quinta-feira, 31 de março de 2011

32 weeks pregnant

No wonder you're starting to feel huge: it's crowded in there! The growing pressure on your bladder may mean frequent trips to the loo, which can make a good night's sleep difficult. You may be gaining around 500g/ 1lb a week now and roughly half of that goes right to your baby. In fact, he'll gain a third to half of his birth weight during the next seven weeks, fattening up for survival outside the womb. Thanks to these fatty deposits, his skin is getting plumper and looking healthier.

domingo, 27 de março de 2011

Dia 14

Dia 14 de Fevereiro o papá chegou assim a casa, de mãos cheias, para as suas namoradas.

Ora para mim,












Ora para ti,













:-). O papá é assim, um espectáculo.

sábado, 26 de março de 2011

31 weeks pregnant

Don't panic if you feel your baby moving less frequently now. She's got less room to move in your uterus and can't do the backflips and somersaults you're both used to. As long as you can feel her squirming from time to time, she's fine. By this stage, most babies have turned head down into the "cephalic" position ready for birth. A few take a little longer and a few remain stubbornly upright in the "breech" position. If your baby is breech, there's still time for her to turn.

domingo, 20 de março de 2011

Your three year old, fourth month

Art attack - It's exciting to see your child's first drawing of a recognisable thing, often a very basic person. Your child will also start ascribing meaning to his art (sometimes it's what he intended to draw, sometimes he'll decide what it's about when he's finished). "That's you and me." Often, though, the picture isn't meant to be a picture of anything at all. You can encourage him by providing plenty of art materials and not trying to direct his work.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Dia do Pai

E haverá melhor dia do Pai (digo, do melhor Pai de sempre) do que um precedido do seu regresso depois de estarmos 6 dias sem o ver???!!! Não. :-)

quinta-feira, 17 de março de 2011

12.º

Corte de cabelo, pois claro. Não faço ideia qual será a média de idas ao cabeleireiro aos três anos de idade, mas a frequência diminuiu em relação ao primeiro e segundo anos de vida. Por um lado porque estou com muito menos tempo e mais desleixada para estes pormenores e depois porque já queres o cabelo comprido... ahahahah. Portas-te já sempre muito bem. Ficaste gira, gira, gira! Ou melhor, mais gira, mais gira, mais gira com franja para o lado mas todo escadeado e, ao mesmo tempo, comprido! Adoro. Continuamos a precisar do ganchinho filha, enquanto não pôes atrás da orelha (ainda não dá muito bem), ok?

O melhor desfecho de um dos “porquês” da noite


- Mamã, porque é que a mãe da Rapunzel está com o cabelo preto?
- Porque cantou para a flor e ficou nova outra vez, já não é velhinha.
- Porque é que está preto porque ela é nova?
- Porque o cabelo branco aparece-nos quando começamos a ficar mais velhinhos.
- Porquê?
- Porque o nosso corpo modifica-se sempre com o nosso crescimento, aumentamos, mudamos a cara e o cabelo também muda e quando somos velhos fica branco.
- E quando somos felizes o nosso cabelo é de que cor?
- Creio que é da mesma cor do que quando não somos, mas fica mais bonito.
Sorriste e eu também. :-)

A resposta da noite a um dos “porquês”


- Mamã, porque é que o Mickey aparece no filme da Rapunzel?
- Porque o senhor que inventou o Mickey criou uma empresa que é a mesma que hoje em dia faz muitos filmes, como o filme da Rapunzel.
- Porquê?
- Porque acaba por pertencer tudo a essa empresa que faz desenhos animados e filmes e o Mickey ficou como um desenho que aparece muito, mesmo que o filme não seja sobre o Mickey.
- Porquê?
- Olha não te sei dizer mais que isto. Porque foi assim que aconteceu e pronto!
- Ok mãe, foi assim que aconteceu... Pronto.
Tal devia ser o meu ar desesperado.

Mas e porque é que............................

Hoje foi a noite dos porquês. Definitivamente. Se é certo que todos os dias, sem excepção (e do período em que estás no Colégio nem imagino), os porquês são no mínimo três ou quatro, esta noite bateste o recorde. Porque é que não posso brincar primeiro e depois tomar banho? Porque é que a água não pode ficar fria? Porque é que vamos jantar? Porque é que a cadeira é verde? Porque é que a toalha não pode ser aquela molhada? Porque é que não posso comer uma goma? Porque é que tenho de jantar primeiro? Porque é que não posso pôr o champô todo nas bonecas? Porque é que o creme é pegajoso? Porque é que a Rapunzel está numa torre? Porque é que a mãe dela a levou? Porque é que o cabelo dela brilha? E porque é que é mágico? Porque é que temos de dormir? Porque é que a Lua apareceu de dia? Porque é que, porque é que, porque é que... Enfim, perdi a conta. Não que estivesse a contar... Foram tantos que, eu que costumo reter a maior parte porque acho graça, esqueci-me da maior parte...

