sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Geladinhos

Sais ao papá. Adoras gelados. Estas três semanas, ainda assim, estamos de parabéns. Não foram muitos. : - )

Vamos à praia

De manhã. À volta da nossa cama dizias paia, paia! Foste então à mesa de cabeceira buscar o teu ursinho. Olhaste para ele e disseste ‘amos, paia! Então, há que pôr-lhe uma palda – nem sempre dizes os “fs” – e crema, ias dizendo. Foi o que fizeste (puseste-lhe uma fralda) com a ajuda do pai. Não achaste que ele precisasse de fato de banho, mas assim que o ursinho tinha a fralda posta, abraçaste-o, sorriste e decidiste-te a sair de casa naquele minuto! Eheh.

Nadar, nadar!



Além dos famosos guergulhos que agora já dizes megulhos, vais às ondas, ao mar, bincas na aieia e nadas dentro da piscina! Boa filha! Na mesma piscina também a-d-o-r-a-s depejar o bade cabeça ‘baixo! LOL

Axabor?


“Obrigada” é algo que dizes, apropriadamente, há já meses. O “se faz favor” é mais recente em termos de utilização correcta. Estas férias, mais concretamente a venda de bolas de berlim na praia, levaram a que começasses a usar esta expressão não só com frequência, mas lindamente! O senhor que as vende começa a fazer ouvir-se. Então, de imediato te ouvimos a ti: senhoi, bolinhas, senhoi bolinhas. Quando ele se aproxima começas: bolinhas axabor? Bolinhas axabor? Ahahahah! Melhor ainda é no caso em que pedes alguma coisa e te dizemos que não, ou que poderá ser mais tarde. Nessa altura, lanças o golpe: mamã, axabor? Ninguém resiste!

20 month old

This month, you may observe or experience your child hitting, pushing, biting or tugging to get his way. You'll need to calmly make clear that such actions are never acceptable. Something else you may be noticing: toddlers like to play with their genitals. Their natural curiosity is nothing to worry about unless it's happening non-stop. When your child touches himself in public, don't make a huge deal about it. Just explain that some things are done only at home in private.
Até agora, tudo perfeito, tudo normal. : - )

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Num blogue vizinho

Li num blogue vizinho algumas explicações e conselhos sobre as super birras. Aqui ficam algumas coisas. Desconheço os autores, mas parece-me que fazem sentido.

(…) Sinal de crescimento, pois desta forma a criança procura afirmar-se. Surgem entre os 18 meses e 3/4 anos, com menor ou maior intensidade. Ajudam a criança a aprender a conviver com sentimentos como a frustração e a zanga, a desenvolver a capacidade de auto-controlo e a aceitar o facto de que nem sempre lhe fazem a vontade. O papel dos pais é fundamental, pois cabe-lhes ensinar aos filhos outras formas de expressar as suas necessidades e a aceitar o facto de que nem sempre lhes fazem a vontade. Prevenir, sempre que possível, as situações que as podem provocar (cansaço, excitação, etc). Manter a calma e não gritar para dar exemplo de auto-controlo. Dizer não, explicando a razão de o fazerem. Dizer que as birras não os farão mudar a sua opinião. Se continuar, procurar distraí-la ou não lhe dar atenção por alguns minutos. Depois de se ter acalmado, felicita-la por ter optado pelo bom comportamento e procurar falar com ela sobre alternativas de se expressar. O mais importante é ambos os pais serem consistentes: têm que ser firmes e fazerem respeitar as suas regras para que as crianças assim aprendem que tudo tem limites (...)

Oh não!!!


É das “saídas” mais giras que tens. Não só pelo óbvio! A frase é de facto o máximo, sobretudo aliada a um tropeção, a uma queda, a uma bolacha que te voa na mão e aterra na areia. Contudo, ao teu português de bebé, ao tom total de indignação, junta-se ainda o facto de acompanhares a expressão com as mãos no ar, que depois ainda abres para o céu e rodas os punhos, já para não falar do ar de zangada de sobrolho franzido. Demais!!! Só visto! Eheh.

