-te vezes sem conta ao ouvido “A mamã está aqui. O papá está aqui. Não fomos embora. Nunca te vamos deixar.” As lágrimas escorriam-me pela cara. Suspiravas e soluçavas, muito embora já não estivesses a chorar. Nunca te vi tão enervada, tão assustada. Pudera. Acordar num quarto estranho, numa casa estranha, saíres da cama sozinha, abrires a porta e deparares-te com um corredor escuro… Ao longe barulho, muita gente… Enfim. Já passou, disseram-me. Sim, já passou, mas não me conformo. Custou-me horrores ver-te assim, desamparada.
Quando depois chegámos a nossa casa e depois do biberão de leite, ficaste a dormir na tua cama, aparentemente bem. Mas ainda chamaste por mim duas vezes, mesmo a dormir… Que aperto no coração. Foi horrível. Senti-me uma mãe péssima. Senti-me destroçada por dentro ao ver a minha filha, bebé a chamar por mim, completamente desorientada e a achar que a abandonaram. Perdoa-me filha. E obrigada amiga I., pelas palavras de conforto:
- Esta não vai ser a primeira nem a última vez que ela se vai sentir sozinha e desorientada. É com estas coisas que ela vai crescendo e aprendendo. Espera até ela estar no super, mesmo ao teu lado mas achar que te perdeu... vai ser berraria de certeza. Tu é que não podes ficar assim mais assustada e desorientada que ela porque assim ela vai achar que realmente estava numa situação má...
- Tens toda a razão! Mas eu fiquei mesmo triste por a ter desapontado, entendes? Por não ter estado lá para ela! É a minha obrigação...
- Não Filipa! A tua obrigação é fazer o que fizeste. Pegá-la a seguir ao colo e mostrar-lhe que está tudo bem e que ela não precisa de se preocupar.
Vou acreditar que sim… : - )

Adenda n.º 7

odinha ou adinha = aguinha
Quim = Quim
Kiko = Kiko
papinha = papinha
pai = pai
mãe = mãe
chão = chão
= rã
ixo = lixo
Xana = Xana
mana = manga
ador = apirador /secador
bonhi = bonita
tanha = montanha (livro)
bacha ou boacha = bolacha
paabans = parabéns
mais = mais
chans = Santos (apelido)
suche = sushi

Esta Páscoa


Esta Páscoa o avô J. ofereceu-te um ovo de chocolate GIGANTE do Noddy. Escusado será dizer que nem lhe puseste a vista em cima. Pergunto-me se para o ano ainda vou conseguir que não comas “porcarias” nas épocas festivas…

Adoras…

Comer à mão. De preferência limpando depois as mãos à roupa… Não há melhor!!! : - )

“Tia” Xana

Foi sábado passado. Deixaste esta “tia” muito babada! Eheh. Quando ela ligou antes de sairmos para um almoço (fantástico por sinal, na companhia de nove óptimos amigos, junto ao mar!) o papá disse-me: era a Xana. Foi o suficiente para de imediato andares pela casa a repetir Xana, Xana, Xana. Depois foi só perguntar-te ao pé dela para a deixar toda contente a ouvir a tua resposta! : - )

“Chuveirada” e secador

Já tomas banho de chuveiro!!! Ou melhor, enchemos a banheira e depois pões-te em pé porque gostas é de uma “chuveirada”. Então quando te passamos o chuveiro pela cabeça e a água escorre cara abaixo é uma verdadeira alegria! Achas mesmo um “piadão”! Depois, já seca e vestida, ao colo do papá, a mamã seca-te o cabelo durante um minuto ou dois, na temperatura mais baixa e devagarinho. Não gostas, mas já deixas e sabes que “tem de ser”. Pelo menos até chegarem os dias de calor, tem mesmo de ser meu bebé. Que crescida que estás… O tempo voaaaaaaaaaaa.

