terça-feira, 28 de junho de 2011

5 week old

This week, you may find that your baby discovers her hands and feet. As strange as it sounds, she's just beginning to realise they're part of her body. You can add to her fun by playing "This Little Piggy" with her, or giving her wrist and sock rattles to wear. Also, don't be surprised to hear more gurgles, coos and grunts as your baby gradually learns to express herself with sounds beyond crying. Soon you will have your six-week postnatal check. This is a good time to ask any questions about your body's healing and recovery, so you may like to think through your questions in advance.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

As manas - parecenças & diferenças

Margarida: nasceste às 39 semanas e 5 dias (e uma hora), com 3230kg e medias 48cm. Nasceste com uma cabeleira farta! O cabelo preto, cheio de pontas muito fashion. Os teus olhos eram de um preto azeitona, desde as primeiras horas em que os abriste. Muito bochechuda, de cara arredondada. A cor da tua pele era (e é cada vez mais) de fazer inveja, a puchar claramente o lado do papá, de um tom bronzeado, quais banhos de sol dentro da barrigada da mamã. No teu primeiro banho em casa surpreendeste-nos: ao contrário da maioria dos recém-nascidos, adoraste. Não emitiste um chorinho que fosse. Sempre calma, visivelmente relaxada e muito serena. O banho sempre te acalmou. Quando adormecias ferravas à séria. Quando acabavas de mamar entravas num estado completamente zen a que até chamávamos de “moca do leite” na brincadeira. Era de facto o que parecia. Cólicas: contamos pelos dedos o número de episódios de cólicas que nos recordamos ter tido (felizmente). “Frases-chave”: Olhem para mim! Aqui estou eu! Eu faço, eu sou, agora eu!!!
Maria: nasceste às 39 semanas e 5 dias, com 3435kg e medias 48,5cm. Nasceste igualmente com muito cabelo, mas ainda assim um pouco menos, muito penteadinho, de risco ao lado (mas igualmente com umas patilhas). Os teus olhos abriram-se e vimos um azul escuro, misturado com um cinzento escuro, lindos – os chamados olhos de leite (que se mantém até agora). Muito bochechuda, de cara mais oval. A cor da tua pele é a evidência principal no que toca a diferenças da mana. A puxar claramente ao lado da mamã, a tua pele é clara. O teu primeiro banho em casa foi como geralmente descrevem: não gostaste muito, choraste e fizemo-lo com rapidez para não te enervares. Desde então, o gosto pela banhoca aumentou. Agora assim que te sentes dentro de água ficas calma e caladinha. Não é sempre, mas a maior parte das vezes, o banho não te deixa ko como fazia com a mana. Também a dormir se nota que tens o sono mais leve. Sobretudo na primeira hora de sono à noite, para te irmos ver ao berço temos de o fazer pé ante pé. O mais engraçado é que, sobretudo durante o dia, se o barulho significar pessoas aconversar à tua volta ou a mana mais velha aos saltos, gritos e na brincadeira, é música para os teus ouvidos. Dormes e dormes e dormes!?!? Para mamar és um espectáculo, tal como era a mana. Mamar avidamente, embora nem sempre se observe a famosa “moca do leite”, vai acontecendo. Cólicas: de ir às lágrimas. Não me refiro só a ti que, quando são mais intensas, chegas a gritar durante bons bocados de tempo. Eu, de te ver com dores, fico de coração partido. Completamente. A ideia que dá é que vão sendo de menor duração e com menos frequência. Seja como for, é notório que tens cólicas desde os primeiros dias de vida. Dado que já fizeste um mês, estamos esperançosos que agora sejam sempre a diminuir. “Sensações-chave”: Vou dormir, não se preocupem. Deixem-me aqui quietinha, finjam que eu não estou cá. Grita à vontade mana, diverte-me e é música para os meus ouvidos... Apenas com um mês é prematuro (muitíssimo) avaliar. Contudo, apesar da mana mais velha sempre ter sido muito meiga, adorar beijos, festas e abracinhos, tu pareces ser mais carente. Carente de colinho e aconchego. Pareces-nos igualmente mais calminha, menos interessada nas luzes da ribalta (feitio ou síndrome de 2.º filho??)gira!
﷽﷽﷽ha esta kitty! ue ela te tinha oferecido e disseste:
Certo é: tão diferentes, tão parecidas. Tão nossas. Tão tesouros.

Já disse que tu Gui nasceste em pleno Inverno e tu Maria na Primavera que mais parecia profundo Verão?

sábado, 25 de junho de 2011

Intróito: as manas – parecenças & diferenças

As comparações são inevitáveis, certo. Mas também sei o quanto podem ser desnecessárias e cruéis. Prometo-vos, aqui, que tentarei sempre que, aquando das comparações, farei o possível e o impossível para que sejam apenas factos, para que não enalteçam uma ou diminuam outra, para que seja apenas tema de memórias e conversa. O objectivo será sempre unir-vos nas vossas parecenças e/ou diferenças e nunca fazer-vos sentir superiores ou inferiores. E, se por alguma acaso ouvirem o contrário (seja cá em casa ou não) façam o favor de se insurgir a tempo e com garra, sem medos! Eu serei a primeira a dar-vos razão. Combinado? Boa! 