Leonor pede por favor

O papá, com a melhor das intenções, assim que viu este livro achou que seria ideal. De facto. Eu diria o mesmo se o visse e mesmo se o folheasse sem ler efectivamente do princípio ao fim. Comprou logo três, todos do mesmo género e, como é hábito com os livros ou presentes, vamos-te dando ao longo do tempo… O que o papá não esperava era do final da história. Começou por te ler o “Leonor pede por favor”. Chegado ao final da história fartou-se de rir tal era, inacreditável, e nem foi capaz de improvisar! Não é que a Leonor, que durante a história demonstra não querer saber da regra de boa educação de pedir alguma coisa se faz favor, no final da história é levada por uma águia??!!!! Não passa a pedir, não aprende, não fica de castigo, não! Nunca chega a aprender e, por isso, é levada por uma águia e deixada ao abandono por esta. Depois ao que parece lá se ouve o pedido de ajuda da Leonor seguido de um “oor favor”, mas acaba. Assim!!! O que nós nos rimos. Claro está que o livro foi banido e está guardado e os outros dois, confirmámos, são do génereo. Assim, nada feito. Censura! :-) Lá porque devemos agir de acordo com regras de boa educação e civismo (dado que vivemos em sociedade), não me parece que dizer a uma criança de 3 anos que, não o fazendo, poderá estar quiçá a caminho da escola e ser recolhida por um cão que a leva para sempre longe dos seus seja pedagógico, de bom senso ou mesmo produtivo. E perguntas tu: de quem são estas histórias de final tão brilhante?! Phil Roxbee Cox (texto) e Jan McCafferty (ilustração). Pois é, os livros tinham tudo para ser bons, mas não são.

De rabo espetado

Tendo em conta os pontapés que se distinguem de algo parecido, mas não o mesmo (calculo que sejam os braços), e o rabo que empurras com frequência ao ponto de eu o ir empurrar "para dentro" creio que a tua posição deve ser exactamente esta Maria :-) E que bem que se está in uterus... digo eu...

30 weeks pregnant

Good news: at this point your baby's lungs and digestive tract are nearly mature, meaning she'll do much better in the event of premature birth. Researchers also believe your baby can actually see now, in utero, but no one knows exactly how much she can make out. She's also becoming more cramped in your uterus and less able to move so freely, although when she does move, it's very noticeable. 

"A minha mamã" - Eu :-)


Feito dia 27012011

Estilo de fim-de-semana...

 

Auto-convencimento

Dizes que assim que a Maria nascer lhe dás a tua chucha. Dizes que vais com a G. e com a R. à quinta dos animais e que pões a chucha numa árvore que é a “árvore das chuchas”, tu, o Jóta, o Francisco S. e a Maria (pelo que sei, os meninos que ainda usam chucha da tua sala acordaram que assim fariam na próxima visita à quinta). Dizes que a G. te ajudará a pôr a chucha na árvore. Dizes que a vais dar, se não for à árvore, aos animais bebés que estiverem na quinta. Por duas vezes já a puseste no lixo (mesmo no lixo lá em casa, felizmente com prévio aviso, o que deu tempo para pôr cobrir o lixo e depois ainda esterilizar a chucha). Ficamos sempre contentes com estas conversas, com esperança. Ficávamos mais felizes se fosse verdade… O facto é que continuas a adorar a chucha. À noite para dormir não prescindes dela. Se tens muito sono, pedes a chucha mesmo antes de ires para a cama. O que fazer?... :-(

Mãe ouve o que eu fiz


Avó M.: Conta à mãe o que fizeste hoje no colégio Margarida.
(Atenção filha, que não foi necessário a avó precisar mais detalhes)
Tu: Olha mamã (repleta de gestos com as mãos) eu pintei o lençol assim, assim e assim, olha, vês? Pintei o lençol muito, de cor-de-rosa.
Eu: Mas qual lençol??
Tu: O da sesta.
Eu: Ai filha…
Tu: Mãe, mãe olha e outra!
Eu: Outra asneira Margarida?!
Tu: Sim, outra. Também pintei a minha mão assim toda, toda! E em casa da avó pintei a mão outa vez e pus na cara da avó!!!
Eu: Só asneiras…
Tu: Sim…