DESENR-O-SCAR

Já consegues. Há mais de um mês que andava a reparar que, com toda a paciência e perseverança, sempre que arranjavas um creme de tampa de enroscar, ias tentando. Estas férias damos por ti a fazê-lo com toda a facilidade. E então? Bem, já deixaram de estar a salvo muitos dos meus cremes que, devido à tua enorme “pancada” em adorar comer (mesmo!) creme, ficavam descansadamente nas tuas mãos sem correr perigo. Agora, nem os meus, os teus e todos os produtos com tampas assim estão ao teu alcance.

20 meses

É hoje. Parabéns!!! Fazes 20 meses. Entre muitas outras coisas – todas elas fantásticas – significa que faltam 4 meses para fazeres dois anos... Não me conformo. : - (

Arrepiada

Até agora tem sido assim: não ficas a tremer, cheia de frio, roxa dos lábios à ponta dos pés e ainda assim a insistir para ficares dentro de água. Não. Quando estamos a banhos e começas a ficar arrepiada é só perguntarmos se estás com frio. Respondes de imediato e de forma sincera. Se tens frio dizes: toalha, pio! Toalha, é mior. E pronto. Ainda não fazes – felizmente! – aquelas “fitas” que levam a praia inteira a olhar de lado os pais que teimam em arrastar a coitadinha da criança para a toalha. Continua assim filhota. ; - )

Na conversa...

Eu: Passou bem a menina?

Tu: (sorriso e estendes a mão para eu a apertar)

Eu: Como se chama?

Tu: Maguida. – sempre a rir

Eu: E a mamã da menina, como se chama?

Tu: Fipipa.

Eu: E o papá?

Tu: Ricado.

Mas que bem filhota!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Desenhar


Sabes quase todas as cores do arco-íris. Já raramente te enganas. Mas o que é mesmo giro de ver é o teu gosto pela pintura e por fazeres desenhos. Esquecemo-nos dos lápis em Lisboa e quando cá chegámos, assim que viste uns num quiosque foi certinho. Tivemos de os comprar. Pedes muitas vezes para fazer desenhos e nem sempre no papel... O avô J. que não se preocupe. Testámos e sai tudo. : - )

As "têlas"


À noite, antes de sairmos de casa, quando jantamos indoors, como já tens muito sono dizemos-te que vamos dar um passeio, ver os cavalinhos que passam e os gatinhos maandos que escondem baixo carros. Mas quando chegas à rua e mesmo quando ainda não se distinguem bem no céu pelas luzes cá em baixo, ficas sempre excitadíssima com as têlas. Apontas vezes sem conta para o céu, de dedo esticado e gritas as têlas no chéu! Uau! Tantas! Bilham. Todas! As têlas! Lindas! São mesmo, lindas filha, como tu. A nossa estrelinha brilhante. Agora, todos os dias te levo à varanda ao anoitecer, para as veres e sorrires com as estrelinhas que aqui se vêem tão bem.

No céu


Na praia, distingues o avião, do papagaio, do helicóptero. Até sabes a diferença para um foguetão (muito embora nunca tenhas visto nenhum ao vivo, tal como eu). Dizes também cada um deles, na perfeição. Contudo, todos têm algo em comum: são do Nonny e levam-no a ele e à macaca Marta (excepto o papagaio que é só do Nonny e não leva ninguém). Cada vez que passa um avião na praia, um helicóptero ou alguém está a brincar com o papagaio, gritas pelo Nonny e dizes vezes sem conta adeus Nonny, adeus, adeus, enquanto acenas. Hilariante!

Chapéus





domingo, 16 de agosto de 2009

Saudades da avó

Ultrapassadas as birras sem fim aparente dos primeiros dias, em parte pelo ajuste às novas rotinas, pelos dentes que teimam em romper, pelas saudades de casa e das tuas coisas, pelo facto de estares sempre connosco ao teu lado e, estou certa, pelas enormes saudades da avó M., de vez em quando falas na avó. Se te falamos nós repetes muitas vezes e ris-te. Se te lembras ficas pensativa. Sei que os telefonemas não chegam para matar saudades, mas já falta pouco para voltares a estares com a tua querida avó M. bebé.

