sábado, 19 de julho de 2008

Turrinhas

Inacreditável!!! Pelo menos para mim… Nunca me tinha lembrado disto das “turrinhas”, sinceramente achei que mais lá para a frente talvez achasses graça. Contudo, a avó M. hoje, contigo ao colo, começou “uma turrinha à avó! Outra turrinha!” Enquanto encostava com um ligeiro toque a sua testa à tua. Não é que à terceira vez, tu já sabias o que tinhas de fazer?? A avó dizia “uma turrinha à avó” e tu, inclinasvas-te para a frente de maneira a que a tua testa batesse na dela! Será que é mesmo brincadeira de quase 7 meses? Continuo convencida que não é normal entender a dinâmica da coisa tão cedo! Não sei… Bem, seja como for foi um fartote e, tanto eu, como o pai, como a avó M. ficámos orgulhosos de ti, ehehe! A avó até dizia “que inteligente que é a minha neta!” : - )

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Férias

Vamos já amanhã e estamos completamente desejosos de te ver na praia!!!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Reflexo

Não consigo reproduzir (por palavras) o teu ar de espanto e curiosidade quando hoje descobriste que a porta do forno também reflectia a tua cara. Foi hilariante. Primeiro parecias incrédula. Depois começaste a aproximar a cabeça e a perceber que, apesar de não ser um dos “sítios” (espelhos) a que estás habituada, também aqui te vias. Abriste um grande sorriso. Estavas na espreguiçadeira entretida a olhar para a mamã, enquanto lavava o teu pratinho da sopa. Aproximei-te mais ainda e pus-me ao teu lado. Quando viste também a minha cara reflectida, ainda achaste mais piada. Foi mesmo engraçado.

Colinho

Ainda não tinha acontecido. Porém, no espaço de uma semana, esticaste os bracinhos a “pedir colinho” pela primeira vez: uma vez à mamã, outra vez ao papá.

À mãe foi no fds, em Leiria. Acordaste num quarto que não é o teu, assustaste-te e choraste muito. Corremos os dois. O pai chegou primeiro, pegou-te. Continuaste a chorar, até porque estavas enervada. Seria de esperar que demorasses ainda um bocadinho a acalmar. Chegou a mãe e, quando me viste, esticaste os braços e inclinaste o corpo na minha direcção. Peguei-te, abracei-te, começaste a acalmar.

Ao pai foi ontem e, até calhou bem… Porquê? Porque foi um miminho extra ao pai, que esteve doente e ficou todo contente. Estavas a brincar, sentada no chão no meio da bonecada. Caíste para a frente. Então o pai pegou-te para te endireitar. Quando te sentou de novo, começaste a choramingar e a olhar para ele. Não percebemos de imediato. Continuaste e esticaste os bracinhos na sua direcção. O pai pegou-te e calaste-te, encostando a tua carinha à dele, toda “mimocas”.

Enfim, palavras para quê...

O que será que se segue?

Ontem reparámos. Não só já agarras um objecto em cada mão como, pela primeira vez, percebeste que podes bater com um no outro. Será que é desta que se seguem as palminhas????!!!!!!! :- )

Viajar com o pé de fora até Leiria


Calma! De fora… do “ovo”! LOL. Fds em Leiria. Adoraste como, aliás, já vem sendo hábito sempre que se vai passear. Basta ir ao jardim, quanto mais a uma festa no jardim, depois de uma hora e meia de “rabinho tremido”, relembrar a tua amiga A. e os papás L. e N.! Para lá era só uma perna, por cima do cinto (quando devem estar as duas por baixo). Por mais que o pai te enfiasse a perna de novo no “ovo”, saltava num instante para fora outra vez.

Para Lisboa aumentaste o nível de conforto para dormir: em vez de uma perna de fora já eram as duas. Um must! Obrigada aos nossos queridos amigos e aos pais… Gostámos mesmo do fds, da festa, das fotos, enfim, de estar com vocês. :- )

Cresces…

Rodas os pulsos a maior parte do dia, enquanto brincas, estás atenta a alguma coisa ou estás no nosso colo, fazes lembrar as sevilhanas. Dás às pernas freneticamente sempre que estás deitada ou sentada na espreguiçadeira. Esticas os braços e pões-te em posição para gatinhar. Palras imenso. Sopras e cospes muito. Achas imensa graça a que se metam contigo. Dás gargalhadas com frequência e já bem sonoras. Estás sempre bem disposta. Quando tens sono pegas numa mecha de cabelo e rodas ou puxas. Entendes todos os “joguinhos” que fazemos contigo. A interacção é total.