Até na ardósia


Gostas mesmo de desenhar e pintar. Em sete dias de uma semana raramente passas algum sem colorir ou desenhar alguma coisa em casa. Já nem falo do Colégio em que sabemos que fazem diariamente trabalhos, desenhos e pinturas. Desde que começaste a saber pegar nos lápis e canetas que desenhar e/ou colorir são das tuas actividades preferidas. Eu como também adoro, entendo-te bem :-) Muitas são as tardes de chuva em que os três, sentados no sofá, pintamos 

Pelo Natal

Este Natal esqueci-me de aqui “deixar” os teus primeiros presentes para mim e para o papá. Aqueles que fizeste com as tuas mãos, com carinho, atenção e como só tu poderias fazer. O primeiro foi esta base para vela, que já faz parte da decoração da sala e que nos trouxeste pelo Natal. A que mais gostei, foi o bolo rei que fizeste em Janeiro, dado que acredito que te divertiste imenso. Cada um de vocês trouxe um pequeno bolo rei, que fizeram com a ajuda da R. e da G. Ao que soubemos na altura, para vocês é a máxima diversão, para os adultos que acompanham é uma autêntica canseira e trabalheira (e sujeira…). :-) Se adoras pintar, de cozinhar gostas igualmente tanto.

A arte de apertar botões


Creio que já consegues apertar botões há cerca de um mês com alguma facilidade. Dependendo da “casa” do botão e do quanto está ou não justo ao tecido, demoras mais ou menos tempo, mas lá vais, sem desistir ou perder a paciência (que é de facto uma enorme virtude das crianças – eu que sou pouco paciente, admiro cada vez mais isso em ti e desejo que perdure…). É um fartote porque aproveitas todo o botãozinho, camisa, camisola, pijama, teus ou nossos, para dizer: posso apertar eu este botão, posso mamã? Pois claro que sim! Porque não?

Saudade e Mimo


Já por diversas vezes, sobretudo à tarde quando te vou buscar ou à noite me dizes, assim, do nada:
Tu: Mamã?
Eu: Sim filha.
Tu: Gosto muito de ti.
Preciso explicar o que sinto? :-) :-) :-)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Ser mãe é...


Ter de dizer-te algo que, na verdade, não faria:
Margarida, de ora em diante, ou andas de gancho na cabeça a prender essa franja e a tirá-la dos olhos, ou vamos ao cabeleireiro e peço para te cortarem o cabelo curtinho, à rapaz. E não é que foi remédio santo... :-) Além de os ganchos agora nunca falharem, toda a gente à tua volta fica a saber o motivo de pedires que te ajeitem os ganchinhos... :-)

Como foi o teu dia?


Eu: Porque é que hoje não dormiste a sesta filha?
Tu: Porque não podia.
Eu: Porque é que não podias?
Tu: Poque tinha de tomar conta da Maria D.
Eu: Porquê, ela estava doente?
Tu: Não. Estava à minha espera no recreio.

(...)
Eu: E brincaste muito?
Tu: Sim, binquei.
Eu: Com a Madalena?
Tu: Sim. E a Carlota já não é nossa amiga.
Eu: Não? Porquê?
Tu: Porque ela é chata e má e come o ranho.
Eu: Que porcaria!!!
Tu: Pois e ela bateu-me.
Eu: Bateu-te?
Tu: Sim.
Eu: Mas tu, o que lhe fizeste?
Tu: Nós escupimos nela!
Eu: Vocês o quê??
Tu: Escupimos nela! Escupimos nela mamã!
Escupir!!! Ahahahahahah, novo verbo...

Eu: Margarida a mãe já te disse que se não fazes a sesta ficas rabugenta.
Tu: Mas eu não queria fazer...
Eu: Está bem, mas a mãe já te explicou como é importante que durmas um bocadinho.
Tu: Mas mãe, eu hoje não vou fazer birras, não vou não.
Eu: Óptimo...

O meu papá, ai o meu papá...


Na véspera de Carnaval fomos as duas ter com o pai – que trabalhou – para almoçarmos com ele. Fomos e viemos sem chuva, apesar de o sol não espreitar. Chegadas de volta a casa começou uma chuva torrencial. Daquele repentina, audível, forte, grossa, de nos cegar a visão para o outro lado da estrada. Peguei em ti ao colo e disse-te:
- Margarida, espreita. Já viste esta chuva? Tão forte, tão grossa! Do que nos livrámos.
Olhaste com ar curioso e disseste:
- Ai coitadinho do papá, como é que ele agora vem para casa?! Vai-se molhar todo!!!