Associações

São imensas as associações que fazes constantemente e muitas são também já as tuas pequenas frases. Aqui vão quatro das que me lembro agora…
Pão doche. = A pedires pão (com) doce.
Mais papinha.
Questão “Onde vamos comprar o pão?” A tua resposta Chans! = ao senhor Santos.
Questão "Vamos ao jardim?" A tua resposta Chiim, chiim, nônô!!! = referindo-te à nônô que costuma estar e brincar contigo no jardim.

VASPR

Confirmou-se. Quando levaste esta vacina e, ao contrário de todas as outras, choraste. Foi um chorou sentido, de dor. Felizmente as lágrimas foram curtas e passou-te, o que é óptimo para nós, para ti e para a nossa XXL que não fica para ti a “má da fita”. A mamã levou-te uma bolachinha Maria para te distrair, mas a enf.ª XXL deu-te antes um pequeno bolinho que lá havia. Merecido!
Entretanto e felizmente, uma semana se passou e nenhum dos sintomas se fizeram ver ou sentir. Que bom. Menos uma filha!

Comidinha

Não és daquelas crianças comilonas, que estão sempre a pensar em comida. Daquelas crianças que querem comida a toda a hora e aceitam tudo e mais alguma coisa. Simplesmente comes muito bem e adoras petiscar. No outro dia perguntou-te a avó M. Queres pêra Margarida? Estavas no teu quarto e correste até à cozinha enquanto dizias Xim! Xim! Uma vez lá, foste pôr-te ao lado da cadeira da papa, de braços no ar para a avó te sentar! Isso é que era vontade de comer frutinha!

Hilariante!

Numa destas tardes em que, “para variar”, não querias fazer a sesta, a avó M. deitou-se no chão por cima de um edredão ao teu lado. Às tantas adoptou a técnica de fingir que dormia para ver se assim, dormias também… Ali estiveste um bom bocado, às voltas e mais voltas. A avó manteve-se de olhos fechados. Já farta, levantaste-te muito devagar e foste buscar um livro. Sentaste-te de novo ao seu lado e, mesmo na penumbra do quarto, começaste a folheá-lo calmamente. A avó abriu o olho e lá tentou pôr-te a dormir de novo, utilizando a mesma técnica… Quando achaste que ela já dormia, voltaste a levantar-te muito devagar, foste até ao comboio que estava num cantinho do quarto e, tentando não fazer barulho, arrastaste-o para brincares. A avó só se continha para não rir à gargalhada. Espertalhona!!!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Parabéns!


Já passa da meia-noite, já é dia 10! Como tu dizes: Paabans!!! Hoje deixo aqui estes teus paabans e os meus Parabéns e muitos beijinhos nossos ao avô F. Se ele estivesse cá em Lisboa para celebrar connosco, seria uma alegria para todos, incluindo para ti. Não só pelo que a sua presença representa, mas porque adoras cantar, dançar e aplaudir os Paabans! Beijinhos pai/avô!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Shiiiiiiuuuu...


Sempre fico mais descansada em saber e perceber que os desenhos animados não são apenas diversão (já que são tão viciantes!) mas também te levam a aprender. Ontem à tarde houve prova disso. Pediste para ver desenhos no PC. Enquanto vias um pequeno filme do Pocoyo, ias respondendo ao que vão perguntando. Gostas especialmente de identificar a borboleta que aparece, dizendo qualquer coisa como bodê!. Depois, vem a pergunta: “o que quer a ave dorminhoca dizer com shiu, colocando o dedo esticado à frente da boca?” A resposta não é fácil de repetir, muito embora tentes: é “silêncio”, mas o que fizeste é muito mais engraçado. De dedinho indicador esticado sobre os lábios dizias Shiiiiiiuuuu! Depois repetiste-o vezes sem conta o resto da noite. Ficas o máximo de dedinho esticado e dizes tão bem!!! Shiiiiiiuuuu…

terça-feira, 7 de abril de 2009

Hipnotismo


Os desenhos animados do Noddy, as músicas da Beyoncé e da Neli Furtado e as dos patinhos e do avô Cantigas hipnotizam… Não sabiam???