Continuas linda – cada vez mais. O teu cabelo cresce a uma velocidade vertiginosa. Ainda não tens nenhum dentinho a aparecer. Estás mais rechonchuda outra vez, não obstante mais comprida (óbvio!!!).

Enfim, cresces a cada dia que passa. Ficas mais menina. Ficas mais nossa. Ficas mais perto de nós. Amamos-te mais a cada segundo.

A chupeta é minha amiga

Para acalmar e adormecer é um espectáculo, mas também serve para entreter quando é o que está mais à mão de semear.

Tiras e pões e rodas e voltas a pôr e puxas até se ouvir o som de “rolha a saltar”. No fim… ris-te.

Noite tranquila

Depois de quase 2 semanas, finalmente, dormiste (como já era aliás costume “no antigamente”!) das 00h00 às 8h00 (sem acordar). Foi do dia 11 para o dia 12. Depois, mamaste e voltaste a dormir até às 11h00. Escusado será dizer que nós também… :- )

A caminhar para o gatinhar


No chão, de barriga para baixo, levantas o rabiosque, pões as canelas direitinhas no chão, alinhas as pernas paralelas uma à outra, esticas os bracinhos. Ficas, assim, de gatas. Depois, atiras-te para a frente ou, pura e simplesmente, fazes o movimento de “para a frente e para trás” furiosamente!!! Claro, sempre a acompanhada de grande sorriso. Nós, sempre que vamos a tempo, incentivamos-te, mas ainda não se pode dizer que “gatinhaste”, no verdadeiro sentido da palavra. Eheh.

Sessão de gargalhadas

Foi dia 8. Começou com a mamã a fazer-te umas cócegas e ao dar-te um beijo no pescocinho. Pelo meio, afastava-me e chegava-me a ti dizendo qualquer coisa, a sorrir e de forma rápida. Para o fim, bastava chegar-me ao pé de ti e abrir os olhos com ar de gozo. Estiveste sempre em pé, amparada pelo pai, e ris-te às gargalhadinhas durante talvez quinze minutos. Se eu parasse, metias-te comigo, a rir. Ah, quem parou foi a mamã, que achou que para quase meia noite estavas demasiado excitada para dormir!!!

Nada nos dá mais prazer, acredita.

Rotina

Acordas por volta das 8h00. Mamas (maminha).

Dormes mais um pouco, regra geral até às 10h00/11h00.

Entreténs-te a brincar.

Entre as 13h/13h30 comes a sopa (em não mais que 10´).

Aguentas 1h ou 1h30 e fazes novamente um soninho…

Daí a 1h a 2h30 (varia muito) acordas.

Brincas mais um bocado.

Lanchas a papa (não mais que 15´).

Umas 2h mais tarde, é a vez do iogurte e da fruta.

Em seguida vem o banho (o pai gosta sempre de ser ele a dar se já estiver em casa).

Acompanhas a mamã e o papá ao jantar e, depois, bebes o teu biberão de leite.

Dormes entre as 23h00 e as 00h00.

Acordas entre as 5h/6h para um de nós se levantar e te pôr a chucha ou dar um miminho e… ficas-te até às 8h00, mais ou menos.

“Tossinha”

Desde há talvez uma semana para cá que tens uma nova brincadeira. Tanto dá para brincares sozinha, como quando a mamã também alinha! J Começas a fingir que tosses. Ou melhor, tossir até tosses. Contudo, finges que é tosse verdadeira, mas não é! As primeiras vezes ainda pensei para mim “tão pequenina… deve ser mesmo tosse”. Mas não! Começas a tossir e, quando olhamos para ti, ris-te. Por vezes a mamã imita-te e andamos nisto muito divertidas, ora tu ora eu! Espertalhona!

Muito Coordenada!!!

Pegas na chupeta com uma das mãos, geralmente, com a mão direita. Esteja a chupeta ao teu lado ou na nossa mão. Depois, leva-la à boca, de forma concentrada e muito direitinha e… Acertas! Agora a excepção já é falhares. Boa!!!