Tu e o pai sentados no sofá a ver uns animados da Disney. A cena começa a ficar empolgada, creio que eram os 101 dálmatas que estavam a ser perseguidos pela terrível Cruela. Pões as mãos à frente dos olhos e dizes um pouco aflita: - Ai pai é melhor não vermos isto…

De manhã, quando o pai se está a vestir, saltas para cima da nossa cama e perguntas muito contente: pai, posso escolher a tua gravata? Posso?! E escolhes mesmo, pois claro. Antes de a pôr o pai faz-me sinal e espera a minha aprovação. Quando eu já saí, não sei se se limita a confiar, mas acho bem eheheh.

Das tuas


- Depois de uma sesta de 3 horas, ferradinha, na cadeira do carro bocejas e dizes: ai, dormi mal...
Ai foi??!!

- Depois de contrariada sais-te com um suspirado... ai que nervos!

Eu: Margarida, qualquer dia vamos pintar a barriga da mamã. Vais pensando no desenho que queres, nós depois pedimos e a menina pinta, boa?
Tu: Boa! Vou buscar as canetas!
Ahahahahahah!

A prof. A. dirigiu-se a mim depois da aula.
- Mãe muitos parabéns, já sei que vai ter uma Maria. Também sei que o António está já encomendado... Já me contou tudo (a Margarida).
Ahahahah, não desistes filha.

No duche depois da aula de natação.
Papá: Margarida olha para isto, molhaste-me todo!
Tu: Não pai, foi só em baixo nas calças e aqui, não foi todo!

Tão querida:
Eu: Margarida dá-me um beijinho grande, a mamã vai embora.
Tu: Estás tão cheirosa mamã!

A tecnologia nos nossos dias é avançada, mas não tanto...
- Olha pai fiz um desenho para ti, vês?
E encostaste o desenho ao telemóvel...

Ai achas...? :-)
Tu: Que cor é esta mamã?
Eu: É salmão.
Tu: Salmão.
Eu: Isso.
Tu: E esta é azul claro?
Eu: É... azul turquesa filha.
Tu: Tuquesa!
Eu: Boa. E esta é rosa pálido.
Tu: Pálido mãe? Isso não se diz, é feio dizer!

A ver os “101 Dálmatas”:
Tu: Mamã ela quer fazer um casaco de peles, não é?
Eu: Sim.
Tu: Mas os dálmatas têm que ter pele, senão ficam pretos, ficam uns labradores, não é mamã?

Tu (a cantar): Se o sol é amarelo estala os dedos…
Eu: Isso, estala como a mamã está a fazer.
Tu: Mamã, os meus dedos ainda não tocam nenhum som!

Tu: Mãe o que é aquilo, castanho?
Eu: Chama-se base, é para maquilhar.
Tu: Posso pô?
Eu: Não, base não podes pôr. Só quando fores mais crescida.
Tu: Porquê?
Eu: Porque a base não é apropriada para a pele que tu tens, ainda és pequenina, tens a pele muito fofinha, ficarias com borbulhas e manchas. Não pode ser.
Tu: Mas eu não tenho borbulhas nem manchas!
Eu: Eu sei que não tens, mas se pudesses a base poderias ficar e isso dava muita comichão e não te faria bem à pele. Percebes?
Tu: E quando eu for quexida já posso?
Eu: Sim, depois podes.
Tu: Quando tiver uma barriga gande como a tua, do Tony?!
Eu: Sim filha…
Tu: E maminhas gandes?
Eu: Ahahahah, sim…

O teu colégio

É para nós uma enorme felicidade saber o quanto gostas de ir para o colégio. É sinal de tudo de bom. Quando estiveste doente e tiveste de ficar em casa 4 dias, choravas de manhã quando te dizíamos que ainda não podias ir. Quando chegou a sábado e só sexta-feira tinhas ido, a birra esteve eminente quando te explicamos que, por mais que gostasses de ir, o colégio estava fechado nesse dia. É mesmo muito importante para nós e uma enorme tranquilidade saber o quanto gostas de lá andar. Muito agradecemos a quem te acompanha diariamente, pois sabemos bem que a eles devemos esse teu enorme gosto. 

terça-feira, 15 de março de 2011

Ser mãe é...