15 meses

Fomos a semana passada à consulta dos 15 meses. Estás óptima, óptima, óptima! Em tudo. Uma menina inteligente, desenvencilhada, esperta, atenta, curiosa e muitíssimo despachada. Fisicamente bem e dentro da normalidade do crescimento. 15 lindos meses.
Peso: 10,570kg Percentil: 50
Altura: 78cm Percentil: 50
Perímetro cefálico: 47cm Percentil: 75
Uma autêntica modelo! : - )

Profundamente...


É assim que durmo e sempre dormi. Profundamente. Tu, igualmente. Quando não acordas por ti e te tentamos acordar, demora… A mamã, enfim, a imagem fala por si. Aqui fica um exemplo do que fazes enquanto não saímos de casa… : - )

Ginasta

És uma verdadeira ginasta. Não só te mexes muito bem, és ágil, tens facilidade em andar (e começaste tão cedo!), correr, saltar, esticares-te, como não tens medo NENHUM (nem mesmo o desejável) e “atiras-te” a todos os desafios. Claro que, também tens a quem sair!!! : - ) Na ginástica nota-se bem, tanto no como nos passeios que fazemos, em todos os obstáculos que encontras pelo caminho e que fazes questão em ultrapassar, passando por eles. Trepar escadas, pernas (nossas!), baloiços ou triciclos é contigo. Já para não falar na cama de rede que insistes em subir de joelhos no peito e com muito empenho, para horror da avó M. nas aulas de ginástica és sem sombra de dúvida a mais destemida e a única que sobe tudo sem problemas e sem medo. Aliás, não posso distrair-me um único segundo. Mesmo! A última vez que me lembraste isso, foi há duas aulas atrás: era suposto subir uns degraus (4) e depois andar em pé numa trave que estava à altura de cerca de um metro do chão. Tudo com a ajuda dos pais e do professor. Quando me distraí e te procurei com o olhar, já estavas a entrar no terceiro degrau! Depois, já em cima da trave, eu dum lado e o professor do outro, limitámo-nos a acompanhar o teu andar apressado, de braços abertos prontos para te amparar… mas não foi preciso. : - )

Há uns dias

Há uns dias quando chegámos a casa e enquanto eu preparava o teu banho, deixei-te na sala no meio dos teus brinquedos. Quando voltei à sala, passados poucos minutos, encontrei-te sentada no sofá, encostada às almofadas, muito direita, de pernas abertas (para melhor equilíbrio) e livro da Carochinha aberto no teu colo. De ar concentrado folheavas, página a página, muito serena e atenta. Depois de ficar a observar-te – não, melhor, a admirar-te – chamei-te dizendo que ias tomar “banhoca”. Então olhaste para mim, sorriste, afastaste o livro para o lado, rodaste as pernas para fora do sofá e saíste, de costas, conforme te temos dito para fazer, sendo a maneira mais segura. Fiquei tão “babada”………………………………

Ao sábado





De dedo no nariz

Já o fazes há algum tempo, mas só hoje me lembrei de o escrever aqui, pois vi no blogue da Turma C o V. com a mesma “descoberta”. Felizmente também já te deixaste disso. Foram umas duas semanas em que insistias em espetar o dedo "nariz acima", creio que por curiosidade e por, simplesmente, conseguires fazê-lo. Enfim, explorar inclui estas coisas menos bonitas e menos próprias… eheh.