Chuva de sopa

Não é que cuspas a comer a sopa ou a papa. Na verdade em regra comes lindamente, pelo que isso nunca se verificou. O que acontece é… Ultimamente lembras-te de “falar” enquanto comes. Repara, sobretudo enquanto comes. Quando a colher vai na direcção certa, abres a boca e, uma vez com a colher lá dentro “blá blá blá, prrrr…”. Conclusão: vai dar ao mesmo!!!

Com a prima I.

Foram as primeiras horas sem a presença da mãe e/ou pai e/ou avó M. por perto. Ficaste com a prima I. no passado dia 7, à tarde.

Correu tão bem que a prima só disse que “foi pena ter sido por pouco tempo”.

Acho que já és como qualquer criança (mais velha): quando os pais não estão por perto, nunca dás razão de queixa! Óptimo! Assim, dá para repetir.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Bela noitada…

À semelhança de como ontem comeste (bem só o iogurte e o leitinho, claro), deste-nos uma bela noitada!!! A “cóliquinha” que se repete há já uns dias (devido ao leite de transição que já vais tomando), o narizinho seco… Até aqui tudo bem. O pior foi que, passado tudo isto e, quase, quase a dormir, abriste o olho e estiveste assim 1h30… No total duas horas, pelo menos, entre as 4h30 e 6h30 da manhã…

Só esperamos que hoje seja melhor!!!!!!!!

A brincar

A brincar na sala, sentada no tapete de actividades que está mesmo ao lado do sofá, onde eu estou de olho em ti, já aguentas bastante tempo. Agarras nos bonecos, tentas pôr tudo à boca, lá cais para o lado de vez em quando e aproveitas para ficar de barriga para baixo a circular

O mais engraçado, é que no meio da brincadeira e com alguma regularidade, viras a cabecinha, ainda meia a tremelicar, até ficares totalmente virada para mim. Depois de te certificares que estou perto e, depois de eu te sorrir, sorris também e voltas à brincadeira.

É muito muito giro ver a tua preocupação.

Preferências

Estás melhor deitada de barriga para baixo do que de barriga para cima; estás melhor sentada do que deitada; estás melhor em pé do que sentada. Conclusão: “de preferência em pé mamã e papá!”

Enguia

Foi o último nome (novo) que o pai te chamou. Realmente é exactamente o que nos ocorre quando estamos a mudar-te a fralda, a vestir-te, a pôr-te o creme. Melhor, a tentar tudo isto. Até no banho, agarras-te ao rebordo da banheira e tentas elevar-te e virar-te e rodar e sei lá mais o quê.

Para o torto…

Ontem tanto a sopa como a papa deram para o torto. Comeste mal. Fizeste fitas, cuspiste, deixaste parte no prato. Ainda por cima tinhas plateia e distracção, provida pelo tio H.G.

Anda a mãe a dizer que tu comes muito bem e vêm visitas cá a casa e tu fazes a desfeita!

Estranhamente, o iogurte foi bem melhor do que é costume.

Não que me possa basear no dia de hoje, mas começo mesmo a achar que não tens preferência pelo que é doce – o que, na verdade, seria óptimo.

Pormenores

Nos pormenores é que está a graça. Etiquetas, atilhos, botões, um fecho, a orelha ou o nariz (mínimo!) de um boneco. É a estas pequenas coisas que dedicas mais tempo e atenção. Muito concentrada, com os olhos bem abertos, abres as mãos e com dois dedinhos tentas agarrar. Já o consegues a maior parte das vezes!

Falta o quase

Estás deitada de barriga para baixo. Espetas o rabiosque para cima. Encolhes as pernas. Pões os joelhos para dentro. Esticas os braços (mas ao invés de ficarem direitos, em ângulo recto com o tronco, esticas para a frente). Depois disto tudo, consideras-te “pronta” e arrastas-te, para a frente, para trás ou para os lados (em movimentos circulares). É conforme o objectivo do momento (boneco à frente, barulho atrás…).

Só não lhe chamo gatinhar porque não esticas os braços como é requisito e, por isso, as costas não ficam direitas “cá em cima”.

Falta o quase…

Gemidos de ansiedade

É só veres um prato de sopa, ou um prato (qualquer!) a ser preparado para ti. Começas a soltar uns gritinhos e gemidos de ansiedade, enquanto abanas e esticas os pés e as mãos sem parar! Depois, se demorar muito, zangas-te!!!