Sentir um nó no estômago, um repuxar nas entranhas, um sufoco na garganta e no coração quando durante três dias a febre parece insistir em ficar... Agora que já passou, o alívio é tal que é inexplicável.  

1.º Amor

São amores diferentes. Sim, é certo. Incomparáveis. Sim. Ainda assim, se eu falar em amor, nos meus amores, nos meus sentimentos mais profundos felizes e doces, foi o primeiro. O papá. O papá foi o meu primeiro amor. Dura até hoje. Estou certa que vai durar para lá desta vida. Durar nem sei se é termo suficiente, preciso. Dura, é certo, mas é mais intenso, mais forte, mais sólido, maior, superior. Às vezes parece que me ultrapassa, até assusta… Mas dizia… o papá é o meu primeiro amor. E quando ele não está é quase para mim indescritível. Desde que ele embarcou há uns dias que perguntas diariamente quando é que ele volta. Hoje, mas abriste os olhos, as tuas primeiras palavras foram “é hoje que o pai chega?!!”. O teu olhar ficou sombrio quando respondi que não, ainda não, mas que estava quase, não faltava nada. Fiz um ar de contentamento, quase de desprezo pela tua ansiedade, para ver se lhe davas menos importância, mas aqui entre nós, tive tanta vontade de fazer beicinho como tu. O meu coração ficou pequenino. Foram as saudades que o apertaram muito. Fiz por saltar da cama para me despachar, ou direi, para me distrair? Quando o pai não está sinto-me incompleta, insegura, ansiosa, mais triste, menos bem. Saudades, muitas. Falta-me o calor; a voz – geralmente calma; o recomeçar do dia quando ele entra em casa à noite; as mãos que tudo abarcam; o abraço e o beijo; o sorriso e a serenidade, o olhar terno. Talvez seja falta de hábito. Sim, separamo-nos pouco. Talvez seja saudável para ambos… Sim, também concordo. Mas que fazer? Prefiro-o pertinho de mim…

Maria

Na primeira gravidez senti-me muito menos insegura… Estranho? Talvez. Diz quem sabe que nem por isso, muito pelo contrário. Na primeira vez vivi a gravidez dia a dia, sem grandes ansiedades, sem pensar muito no dia seguinte, mas sempre no momento, nas sensações, na novidade, no acontecimento por si só, no bebé. Também não te tinha a ti Gui, por isso estava mais desocupada. Era um dia de cada vez, em jeito de descoberta diária de algo completamente novo e único. Único continua a ser. Sem dúvida. E ser a 2.ª barriga é também novo, diferente. Apenas quando iniciei a preparação para o parto às 25 semanas é que fui, daí em diante, descobrindo alguns receios, percebendo uma ou outra situação que pudesse não correr tão bem, ouvindo histórias e partilha de experiências. Ainda assim, não era nada real. O parto, o bebé, os cuidados, as angústias. Real eras tu, dentro da minha barriga; real era uma barriga que crescia semanalmente; real eram os teus pontapés; mais para o fim as noites mal dormidas. Contigo Maria, não é assim. A ansiedade é enorme. Ter-te nos braços é tão mais fantástico e maravilhoso do que ter-te na barriga!!! Parece-me incongruente, mas a verdade é que sinto um misto de serenidade e menos euforia de “segunda vez”, com receios de tudo o que – já tenho perfeita noção – pode não correr bem. E nem tenho motivos de preocupação! A tua mana correu tão bem em todos os aspectos! Não tem sido a subida de leite tão dolorosa, nem teria mesmo nada de menos bom a apontar. Nada. Dou por mim a (voltar a) relativizar mais cedo. O quê? Tudo. Tudo o que nos rodeia, o que nos poderia afectar, o que é na realidade sem importância. Desejo cada vez mais, a cada dia que passa ter-te nos braços Maria. Saber se poderei dar-me por sortuda por mais uma vez, por um bebé saudável, um parto “de sucesso”, uma capacidade de abarcar a tua entrada neste Mundo cruel. Descobrir como tu Margarida, reages à mana. Olhar para vocês e ver parecenças, juntar as vossas cabecinhas para fotos lindas das duas. Saber como é poder passear-te desde logo, na Primavera. Estar despachada desta (que não tarda ficará enorme) barriga e poder antes dar-te colinho bebé. Ver-te a ti tratar da mana enquanto a irmã mais velha :-). Mas aqui para nós… sinceramente…? Tenho pensado muito nesta ansiedade estranha e chego a uma conclusão: a barriga, o parto, a amamentação são desculpas. Sinto na verdade uma enorme pressão; sentimentos de culpa antecipados em relação à minha primogénita: dar-te uma irmã é bom. Será? Sim, sei que sim! Mas não te farei sofrer muito com o impacto de uma nova (não obstante tão pequenina) pessoa, que vai requerer tanto de nós e invadir o teu espaço (não só físico)?... Estou certa que amar a dois é amar mais. O coração não se divide, antes se multiplica. Sei bem que sim. Mas o que fazer? Assim me sinto…