Errata

Não são amoras. São frutos silvestres. Mea culpa que os apelidei de "amoras" desde o primeiro dia em que as comprei Agora, também não será fácil dizer-te que não se chamam assim… Até porque não é comparável o nome de uns e de outros em termos de facilidade para o dizeres…

Adenda n.º 6

chiim = Jardim
= pá (normalmente referindo-te à que levas para o jardim do conjunto do balde e pá para a praia)
João = João
chinha = Bolachinha ou Carochinha
colo = colo
obgada = obrigada
olá ou ‘Lá = olá
bom = bom
eitinho = Leitinho
não = não
sim = sim
é = é
tão = então
obô = ovo
pai = pai
mão = mão
amó = amora
= arroz
rrruc = ruca
xau, xau = tchau
pota = porta
bodê = borboleta
doida = doida
tata = batata
cáscais = quá-quás
pocô = pocoyo

“Chuveirada”


A-d-o-r-a-s!!! Encher a banheira e brincar com tudo o que conseguiste mandar para dentro da banheira enquanto esta ia enchendo é muito giro, mas divertido “à séria” é tomar banho de chuveiro, ainda assim com a banheira cheia de água e contigo de pé! Isto sim é uma verdadeira alegria! Com a avó M. não sei se tens esta sorte e, por isso, connosco agora o banho é sempre esta festa. Que crescida que estás Margarida!




É bom!

Sempre que te damos o almoço, jantar ou lanche perguntamos: é bom filha? Resultado: já não é preciso perguntar. Agora antecipas-te e, por volta da terceira colherada ouvimos-te: é bom…

Saltar a sesta

Nestes saltos já és perita! Há pois é!!! Para mal dos pecados da avó M. e dos nossos, quando calha dares estes saltos durante o fds. É que depois não há como aguentar-te pela hora do jantar e o serão. Enfim, não creio que haja nada que se lhe faça. “Saltas” a sesta cerca de 1 ou 2 dias por semana…

Saltar

Na passada terça-feira aprendeste a saltar. É claro que não consegues elevar-te ainda do chão sozinha, mas quando digo que aprendeste, é porque creio sinceramente que já entendeste toda a mecânica. Só falta mesmo consegui-lo em termos físicos. Já havíamos tentado na ginástica e adoraste a ideia de “poder saltar” como eu fazia à tua frente em jeito de ensino por imitação. Na terça, o papá chamou-me e disse: “olha mamã o que nós já sabemos fazer”. Flectias os joelhos, davas aos bracinhos, levantavas o corpo e com a sua ajuda lá saltavam os dois. Que feliz que estavas!!! No dia seguinte e, coincidentemente, saltar voltou a ser “objecto” de treino. Está quase, quase!

Adoro...

Como o papá penteia os teus cabelos depois do banho. Com um ar muito concentrado, não deixa que fique um cabelinho solto, em pé ou desalinhado. Faz igualmente questão de o colocar atrás das orelhas com a ajuda da tua escova. Ficas com um ar muito certinho, cheirosa e linda. O papá, terminada a tarefa pega em ti ao colo e, de ar satisfeito, vê-se um brilho nos olhos de tão orgulhoso que é da filha que tem. Adoro.

Ovos

Tal mãe, tal filha. Ovo mexido não é do nosso agrado, mas um ovinho estrelado vem sempre a calhar e, se for com pãozinho para molhar no ovo, é um regalo!

Brincadeiras

Nesta primeira, "tal mãe, tal filha"...





Tira tudo e volta a pôr, muito "arrumadinho" - que é o mesmo que dizer, desde que a gaveta feche...


Será que vais ser barra a matemática?!?! Ora aí estava uma boa diferença do pai e da mãe... : - )


Repensar ideais

O autor deste texto é João Pereira Coutinho, jornalista. O seu texto, a mim, deu-me o que pensar. Não mudei contudo a minha opinião. Antes acredito cada vez mais que é muito importante ter filhos, mas tê-los e criá-los. Não basta querê-los e “depositá-los” nos infantários, avós, colónias de férias e múltiplas actividades. Se daqui a dez anos não vieres conversar comigo quanto te sentires ameaçada na escola, se daqui a 15 não me quiseres contar o que fizeste numa saída à noite a culpa é apenas minha. A cumplicidade é fundamental, tal como são a formação, a educação e os “princípios base”. E para haver tudo isto, é preciso muito amor, uma boa dose de liberdade em igual medida à de responsabilidade, muita cumplicidade e confiança. Tudo isso tem de partir de mim. As escolas, a restante família, os amigos, são apoios secundários. Só posso garantir-te que eu, estou e estarei sempre “aqui” para e por ti. Vou errar muito, mas vou fazer sempre por errar o menos possível. Vou fazer sempre por pesar muito bem os prós e os contras nos meus “sims” e “nãos” e vou acima de tudo fazer sempre tudo para que sintas que sou a tua melhor amiga. O meu objectivo único é a tua felicidade.