À beira mar


É o teu sítio predilecto na praia. É aqui que, por ti, ficavas o dia inteiro. É certo que ias às ondas e banhos, à aieia e às concnhinhas, à piscina e à Tia Mata. Sim. Mas voltarias. Sempre para a beirinha, onde saltas, gritas, ris, apanhas conchas e areia que atiras ao mar, “roubas” um balde aqui e uma pá ali, desmanchas um castelo que a mamã ou o papá fizeram e entras e sais em cada onda que chega aos teus pés. É, sem dúvida, o teu lugar favorito, à beira mar.

Tia Marta


Os horários que fazemos são mais ou menos os mesmos que no Verão passado. A única diferença é mesmo a alvorada: o ano passado chegava a poder passar das 9h00, este ano nunca passa das 7h00 : - ( Ficamos na praia até cerca das 12h30, sempre com protector 50 e muita sombra. Vamos a banhos duas vezes ao mar, mas geralmente cedo e, depois, até à hora de almoço estamos no toldo. Tu ficas à sombra e dentro da tua piscina gigante! Eheh. Chegada a hora da sopa de peixe lá vamos à Barraquinha da Tia Marta. Quando nos distraímos, tu não deixas – como sempre – passar nada: tia Mata? Shopinha? Tia Mata? Sim! É hora da sopinha e de ir visitar a tia Marta, que tem comidinha sempre óptima e empresta bonecos para brincar, sorrisos e palhinhas muita gandessssssssss. Vivam as férias, o Verão, a praia e os almoços à beira-mar.

Piscina nova


A piscina que comprámos o ano passado começou a revelar-se apertada. Com uma fantástica palmeira que fazia sombra e ajudava-nos – e a qualquer amigo – a descobrir o nosso toldo em três tempos, revelou-se complicada para a tua constante vontade de te pores de pé e de saíres e entrares na piscina constantemente. Enquanto ponderávamos se valeria a pena comprar uma nova já este ano, um belo dia de manhã reparámos que estava a esvaziar. Tinha um furo. Para grandes males, grandes remédios, lol. Aqui está a nova piscina. O único senão é que leva o quádruplo da água o que obriga a encher muitos mais garrafões e de caminhar na praia muito mais. Pai sofre!

Baguiga


De manhãzinha é hábito veres os desenhos do Noddy ou do Ruca no Mac, para ver se não vamos para a praia às 7h da manhã... à tarde, depois do banho e antes do jantar, vês mais um bocadinho, para que possamos arranjar-nos também. Um destes dias, logo nos primeiros de férias, o papá lembrou-se de te mostrar fotografias nossas em vez de desenhos animados. Viste-te em muitas e a nós também. Comentavam-nas em conjunto e achaste muito divertido. Entre muitas fotografias, apareceram as tiradas enquanto estava grávida de ti. O papá explicou-te então o motivo da mamã ter uma barriga tão grande. Disse-te que a mamã tinha uma barriga muito grande e lá dentro estava a Margarida que era muito, muito pequenina. Mas depois nasceu, saiu da barriga e agora está ao pé de nós. Ficaste muito calada. Só olhavas para a barriga e repetias vezes sem conta baguiga, mamã, maguida, baguiga. Quando me viste foste contar-me toda a história e, levantando-me a camisola, apontavas para a minha barriga e demoravas-te a olhar. Foi assim nesse dia e nos 5 ou 6 dias que se seguiram. A história impressionou-te e a barriga da mamã, grande, também. Agora já não falas tanto no assunto, mas às vezes ainda pedes para ver as fotos da baguiga da mamã.

1.º Dia de praia


Valeu por toda a “tralha” até ao tecto dentro da carrinha, por todas as horas a fazer malas e a desfazer, a arrumar e a limpar as casas, valeu pela viagem nocturna para que viesses a dormir, valeu por ficar mais um dia de férias em Lisboa para que pudéssemos chegar bem, sem stress e pressas. Adoraste voltar à praia, às ondas, ao mar, à areia, às conchas, aos meninos e meninas, ao balde e à pá, à piscina. Adoraste a sesta a meio de dia, só de fralda vestida e com a brisa do mar a entrar pela janela. Adoraste o cheiro a algas e as próprias que se viram aqui e a ali na praia. Quando, ao final da tarde neste primeiro dia, nos encaminhámos para a beira mar e te vimos sentar-te à beirinha da água, com as pernas esticadas a tocar em cada onda mais atrevida que te molhava os pés, sorrir e perderes o olhar no mar e no horizonte azul, valeu tudo. Vale tudo. Foi o ponto alto do dia, o mais ternurento dos quadros, a mais profunda gratidão por te ter. Amo-te muito meu bebé.