SMS


Este Domingo o pai recebeu o seguinte sms:
Bom dia Papá. Ficarás contente em saber que quando a professora A. me perguntou de que clube eu era, eu respondi prontamente: spoting! :-)

O Jesus


Tu: Há folhas no chão mamã, ´tamos no Outono
Eu: Tens razão, ainda há folhas no chão, mas tem estado frio e chuva não é?
Tu: Sim.
Eu: Estamos no Inverno. E falta pouco para a Primavera.
Tu: Sabias que o Jesus vivia na Páscoa?
Eu: Vivia, tens a certeza?
Tu: Sim. Ele vivia na Páscoa. E havia uns que lhe queriam fazer mal.
Eu: Uns quê?
Tu: Uns senhores.
Eu: Ah… E porquê?
Tu: Poque achavam que Ele era feioso!

Os padrinhos

É daquelas coisas. Mesmo que haja alturas em que ficas mais tempos em os ver, passados os 5´iniciais das vergonhas (agora andas assim com toda a gente), ficas intima. Radiante, sempre. Quando te dizemos que vamos estar com eles. A madinha é uma adoração o padinho era sempre uma pirraça pegada. Sai, deixa-me, não é nada, não me chamo isso… por aí fora. Daquelas coisas em que eu achava que lá para os 6 anos começavas a ser mesmo fã: a palhaçada, as voltas trocadas. Mas enganei-me. Tal como muitas das coisas de que tenho ideia de serem capazes de (começar a) acontecer lá para os x anos, começam antes. No Carnaval fomos a casa dos padrinhos mostrar a sua afilhada Bela Adormecida. A excitação do costume, a madinha para aqui, a madinha para ali, e o que é que a madinha vai dizer e se eles vão gostar do meu fato… A meio da noite o padrinho começou com as brincadeiras habituais e tu, desta vez, ficaste fã incondicional. Rias, respondias, saltavas para cima dele. Assim, ficámos com adoração pela madinha e pelo padinho. Até aqui tudo óptimo. Tudo normal. O que eu e o pai não estávamos à espera, foi de ver-te, na hora de irmos embora, a argumentar e a fincar o pé para dormires lá em casa. Nada era obstáculo, nada te desagradava na hipótese, nada te metia medo ou fazia desistir. A única coisa que dizias era …e depois quando eu acordar e tomar o pequeno almoço com o padinho vens-me buscar, pois é mãe?! Era a única coisa que querias ter assegurada. De resto, nós podíamos ir para casa e tu ficavas ali, dormias com eles, feliz da vida. Fiquei com a sensação que a madrinha já dizia que sim, tal era a tua convicção. Mas a verdade é que todos sabíamos que era tudo muito bonito até à hora do xixi a meio da noite em que te visses sem nós. Ou talvez mesmo antes, se não conseguisses adormecer logo. Isso, juntamente com o facto de que o dia seguinte era feriado e os padrinhos têm mais é que aproveitar o merecido descanso, lá conseguimos convencer-te que combinaríamos um dia em que lá ficasses, mas não essa noite. E esta hein? :-)

Girly vs “Maria rapaz”


Adoro (também) isso em ti. Acho que até reforçou mais o facto de não sentir “falta” de ter um rapaz e desejar que este bebé fosse uma menina, mais uma. Tanto és uma autêntica "Maria Rapaz", como uma miúda, cheia de feminilidade, jeitos e preferências de menina. Chutas na bola com jeito e com força, enquanto exibes uma cabeça de cabelo comprido repleta de ganchos; gostas tanto de espadas como de vestidos com roda, ao ponto de, quando cresceres, quereres ser uma barbie mosqueteira; afirmas que o faísca mcqueen será o teu carro, mas de cor vermelha e não preto ou cinzento; as nódoas negras são um elemento constante das tuas pernas, tal como o rodopiar dos pulsos enquanto contas uma história… Adoro. Adoro mesmo esta versatilidade girly-maria rapaz.