Foi mais ou menos isto...

Mamã: Não te esqueças que ela tem que arrotar.

Papá: Ouviste filha, depois de limpar a boca é o arroto. Arrotamos os dois. Tu dás um o pai dá outro.

(Silêncio)

Papá: Olha um macacão! “Ganda” macacão que tens aí! Oh filha se não paras quieta a gente não consegue tirar isso… Vá, vá... Olha, já saiu um bocadinho!!! Vês? Olha. Mais um bocado… Eheheheheh! Já saiu todo!!! Eheheheh. – (grande festa) Já temos os macacões todos!!!

(Silêncio)

Bom, agora vamos lá arrotar, vá lá. Daqueles grandes.

(Deixei de os ouvir. Quando voltei ao pé deles…)

Papá: Gui dá um beijinho ao pai. Oh mimocas, um beijinho.

Tu: encostas a boca à cara do pai e baba-lo bem.

Papá: Ah um beijinho! Tão bom…

E é assim a relação entre pai e filha. Até certa idade é quase o mesmo que ter um rapaz…não achas filha? J

domingo, 6 de julho de 2008

Amo-te

Já te disse hoje que te amo? Se me esqueci, aqui fica: amo-te. MMMMMMMMUUUUUUUUUIIIIIIIIIIIIITTTTTTTTTTTTOOOOOOOOOOO!

Evoluções


Ainda não bates palmas, muito embora adores ver-nos fazê-lo. Contudo, temos avanço na matéria: já vais abrindo as mãos quando pegamos nas tuas mãos para bater palminhas!

Já pegas na chucha e com relativa facilidade a pões na boca. Em regra acertas. Só costuma falhar o sentido: fica virada para baixo, o que não te incomoda minimamente.

Traços muito teus

Quando comes ou bebes algo que te dá mesmo prazer, saboreias. Quando estás com fome ou com sono e bebes leitinho, água ou chá, fechas a mãozinha, ficando bem redondinha e os olhos, enquanto se ouve o teu engolir e respirar alternado. Não sei bem porquê, mas dá uma autêntica sensação de paz e calma, de que não nos saímos mal ao cuidar de ti.

A propósito de “menina ou menino” (vê o post abaixo)

“A audição nas meninas é muito apurada e podem acalmar-se com palavras reconfortantes com mais facilidade do que os rapazes

Se ouvir outro bebé chorar, uma menina chora durante mais tempo do que um menino

As meninas usam a voz para chamar a atenção da mãe mais cedo e mais vezes do que os meninos

As meninas localizam a origem de um som sem dificuldade

As meninas reagem aos estímulos visuais com entusiasmo

As meninas interessam-se por coisas pouco usuais

As meninas preferem o rosto humano a qualquer outra coisa

Mais tarde, durante a vida, este traço revela-se na leitura intuitiva da expressão facial sem olhar às diferenças culturais”

in Guia completo para cuidar de bebés e crianças, de Miriam Stoppard

Gymboree


Primeira vez. Adoraste. Foi o papá que te acompanhou. Hoje foi a aula experimental, mas acho que vamos mesmo inscrever-te para ires todas as semanas. Gostaste muito. Há muitas cores, sons e “emoções” diferentes. Gostaste especialmente de brincar com as bolas no chão, chutar as bolas de futebol, das bolinhas de sabão, das canções e claro está, eras a que gritava mais alto e pulava mais. :- ) :-)

sábado, 5 de julho de 2008

Gracinha

Encolhes as bochechas para dentro, apertas a boca para assim se manterem, olhas para nós e estás com boca de passarinho (parece um biquinho). Rimo-nos e tu também, pois então.

Acalmas-te

Ao olhares para a rua, à janela ou na varanda,

Ao chuchares (na chucha, na mama, no biberão)

Ao falarmos com calma e baixinho ao teu ouvido

Ao deitarmos-te no nosso colo, com a nossa cara encostada à tua

Ouvires-nos conversar, mesmo que não seja directamente para ti

“Ginetes”


Fazes várias vezes. Ou melhor, dá-te para os “ginetes” em diversas situações. Quando te sentamos (ou tentamos!) e tu não queres, esticas as pernas, empinas os pés, esticas os braços ao longo do corpo, juntas o queixo ao peito e fazes um som de zangada, qualquer coisa como “rrrrhhhhmmmm!”. Se for grave (leia-se, quando insistimos) até chegas a vias de choro.