Tomata!

Início de férias deu-te para isto, podia ter-te dado para outra coisa, pior! Lol! Enquanto jantávamos (eu e o pai) só querias o “tomata”!!! Quer dizer, na verdade, todo o que existia no meu prato. Temperado e envolvido em salada. Nunca pensei que o quisesses, mas comias à garfada e repetias tomata, tomata! Desde que, para ver se nos deixavas almoçar descansados, te ofereci uma amêijoa completamente convencida de que não gostarias e tu, contrariamente, depois de acabares disseste prontamente mais!, já devia saber que gostas de tudo! Eheh.

Sociável-íssima!

Piscas os olhos (os dois ao mesmo tempo), fazes olhinhos, sorris e dizes adeus. É assim que chamas a atenção de quem te apetece, nos restaurantes, na praia ou a passear no teu carrinho, sempre que queres a sua atenção. Já quando se metem contigo, depende da empatia que sentes e do teu estado de espírito. Podes devolver o “olá”, dizeres um “cucu” para iniciares uma brincadeira ou pode dar-te para virares a cara, de queixo junto ao peito e os olhos muito para cima com ar amuado. Enfim, que continuas a ser muitíssimo sociável e simpática, é um facto!

Música e Dança

É simplesmente demais. Danças, balanças-te de um lado para o outro e muitas até têm direito a esquema. Já sabes umas quantas músicas. Não as cantas todas, mas quando te empenhas já cantas grande parte delas. Mas o que é mesmo giro de ver é o facto de já entoares. Afinal, estás a cantar e não apenas a falar! É demais. As preferias são a música do genérico dos desenhos animados do “Ruca”; “o meu chapéu tem três bicos” – esta com as mãos na cabeça, no ar, no peito, todo um esquema! – a do “atirei o pão ao gato e a música que cantamos na ginástica da estrelinha que brilha no céu. Quando cantas esta só dizes “têla bilha, bilha chéu” – que é quase tudo e abres e fechas a mãozinha como eu faço – é a estrelinha a bilhar...

Diminutivos

Não os dizes. Conta para isso não só o facto de nunca nos dirigirmos a ti em “bebelês”, como o facto de seres muito desenvencilhada e não seres preguiçosa. A verdade é que, não só na fala, se nota que não temes o esforço e empenhas-te em alcançar tudo a que te propões ou que te propomos. Se te referes a alguém – como os tios K. e Q. – pelo diminutivo, deve-se ao facto de nós também o fazermos. Fora estes exemplos, todas as palavras, ainda que as possas dizer saltando uma ou outra sílaba pois ainda não consegues dizê-las na perfeição – obviamente – são ditas por ti de forma completa e clara. A chucha é chucha e não chu, ou chuchu e o teu nome é Maguida e não Guida ou mi. Enfim, acho óptimo. Eu também sempre fui muito explicadinha em pequenina. : - )

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Palmada...

... mal dada. Fiquei para morrer. Só não desatei a chorar à tua frente e te peguei ao colo, por uma enorme força de vontade para “não estragar tudo”. Foi ainda antes de virmos de férias e, como infelizmente nem sempre conseguimos manter a calma, dei-te uma palmada no rabo, por cima da fralda. Na verdade, assim o achava. Deitaste as bolachas que tinhas na mão e que tinhas pedido à avó M. para te dar, ao chão. Deitaste uma, duas, três vezes. Avisei-te que não se deitava nada para o chão, menos ainda comida. Avisei-te três vezes. Voltaste “à carga” uma 4.ª vez. Nessa altura disse-te que, se atirasses uma vez mais para o chão, levavas uma palmada. Olhaste-me nos olhos, esticaste os braços e, sem tirares os olhos dos meus, atiraste as bolachas com toda a força para o chão. Após isto, viraste-me as costas e começaste a andar. Disse-te que levarias uma palmada e dei-te uma, por cima da fralda. No momento em que o faço, viraste e acerto-te na perna. Ficaste super ofendida, choraste prolongadamente e agarraste-te à perna. Enfim, fiquei para morrer. Felizmente que, quando acalmaste, pediste-me colo. Acedi de imediato, estava muito mais infeliz e “dorida” que tu...