Parece que vai dar tudo ao mesmo…


Tu: Mamã, um dia vou ser noiva para casar com o Jóta, ok? Ok mãe?
Eu: Ok, ok. Casarás com quem quiseres…
Tu: Mas só quando for quexida, pois é?!
Eu: Sim, preferencialmente. Sim.
Tu: E também vou poder comer pastilhas elásticas, beber café e vinho e coca-cola e andar de patins, não é mamã??!!
Eu: Ah sim, sim… até porque comer pastilhas e casar vai tudo dar ao mesmo… lol.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Resposta para tudo, tudinho!


Eu: Margarida o pai e a mãe compraram-te a espada que tu querias tanto, um fato de Carnaval de princesa e tantas outras coisas que foste pedindo. Agora andas de chucha, vamos ter de parar com os presentes. Meninas crescidas, de três anos, não podem andar de chucha. Os presentes vão acabar...
Olhaste-me com olhar zangado e disseste em tom desafiador:
Tu: Está bem! Mas qualquer dia vai ser Natal!!!

Consulta de hoje

E já estás de pernas para o ar (que é como quem diz, de cabeça para baixo)! Boa Maria, agora é manteres-te assim até ao dia D, sim?! :-)

29 weeks pregnant

Your baby's head is getting bigger and his brain is developing billions of neurons (important for later learning) at an amazing rate. His nutritional needs are growing too. To meet his body's demands, you'll need plenty of protein, vitamin C, folic acid and iron. His bones in particular are soaking up lots of calcium right now, so drink your milk (or if you don't like the taste, try calcium-enriched orange juice).

quinta-feira, 10 de março de 2011

As crianças e a sinceridade - parte II

Cheguei a casa, tirei as collants pretas e com uma festinha ternurenta na minha perna disseste: que fofinha, que godinha…

Obrigada querida. Estou certa de que, quando mesmo os mais próximos se limitarem a ser simpáticos, eu vou poder contar sempre com a tua honestidade :-). 

quarta-feira, 9 de março de 2011

De Parabéns

Sexta-feira de há quatro semanas a avó M. chegou ao colégio e estava de chocolatinho na mão. Estranhou. A G. correu e explicou: fizemos um acordo com os meninos que ainda gostam da chuchinha e, quem dormisse a sesta sem chucha, tinha direito a este doce. E tu tiveste. Dormiste. Demoraste um pouco a adormecer, claro está, mas dormiste. Assim. Do nada. Sem aviso prévio. Foi uma notícia óptima. Não pensámos mais no assunto porque à noite e no fim-de-semana voltaste a pedi-la para dormir. A verdade é que desde essa sexta-feira que fazes as sestas sem chucha. Em 9 dias apenas 2 ficaste deitada sem dormir. Sem choros ou birras, simplesmente não adormeceste. Os outros conseguiste sempre dormir. Sem stresses. Em casa a diferença é que deixaste de te lembrar dela. Encaras – eu creio – como um privilégio (ainda) dormires de chucha à noite e por isso, entendes que a chucha é mesmo só para essa hora. Se continuares assim, daqui a uns tempos já podemos tentar que a fada a leve de vez… :-)

Conversas de menina e pai


Tu: Eu estou aqui a pintar com a cor verde.
Papá: É muito gira essa cor, cá em casa deves gostar de verde!
Tu: Cá em casa gosto de cor de rosa, ok?
Papá: Ok… é justo.
Lol!

Ser mãe é...


Repentina, mas docemente, abrir os olhos e perceber-te ao meu lado. Ficar na dúvida se chegaste à nossa cama pé ante pé, ou se chamaste por nós por algum motivo. Voltar a fechar os olhos com a tua mãozinha quente na nossa bochecha. Depois, sem perceber bem se tinham passado uns segundos ou largos minutos, acordar com beijos teus. Muitos, doces, ternos, de coração. Não há melhor acordar…

segunda-feira, 7 de março de 2011

Barriga graaaaaaaande


Dizes que vais dar colinho à Maria, o leitinho, emprestar todos os teus brinquedos e que não a vais deixar pô-los na boca poque não pode ser, é pigoso! Dizes que lhe vais dar muitos miminhos, festinhas e beijinhos, ensinar as cores, os números e a falar e que ela vai dormir contigo. Até lhe prometes com frequência a tua amada chucha. À medida que a barriga aumenta o teu entusiasmo parecer aumentar em paralelo. Ainda bem. Ficamos muito felizes e esperamos que o entusiasmo uma pela outra, a amizade, o carinho, a dedicação e o amor cresçam com ela, com as duas. Já faltou mais Gui, olha-me para esta barriga!!!