Quando vês a mamã a preparar a papa ou a sopa e achas que estou a demorar muito, lá vai disto. E na espreguiçadeira…Bem!

Nem quero pensar para e como evoluirão estas tuas demonstrações de desagrado.

P´ra não cair mamã

Quando estás no chão, sentada no meio de almofadas e de bonecos, tens uma “saída” muito engraçada: se te desequilibras (o que é frequente) abres os dois braços para os lados, tipo Cristo-Rei e depois, não querendo tocar com eles ou com as mãos no chão, tentas equilibrar-te dando aos bracinhos para cima e para baixo. Quando adquires de novo estabilidade, olhas para mim e sorris. Como quem diz: “é só p’ra não cair mamã" :-)

Palavras

Só até à data, este blogue tem cerca de 14.465 palavras e, no entanto, há tantas coisas que gostava que um dia soubesses e que nunca terei tempo, cabeça ou maneira de as escrever…

B-a-b-i



Eu ouvi!!! Ninguém me contou. Estava lá, aliás, ali, mesmo ao teu lado. Caso contrário não acreditaria. Desde muito pequenina que a mãe te repete vezes sem conta a palavra baby, com uma entoação própria que te diverte muito. Além disso, sempre que a TV está ligada no babytvchanel, lá vais ouvindo mais vezes.

Ontem, dia 3 de Julho, depois de ouvires a palavra na televisão, repetiste tal e qual! Eu sei que tão cedo não repetes a proeza… Mas não consegui evitar ficar aí uns 3 minutos de boca aberta e olhos esbugalhados a olhar para ti! Boa!!!!!!

Anti-pedagógico???

Já tinha ouvido a última gracinha há uns tempos. Vicissitudes da violência das novas gerações: agora já não se ensina a música “atirei o pau ao gato (…) e o gato não morreu” nos infantários e escolas. Diz que “é anti-pedagógico”.

A novidade é que, para não se perder essa pérola da música infantil, ensina-se, mas uma versão adaptada “atirei o carapau ao gato (terá que ser dito de forma mais rápida) e o gato não comeu”, não sofrendo o resto da letra qualquer alteração.

Fartei-me de rir quando ia hoje no carro e diziam na rádio, a propósito exactamente disto: “Discordo que a antiga música seja anti-pedagógica. Digo mais, anti-pedagógica é esta nova letra. Se uma pessoa diz aos filhos que nem os gatos comem os carapaus, não vai haver quem os faça (aos filhos, entenda-se) comer peixe!!!”

Ora aqui está um excelente ponto de vista… :-)

O 1.º jantar…

…dos teus pais, desde que nasceste. Foi ontem. Ou seja, seis meses e 13 dias depois de nasceres. Foi o nosso primeiro jantar a dois, no Amo-te Chiado. Em jeito de recordação do quanto te amo e eu a ti J Portámo-nos bem, na medida em que só liguei uma vez à avó (depois de jantar). “Menos bem”…o facto de passarmos muito tempo a falar em ti. Inevitável minha cara Margarida.

Tu ficaste em casa da avó M., comeste lá a papa, a avó deu-te o banho e fartaste-te de chapinhar (para não deixares de molhar também essa casa-de-banho), mamaste o biberão, estiveste sempre bem disposta, quase não choraste para dormir, muitos mimos do tio K., pouco colo da avó M. (roubado pelo tio K), cavalinho-cavalinho na perna do tio K., bater nas teclas do PC do tio K., muito contente com o Lago (=cão), enfim, muito melhor que os pais!!!

1.ª Queda

Caíste pela primeira vez… Não foi a andar, não foi da cama ou do sofá, não foi do nosso colo. Foi muito mais à frente. Conseguiste estar na espreguiçadeira e, tal deve ter sido o balanço, lançaste-te para a frente. Estava mesmo pertinho, mas já te levantei do chão. Choraste…………….. Acalmaste com colinho e aguinha, por esta ordem. Foi mesmo só um susto, para mim e para ti. Apesar do estado de nervos em que fiquei, consegui perceber quase de imediato que não te tinhas magoado. De qualquer modo, quando já estavas calma, analisei-te o queixinho, a carinha, os pulsos, os joelhos, uma vez que caíste para a frente, pressionando ligeiramente em várias zonas e nunca te queixaste.