As super birras

Vieram para ficar. Durante quanto tempo, não saberemos dizer, prever ou mesmo adivinhar. O facto é que sempre que acalmas mantemos a esperança que sejam menores a cada dia que passa. Até à data, nem por isso. Nos primeiros dias de férias foram de facto mais intensas ou, pelo menos, mais numerosas. Creio que se deveu a alguma habituação, das mudanças de rotina, do facto de deixares de estar com a avó M. e de passares dias inteiros connosco e, provavelmente, também ao sentires saudades suas. Os molares que começam a romper (e já se vêem bem na tua boca em cima) foram e são uma ajuda preciosa nas birras infindáveis. Todavia e, apesar de dos últimos quatro dias terem sido melhores, as birras começam de manhã e só terminam à noite, quando já dormes. Já li que é normal, aliás, normalíssimo. Estranho era se já não estivesses em pleno nesta (outra!) bela fase da evolução do bebé. Ao que parecem, costumam ser entre os 18 meses e os 3 anos de idade. Variam conforme o feitio, o tratamento das mesmas, enfim, varia obviamente de criança para criança. Tudo e qualquer contrariedade desencadeia uma birra. Mas daquelas em que choras (lágrimas de crocodilo), com ar ofendido, aos berros, que nos faz querer desaparecer do restaurante ou enfiar-nos num buraco em plena praia. Começam do nada ou com alguma coisa, seja ela má ou boa! É por isso totalmente imprevisível. Por vezes é logo de manhã, assim que acordas! As palmadas – já experimentámos – mas de pouco serve ou mesmo, de nada. Seja quando estás em plena birra ou quando tenhas feito uma asneira. Já percebemos que o ideal é mesmo ignorar. Deixar-te gritar até te cansares. Chega a ser cómica a velocidade com que sais de uma birra para um sorridente “cucu” ou uma gargalhada. Se ficarmos zangados, também resulta e tu percebes. Chegas a pedir colo, abraços e a chorar, em jeito de ofensa por estarmos tristes contigo. Em suma, percebes p-e-r-f-e-i-t-a-m-e-n-t-e o que fazes e o efeito que isso tem no ambiente que te rodeia e, em última instância e mais importante, em nós. Já chegámos mesmo ao ponto de te obrigar a pedir desculpa. Não quiseste. Mas quando me viste de cara virada, sem sequer olhar para ti, lá terás entendido o significado da palavra e repetiste-a umas três vezes. Peguei-te ao colo, disse que não podias voltar a fazer, mas que te desculpava. Beijinhos e abraços, ficamos prontos para outra! A próxima birra.

Fase não

Definitivamente. Desde finais de Junho que estás em autêntica e verdadeira fase do “não”. A resposta pronta na ponta da língua, imediata, sem pensares um milésimo de segundo é sempre e invariavelmente um redondo e assertivo “não”. Depois, dentro do contexto, do teu estado de espírito e da hora do dia, só temos de interpretar. Pode significar efectivamente um “não quero, não faço, não dou, não vou” ou pode ser apenas o início da frase, que se transforma, não num “sim”, mas numa repetição do que te perguntámos, levando a fazeres aquilo que te pedimos e contrariar a tua própria resposta. Algumas são também as vezes em que o teu “não” precede um birra. Quanto a estas, já lá vamos... Enfim, como disse um senhor já de alguma idade, sentado na mesa ao nosso lado à hora de almoço, perante um pontapé teu na mesa que deitou dois apetitosos sumos de meloa ao chão, acabadinhos de chegar: agora, paciência e cara alegre. Definitivamente dos melhores conselhos que recebemos nos últimos tempos... : - )

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

P’rós pombinhos


Um dia destes no jardim, quando comias a tua maçã e deixaste cair um bocadinho ao chão, a avó M. disse-te para não apanhares do chão, pois estava suja. Como não ficaste de imediato convencida, lembrou-se de dizer que a comidinha que caía ao chão era para os pombinhos comerem. Já te revelaste muito solidária e amiga dos animais. Conclusão, desde então que de vez em quando mandas um pouco da tua fruta ou bolacha ao chão. Perante o ar indignado da avó M. respondes: pós pombinhos! Pois claro!