"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.
Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas:
a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.
Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.
Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que "o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"

Não, não, não!

Pedes para ver o nonny, o panda, o achim (do avô cantigas) o popót (hipopótamo) ou o bebé, seja na tv ou no pc. Depois, quando te fartas da música ou dos desenhos animados que estás a ver e queres mudar para outro, levantas os braços e abanas as mãos à altura da cabeça enquanto dizes firmemente não, não não! Não deixas margem para dúvidas. É assim mesmo filha!

Mãe trintona e muito orgulhosa!


Eis o que tenho ouvido nestes últimos dias sobre ti… “A Margarida é uma força da natureza!” “É tão despachada que anda com certeza no infantário.” “Não tem menos de 2 aninhos!” “A Margarida está óptima, muito à frente para a sua idade.” E a madrinha até disse que és o seu orgulho – depois de a veres no meio de uma sala repleta de gente, abrires um sorriso largo e correres para os seus braços. Enfim, podia continuar… Sou uma mãe sortuda e muito, muito orgulhosa!


O avô esteve cá


O avô F. esteve cá por altura dos meus 30 aninhos. Assim que o viste (no jardim) não lhe negaste um beijo a pedido. No dia seguinte, em casa dele, já chamavas pelo abô enquanto corrias pela casa à sua procura. A verdade é quem apesar de distante, é nítido o quanto gostas dele e sabes bem quem ele é. Nunca o estranhas e rapidamente pedes e vais para o seu colo. Para felicidade do avô, tua e minha. Faz-te obviamente todas as vontades, brinca muito contigo e acompanha-te em tudo, seja nos passeios, seja a dar a papa. Chegaste mesmo a ficar com o avô em casa, sem a avó M. e sem nós, e não te importaste nadinha. Deu-te o lanche, leu os livros contigo e brincaram juntos. Foram uns 4 dias cheios de mimos, alegria, família, amigos, almoços e jantares de aniversário, com direito a guloseimas – o que te deixou felicíssima, já que não tens muitas vezes direito a elas. E claro, foram uns dias “de avô”. E que bom. Agora aguardamos as duas que voltem uns dias assim…




AMOR-A!

Amoras. Amas de paixão, sobretudo o sumo açucarado que fica na taça no fim! Vais comendo as amoras que te damos e depois de taça e colher na mão comes o sumo “à colherada” sozinha! Não deixas nadinha…

Pequeno-almoço com o pai. Lanche com a mãe.

Adoras partilhar. E ainda bem que assim és. Sempre que comes uma bolacha ou andas com uma fruta na mão, ofereces esticando a tua mãozinha em direcção à nossa boca. Raramente aceitas negas. Temos de dar sempre uma “trinquinha”. De manhã e à tarde, gostas mesmo é que partilhemos contigo : - )! Pela manhã, o papá tem sempre de partilhar o seu pão contigo. Muitas vezes vais no carro ainda a comer. Quando me vês de taça na mão com cereais e leite, lá vens muito contente e pedes cheai. À tarde quando te vou buscar, partilhamos maçã ou pêra. Fazes questão de pegar tu na fruta e vais-me dando à boca e comendo também. De preferência com casca, sem esta perde a piada (não sei bem porquê). Se tento comer pela minha mão, é chegada altura em que deixa de ter graça… tens mesmo de ser TU! É demais!