Depois disto e no meu colo sorriste largamente. Foi então a minha vez de chorar… Já passou (diz lá à mamã…).

Certeira

Ontem tinhas a chucha na boca, chegaste a mão à dita, pegaste com jeitinho e tiraste-a. Depois, com muito jeito outra vez, enfiaste-a de novo na boca. Direitinha e sem erros de cálculo. Certeira!

Speedy Gonzalez

Já ninguém te apanha e ainda nem gatinhas! Ante-ontem deixei-te no tapete de actividades a meio da sala, quando voltei (nem 5 minutos depois) estavas junto à porta do corredor!!! Como é que lá foste parar? E tão depressa???

No muda-fraldas é uma aventura, mas para quem muda a fralda! Enquanto tentamos esse acto que já é quase instintivo (tal é o número de fraldas diário), tu pensas “nãh, isso de me mudares a fralda quase de olhos fechados, a falar ao telemóvel, com pressa, ou a precisares de me vestir para eu não ter frio não tem graça. Se eu me contorcer, esticar, olhar para trás e arquear muito as costas, se calhar tens de te esforçar mais, eheh.” Efectivamente, é muitíssimo mais trabalhoso e requer toda a atenção e empenho. Do género: muda da primeira fralda de todas…

Marcas de Nascença

Quando nasceste, tinhas uma manchinha avermelhada na narina esquerda, por dentro. No final das costas uma manchinha escura, chamada mongólica, própria de peles morenas. Não sei precisar quando, mas ambas já desapareceram. Sei que primeiro foi a do nariz, depois a das costas. É só isto. É só para saberes.

Efeitos nefastos do gosto pela chupeta

Nada que já não soubéssemos há muito. Parece que o motivo pelo qual acordas umas 4 vezes por noite é a falta de chucha pois, quando vamos ver-te, em regra voltar a pôr-te a chucha na boca resulta rápida e eficazmente… Por outro lado, muitas vezes vou espreitar-te e, além de teres a cara para um lado e a chucha estar na outra ponta da cama, dormes profundamente…

Eyes Wide Open

Li num livro da Miriam Stoppard que os bebés quando nascem é normal que não abram logo os olhos. É algo físico, facilmente explicável. A tendência é que durante uns dias os abram muito pouco. Contigo foi totalmente diferente. Quando a tia C. te pôs em cima da minha barriga mal acabaste de nascer, abriste imenso os olhos. Nessa noite, abriste uma vez (que me lembre). No dia seguinte, com 8h de vida, estavas de olhos mesmo muito abertos! Já com ar de curiosa… Demais!!!

Menina ou Menino?

A maior parte das mães de “primeira vez” com quem falei diz não ter tido preferência ou ter preferido um rapaz. A maior parte dos pais de “primeira vez” preferiram um rapaz. Cá em casa, fugimos os dois à regra. O pai, nunca teve preferência. A mãe…como não podia deixar de ser, sempre teve: sempre quis uma menina.

Sorrisos e beijos babados ao pai, ganchos e fitas para o cabelo, maior desenvolvimento e maturidade (em relação aos rapazes), vestidos e todo o tipo de toilettes, gracinhas que só as meninas sabem e têm a capacidade de fazer… e tantas, tantas outras. O que não entendo é como é que não preferem todos uma menina!!! Eheh.

Diferente = Diversão

Hoje a avó M. contou-me entusiasmada que, após lavar umas pecinhas de roupa, se lembrou de te pôr dentro do alguidar (já sem água). E que bela ideia teve!!! Adoraste. Estiveste bastante tempo entretida. A ver se da próxima a máquina fotográfica capta o momento!

Gostava que...