Não se está mesmo a ver!

O papá punha a mesa para jantar contigo ao colo. Depois dos pratos, foi à cozinha buscar os talheres. Depois de os dispor sobre a mesa, voltava de novo à cozinha quando, depois de observares a mesa, lhe disseste: os napos? Claro que sim, não se está mesmo a ver?! Faltam os guardanapos. Que atenta bebé! : - )

Acordar

Já aqui descrevi como adormeces. Nas férias, costuma ser mais rápido, mais cedo e, muitas vezes, no carrinho num passeio depois do jantar. Já o teu “acordar” é igual ao de sempre: sorridente, bem disposto, a chamar por um de nós muito altooooo, algumas vezes a falar sobre a paia, o nonny, a papinha. São sempre momentos pelos quais aguardo com alguma ansiedade. Adoro o teu acordar.

Motivo de orgulho

A tua felicidade, o teu sorriso constante, a tua enorme alegria quando corres para os seus braços, a sua dedicação permanente e amor incondicional, fazem do teu papá o melhor pai que poderias ter. A este facto junta-se também o de ser o melhor marido, companheiro, amigo e pai dos meus filhos que eu tenho o privilégio de ter. O mês passado, o papá terminou, uma vez mais, exemplarmente, o LL.M. a que se propôs fazer. Não deixou de ser o pai e marido que é, nem mesmo a “jovem promessa” que já é na sua profissão. Durante um ano e com muito mais para fazer, estudar e exames vários, conseguiu continuar a ser um sucesso, pessoal, familiar e profissional. Aqui tens mais um motivo de orgulho. É o TEU papá.

A evolução continua

Do bacio, do qual continuas a fazer uso, passámos à passo seguinte: pedir para o usar. 4.ª feira antes de virmos de férias, acordaste da tua sesta e pediste à avó para fazer xixi. Que lindaaaaaaaaaaa! Desde que estamos no Algarve, que tens pedido também algumas vezes, até para fazer um cocó. Dessa vez, não cheguei a perceber se estavas a pedir o bacio ou simplesmente a dar “o alerta”, mas o facto é que fizeste no bacio que, como não podia deixar de ser nesta fase, veio também incluindo da infindável bagagem de férias. : - )

Mais bons momentos-2

No dia seguinte, foi a vez da “tia” R. nos convidar para um almoço em família (com a dela, entenda-se) na Lagoa de Albufeira. Adorei conhecer a família e tu estiveste encantada: primeiro com uma piscina muito diferente – um verdadeiro tanque “à antiga” com água pelo teu joelho. Mais tarde, com a descoberta de tudo o que havia plantado no quintal traseiro. Desde limões, a uvas, a lindas buganvílias, estas últimas talvez sejam as únicas cujo nome não fixaste. Porque será? Eheheheh. Fora as lindas flores, depois de uma visita guiada com a “tia” R. já sabias o que era o quê em cada cantinho ou pedaço de terra. Tardes fantásticas!


Mais bons momentos-1

O mês de Julho já soube a férias. Embora só tenham começado em Agosto, estivemos ocupados com óptimos programas todos os fins de semana, o que é sempre bom e, juntamente com o bom tempo, já sabe a férias : - ). Depois do fim-de-semana em Tomar, estivemos uma tarde fantástica na Marteleira, em casa dos “tios” e amigos S. e Z.E. Divertiste-te muito na piscina, mas o que te entusiasmou mesmo foi a companhia da F. e, sobretudo, da M., a mais nova. Emprestou-te os seus nenucos, o carrinho e a chucha deles, andou sempre à tua volta, conversou contigo e demonstrou uma infinita paciência contigo. Nomeadamente, quando na hora de pintar e fazer desenhos, só querias era mandar os lápis e as canetas ao chão. Estiveste sempre bem disposta e nós aproveitámos para pôr a conversa em dia e passar um óptimo bocado com os nossos amigos do coração.