sábado, 5 de março de 2011

sexta-feira, 4 de março de 2011

28 weeks pregnant

You may notice about now, that your baby moves around a lot more when you have a bath or shower. She's responding to the light and noise. Your breasts may begin to produce colostrum, the concentrated early milk, so don't be surprised if they leak a little.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Circo

Enfim… como dizer… não quero supor que – com idade para leres este blogue – és uma apaixonada pelo circo e lês as palavras da tua mãe a dizer… vá, menos bem. Não quero supor isso, isso seria mau. Por isso, estou aqui atrapalhada para te explicar como foi, o que sinto. Vamos “pôr” nos seguintes termos: tudo o que implique encurtar a liberdade de animais originalmente selvagens, privá-los de um habitat natural e saudável, encerrá-los e “ensiná-los” a ser amestrados…. Incomoda-me. Acredito que as crianças gostem e seja bom no sentido em que vêem os animais de perto… mas não gosto pronto. Não gosto mesmo nada. Jardim Zoológico e Circo (onde entrem animais) dispenso. Opinião da mamã à parte, fiz obviamente o sacrifício e, na véspera do teu terceiro aniversário fomos ao Circo. Eu até estava conformada, afinal quando eu era criança – e fora os palhaços – até gostava de ir. Acreditei que ia ser muito giro para ti. Na verdade, ficámos com a ideia de teres gostado, mas a desilusão para nós foi enorme. Arrependemo-nos de te ter dado algumas luzes do que irias encontrar, dado que o fizemos à semelhança daquilo que nos lembrávamos ser o Circo e… enganámos-te. Pobre, pobre! Não, paupérrimo. Encheram o espectáculo com uma senhora a cantar; alargaram o intervalo o mais possível e, depois da roubalheira dos bilhetes e de qualquer coisa que quiséssemos, ainda quiseram vender rifas e sortear dois cabazes tristíssimos de Natal; o mágico limitou-se a mudar os fatos que a assistente vestia de cor; os tigres levantavam as patas no ar e voltavam a sentar-se; os palhaços falavam ora em monstros (muito apropriado) ora contavam piadas políticas (e, já agora a nota, sem qualquer piada); os trapezistas fizeram o de sempre… Enfim. Que desilusão. O nosso único conforto foi, aparentemente, teres gostado. Acho que para o ano vamos todos ao Cirque du Soleil… 

As fadas

As fadas podem já não estar na berra quando escolhes o filme de animados que queres ver. Afinal, descobriste todo um Mundo Disney a pouco e pouco e agora, claro está, é difícil escolher entre tantos e tão bons. Mas as fadas continuam a fazer parte das nossas vidas. Elas existem, são reais, raramente se cruzam connosco, mas fazem de tudo para nos dar uma asinha, seja a tornar os nossos sonhos mais cor-de-rosa; a fazer-nos saltar no sofá de excitação quando falamos nelas ou a “safar” o pai e a mãe em algumas questões. Adoramo-vos fadas… :-)

Dobro


Amar dois é amar mais cada um. Não é dividir, e multiplicar. Não é encolher o coração para caberem dois, é ele alargar imenso e caberem os dois confortavelmente. É emanar ainda mais amor, a dobrar! É sorrir mais porque queremos/recebemos sorrisos a dobrar. Também é sofrer mais e preocupar-nos a duplicar. Mas é bom para os dois, é muito melhor. É ser mais mãe, é ser maior, é sentir mais profundamente. É um crescer de braços no abraçar, é um demorar mais nos beijos distribuídos. É querer ser ainda mais e melhor exemplo, afinal são 4 olhos a seguir-nos. É… é nisto que quero acreditar. O receio é muito e não quero faltar-te… já me tens há três anos… não quero faltar-te, estás quase a chegar…

Noites a saltar para a nossa cama

Parece que estamos melhor. Houve uma altura, há cerca de um mês, que era certinho… Todas as noites ias lá parar. Ou pelo teu pé, ou porque chamavas alguém que, ensonado, se levantava e nem pensava: pegar-te ao colo, voltar à cama, ferrar outra vez. E voilá! Levavas sempre a melhor. Não que incomodes muito – ou melhor, sempre, porque cheguei a acordar com uns pontapés teus (embora não intencionais, claro) – mas a verdade é que não é vantajoso para nenhum de nós os 4. Agora parece ser menos frequente ou, pelo menos, quando acontece é já manhã…