Um dia gostasses de escrever, como a mãe gosta

Fosses tão inteligente quanto o pai

Gostasses de ler, como a mãe gosta

Gostasses de pintar e pintasses tão bem quanto a avó Margarida pintava

Continuasses sempre a gostar de beijos

Fosses meiguinha como o pai

Fosses lutadora e reivindicativa como a mãe

Fosses calma como o pai

Gostasses de dançar e cantar

Continuasses e ser muito simpática

Não seguisses direito nem advocacia

Não mentisses nunca

Fosses alta como o pai (não obrigatoriamente tão alta)

Continuasses morena, saindo ao pai

Fosses frontal como a mãe

Não fosses tão emotiva como a mãe

Fosses generosa e íntegra como o pai

Fosses sociável como a mãe

Tivesses muitos hobbies (todos saudáveis)

Fosses criança durante muito tempo (a maior parte da vida já não nos deixam ser)

Fosses responsável como o pai e a mãe são

Se não fores nada disto, tem como única certeza de que te amaremos muito e o mesmo (ou até mais, por nos surpreenderes!)

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Bailarina?

Não sei a quem sairias… Provavelmente apenas a ti mesma, muito embora possas depois ter umas dicas da tia C.

Pegamos-te por baixo dos teus bracinhos, ficas em pé, inclinamo-nos (o pai bem mais que eu) e ficas com os pés no chão. Depois andamos e tu, de sorriso de orelha a orelha, pões-te também a andar, em pontas!!! Pareces uma autêntica bailarina!

Pa-pá!

Agora simmmm! E quem ouviu fui eu, por isso não há cá enganos ou ilusões :-)

Hoje à tarde, estavas sentada ao meu colo, ou melhor, de pé, aos pulos, quando do nada disseste: pa-pá.

Não foi babá, papapap, papa, bába, bababa, foi mesmo, papá! Inadvertidamente ou não, o papá pode agora babar à vontade. Aliás, mais ainda, se é que isso é possível…

E venham os alguidares para as gracinhas que se seguem!

Brincar sentada


Agora é assim que gostas de brincar. Sentada. Quando cais para o lado ou para trás mostras logo grande desagrado.

Haja feitio bem bem vincadinho (o que dava para um “quem sai aos seus não é de genebra, parte IV", embora não seja de todo necessário. Toda a gente sabe a quem é que sais nisso).

É verdade. Já te aguentas muito tempo sentadinha e, rodeada de bonecos, ficas muito tempo assim. Agarras e pões na boca, bates com eles no chão ou nas almofadas à tua volta. É muito giro de ver.

A vida são dois dias…

Entre muitas e muitas coisas que te direi para que tenhas as capacidades necessárias para seres feliz e vingares (no bom sentido!) na vida, esta é uma das mais verdadeiras. E olha que não é preciso ter 29 anos para chegar a essa conclusão. Já me deparei com essa realidade há bem mais tempo.

A vida são dois dias. Só vale a pena se aproveitares cada segundo. Sinceramente. Desde que nasceste, ainda noto mais isso. Não que não te aproveite ao máximo! Sugo cada segundo contigo como se fosse o último. Nada me deixa mais feliz. Quando estou cansada ou irritada ou quando tenho de sair de ao pé de ti por algum motivo, depressa me vejo em ânsias para que acordes, sorrias ou eu volte para junto de ti.

Lembrei-me porque estive a dar volta às tuas fotos mais “antigas”. Vi todas as pastas, ou seja, todos os meses até aos seis. Comecei em Junho e acabei em Dezembro. Achei-te tão tão pequenina… Cada dia que passa noto que te adoro mais. Quando me deito, tenho a sensação que o amor não pode ser maior. Quando acordo, te levanto do berço e sorris, o amor aumenta. Será possível? Não rebento? Eheh. Por outro lado, gostava que, todos os dias, apenas uma hora por dia, voltasses a ter um mês, dois, três, quatro e cinco, pois já sinto que estás muito crescida.

Que direi aos teus seis anos? E 15?

Maternal?

Sou muitas vezes agressiva, rude e rabugenta. Discuto muito com as pessoas (muitas vezes com razões para tal, outras nem por isso). Será que sou/serei suficientemente carinhosa e maternal???

1.ºs Biberões

Segunda-Feira passada bebeste, pela primeira vez, um biberão inteiro de leite (meu). Foi de manhã. Deixámos tudo a jeito na noite anterior e voilá! Foram 150ml (apenas) para ver como corria e bebeste tudo num instante. E foi a mamã a dar!!! Depois completaste com maminha.