Descoberta da famosa "sadinha"

Uma semana antes de virmos de férias o papá lembrou-se de te ensinar o jogo da sardinha. Hilariante! Não tanto o jogo, mas a tua reacção ao mesmo. Achaste simplesmente hilariante! Ris-te efusivamente sempre que o papá tira a mão com um sonoro “ah!”, mas o que mais te leva às gargalhadas, são os momentos de espera em que, de olhos postos nas mãos, aguardas que o papá levante a mão na direcção da tua para a “palmadinha”. Depois, quiseste que eu jogasse com o papá. Gostaste mais ainda destas versão de ver o jogo, em vez de o jogar. Demoramo-nos muito a jogar, uma vez que ficas tão divertida!

Além disso...

Além das brincadeiras que já são tão diferentes e tão mais complexas, além disso, adoras histórias e ouve-las com atenção até ao fim, assim como as músicas e os desenhos animados, os mados. Falas imenso, não há nada, mesmo nada, que não digas ou, pelo menos, repitas. Conversas connosco longamente, contas o teu dia, com quem estiveste e o que fizeste. Se te formos perguntando, ainda desenrolas mais e chegas a alguns pormenores. Constróis frases, muitas já bastante grandes. Falas com os teus bebés, bonecos e peluches, abres os livros e contas a história que já ouviste por nós. Às vezes entendemos perfeitamente toda a história que vais, de livro aberto no colo, contando para ti no sofá. Outras vezes há em que inventas muitas palavras ou, talvez, as digas de uma maneira muito tua, muito especial. Todas as pessoas reconhecem que estás muito desenvolvida para os teus 19 mesinhos. Eu? Bem, eu limito-me a dizer sempre o mesmo. Não tenho grande termo de comparação, mas não conheço nem conheci nenhum outro bebé com a mesma idade, que seja tão despachado, desenvolvido na fala, ao nível motor e físico, ao nível emocional e de pensamento, como és até agora. Mas para ser sincera, pouco me interessam grandes “especialidades”. Especial és desde sempre e sempre serás. Prefiro até que sejas sempre tão especial pela tua enorme e natural “normalidade”. Amo-te muito meu bebé.

Faz de conta

Adorei, adorei ouvir-te. Fez-me realizar como o tempo passa a voar e tu estás tão desenvolvida e inteligente. Chegadas a casa há umas semanas, deitaste-te ao meu lado no sofá, com a cabeça numa almofada. Olhaste para mim de olhos semi-cerrados e começaste a fingir que ressonavas, enquanto me dizias a rir, boa nôte! Já tens muitas destas brincadeiras do “faz de conta”, que são mesmo engraçadas. Estás linda bebé!

Um, dos, tês!



Em Tomar, nas manhãs e tardes de piscina, o que mais gostavas de ver eram os guergulhos que dávamos. Estavas sempre ansiosa e quando nos preparávamos para mergulhar à berinha da piscina, aguardávamos a tua contagem: um, dos, tês! Após os mergulhos ouvíamos-te: uau! Uau! : - )

Boa “nôte”!


Foi há cerca de mês e meio que começaste a desejar-nos boa nôte. Entre os beijinhos e os abraços do costume, assim que apagamos a luz dizes um sorridente boa nôte. É demais!

FDS em Tomar


Temos de agradecer aos “tios” S. e JPC o fantástico fim-de-semana em Tomar. Não só pelos bons momentos, descanso e óptima companhia, mas igualmente por ser um verdadeiro privilégio passar uns dias numa casa fantástica na serra com vista sobre a barragem de castelo de bode. Para ti, foi mais uma oportunidade de sair de Lisboa, de te divertires na companhia dos “tios” amigos, de dares muitos guergulhos na piscina, de respirares ar puro, passeares e de descobrires as pinhas e o quanto são diferentes e cheirosas. Quanto à vista, as fotos falam por si...






Contar até cinco

Já contas muito bem até cinco, basta quereres. Quando te esforças contas mesmo até dez. Até três é uma facilidade e contas em inúmeras ocasiões e brincadeiras. Há cerca de um mês atrás, fixaste bem a ordem dos números do 1 ao 5, já que moramos num 5.º andar e, sempre que vamos no elevador, aproveitamos para contar os andares que vão passando. Isto ajudou também a que reconheças o n.º 5 em qualquer lado. Boa filha!