Nesse mesmo dia à noite – e uma vez que já não tenho quase leite congelado meu dentro da validade – o pai deu-te 210ml (dose máxima) de leite de transição. Ainda correu melhor, eheh. Assim tirámos as teimas: já não és anti-biberão: água, chá e leite (meu ou artificial), já marcha tudo de biberão

Será que a sessão de cinema dos pais à noite se avizinha??!!

Soninhos a regularizar?

Depois do último fds, será que é desta que voltas a dormir bem? De Domingo para Segunda-Feira já foi bem diferente, felizmente: embora tenhas acordado às 5h da manhã, o pai foi ao teu quartinho, deu-te a beber chá, demoraste um bocado mas acabaste por adormecer. Acordaste às 9h20 para mamar. Depois, ao meu lado na cama, começaste na converseta. Deixei-te estar. Quando começaste a choramingar e a esfregar os olhinhos, levei-te para o teu quarto, deitei-te no berço e, sem chorares, adormeceste num instante. Eram 10h30. Acordaste de novo às 12h20, radiante.

Desde então que o ritual tem sido mais ou menos este. Não entendemos é a razão de acordares às 5h da manhã para, 10’ depois, te pores a dormir… É algo completamente novo e sem “razão” aparente. As primeiras duas noites pensámos que fosse calor, agora já está mais fresco… Não sei. Por via das dúvidas acabou-se o chazinho a essa hora. Se quiseres, bebes água ou limitas-te a voltar a dormir.

Bom, isto se o pai resistir. É que eu nunca lá posso ir a essa hora: gritas até te dar maminha e fome está mais que provado que não é, por isso, nada feito. Maminha já só de manhã e à noite, sendo que, estamos a ver se alteramos isso com calma para uma vez por dia e depois nenhuma.

Vamos ver como corre: as noites e o desmame.

Dorme bem.

Porque é que lhe chamam espreguiçadeira?

Tem obviamente uma razão (e é mesmo óbvia!) de ser. Contudo, à tua, não devíamos chamar-lhe espreguiçadeira. Cada vez que te sentamos lá, encostamos-te as costas atrás, pomos o cinto e, a primeira coisa que fazes é chegar-te toda para a frente, dobrada sobre ti própria. Quanto muito é o teu banco, nem sequer podemos dizer, a tua cadeira!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Fase mãe

Gostaria de começar por dizer que este título foi “roubado” de um outro famoso e eloquente blogue :-) mas, efectivamente, não há outro possível!

Além de estares completamente mimada comigo, hoje não restou qualquer dúvida. Ultimamente é do género de quereres estar sempre ao meu colo, quereres adormecer ao colinho entre beicinho e solucinhos de autêntico e puro mimo, fazeres birrinhas e ficares a ver se eu me zango, enfim… Com mais ninguém repetes as proezas!

Agora à noite o pai foi tentar adormecer-te no teu quarto. Passei por lá para te dar um beijo de boa noite e estraguei tudo. Em pé, ao colo do pai, a espreitares pela porta a ver se me vias e, claro, a gritares! Depois apareci e esticaste os braços para eu te pegar. Quando te peguei, pus a tua nova, fiel e inseparável amiga chucha para dormir e começaste com a ronronisse do costume e adormeceste…

Para boa entendedora

Já percebes perfeitamenteeeee o meu ar 31! Por outras palavras: quando decides gritar como se não houvesse amanhã, para manifestar o teu desagrado por eu te ter sentado na espreguiçadeira e te deparas comigo, de olhar muito sério a olhar para ti, paras. Depois, olhas-me com beicinho e, voltas à carga!!! Eventualmente eu acabo por “ganhar” ou tu, por começares a choramingar…

Os meus óculos de sol!



Não gostas muito quando te pomos os óculos de sol. Ficas incomodada. Não choras, não ris. Limitas-te a ficar muito séria. Quando o sol aparece de frente, parece que ficas mais animada por teres os óculos postos, uma vez que a luminosidade não te incomoda tanto. Todavia, continuas séria, muito concentrada…

Não devem ser “mau de todo” já que no outro dia, a caminho de casa depois do passeio com a C.T. e a M., adormeceste, de óculos de sol e chucha na boca.

Lindo lindo é quando te puxo os óculos e deixo só veres os meus olhinhos assim pelo cantinho! Ficas giríssima, com ar de gozo e a rir. Achas mesmo piada! Demais (para variar eheh).