Outras estrelinhas brilhantes


E a XXL que atende o telefone quase às onze da noite e ainda pede desculpa por não ter atendido à primeira??!!!
E a prima que com muitíssimo pouco tempo livre, em que podia descansar, dormir, sair, passou cá a minha primeira noite em casa depois de vir do hospital, “queimando” a sua noite e dia de folga, porque não queria que a minha subida de leite fosse como foi a primeira??!!! (E graças a ela de facto foi um espectáculo! Já para não falar do acompanhamento e preocupação constantes comigo e com vocês as duas)
E a avó M. que podia estar a trabalhar (e tanto que ela precisa de dinheirinho), mas desde que nasceu a sua primeira neta se recusou a que esta fosse para um infantário antes dos 3 anos, ficando com ela??!!! E agora o mesmo sucederá contigo Maria! (E isto é o mínimo dos mínimos que eu posso dizer da avó M.)
E o papá, que depois de um dia de trabalho exaustivo, noites mal dormidas e paciência de santo (quase sempre) para as tuas birras Margarida – próprias desta tua idade e desta nova fase – ainda assim se levanta a meio da noite para mudar fraldas a tia Maria, pôr a arrotar e andar contigo ao colinho quando sofres com cólicas??!!! (Claro está que este é um pequeníssimo aspecto do que é o vosso papá)
Certo é que há muitas mais estrelinhas por aí, mas desde que vocês nasceram (repetindo-se agora os primeiros tempos mais complicados do que é ter um recém-nascido em casa) lembro-me assim destas 4. Se não fossem elas... eu não estaria nem seria quem sou... Obrigada estelinhas da minha vida. Nunca vos poderei agradecer o suficiente. A verdade é essa.

Coisas tuas

Em casa da avó M. a mesa da cozinha é o teu local favorito. O teu quarto está repleto de brinquedos, mas esta é a prova de que esses não são tudo. Aliás, creio que havendo abundância, deixam mesmo de ter importância. Sentada à mesa da cozinha tens a televisão que pode entreter-te, regra geral comes (seja almoço ou jantar, seja o lanche ou apenas fruta – muita, muita fruta), mas sobretudo, na mesa da avó é-te permitido desenhar e pintar. Não, não é no papel, é na própria mesa! Esta tríade de possibilidades torna-a o teu lugar favorito naquela casa. O material da mesa deixa que seja muitíssimo simples limpá-la das tuas obras de arte. Um dia que mudemos de casa, talvez apostemos numa assim para a nossa cozinha eheh. 

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Boleia

Aproveitando a consulta da bebé, também te medimos, pesámos e auscultámos. Também estás óptima. Com 3 anos e meio, o teu perímetro cefálico equivale ao comprimento da tua irmã mais nova!!! Os teus percentis:
Peso: 16,5kg – percentil 75
Estatura: 1m – percentil 75

Perímetro cefálico: 51cm – na verdade, as medições acabam aos 3 anos, de acordo com o boletim de saúde infantil. Caso ignorássemos os 6 meses a mais, estarias no percentil 95. 

1.ª Consulta

Domingo passado, com 26 dias, tiveste a tua primeira consulta Maria. Com a mesma médica e no mesmo Hospital que a mana. Estás óptima, felizmente. “Passaste” com distinção todos os testes :-).  Nós? Felizes, contentes, aliviados. Os teus percentis:
Peso: 4.080Kg – percentil 50
Estatura: 51cm – percentil um pouco abaixo do 50
Perímetro cefálico: 37cm – percentil 50

Uma autêntica modelo :-). Como a mana Gui.

1 Metro

E não é que já tens um metro de altura Margarida?! Ena, que quexida!!! Sais mesmo à tua mãe! Lolololol!

Há que pôr em dia

Aos sábados e domingos, seja com a prof.ª de inglês, seja com a de natação (na verdade é também com mais alguém conhecido se tiveres a oportunidade), tens necessidade de as por ao corrente das últimas. Enfim, talvez por não as veres durante uma semana, tenhas a sensação que as deves informar dos últimos acontecimentos na tua vida ou da tua agenda. O mais cómico é que a vontade é tal, que normalmente antecedem o próprio “olá”. Assim que as vês despejas! Algumas: - A minha mana chama-se Maria! – Sabes quem está à minha espera no café quando a aula acabar? Não sabes, é o meu avô! – Hoje tenho a festa do Lourenço. – A minha mãe comprou-me estas sandálias cô-de-rosa, são novas!...

Vou contar-te uma história

É frequente esta tua frase, seguida inevitavelmente de uma história. Seja de livro aberto para acompanhar, ou não. Seja totalmente inventada, ou baseada em histórias que vês e preferes. Seja completamente entendida por nós, seja num misto de inglês com uma outra linguagem muito tua (que na nossa ignorância linguística nos parece assemelhar-se a russo). Esta foi há uns dias. Vou contar-te uma história. Era uma vez uma rainha e uma princesa muito bonitas. Elas picaram-se numa roca e... morreram. E agora vou cantar uma música devagarinho. Foi das mais curtas que ouvimos. Creio eu...

O meu papá, ai o meu papá…

Tu: Mãe, mãe, olha o beijo que eu dou ao meu príncipe!
(Inspiras fundo e colas a tua boca à cara do papá durante longo tempo).
Eu: Então e eu quem sou? Gostava de ter direito a um beijinho assim.
Tu: Tu és a rainha.
Eu: Ai que bom. E posso receber um beijinho desses?
Tu: Mas mãe, tu és a rainha má!

Snif...

Adoro...

...como dizes o gelado está a reter, quando falas acelerada. E como dizes estou a soprar mãe, estou a ver se a sopa aquece, antes de pensares um bocadinho. :-)

Converseta

Na véspera de fazeres um mês conversaste com a mana. Já tínhamos ouvido creio que duas vezes os teus primeiros sons. Contudo, apenas durante uns escassos segundos e sempre depois de mudar a fralda, deitada, aliviada e feliz. Ontem, fomos acordar a mana grande da sesta. Deitámos-te ao seu lado. Depois dela acordar, ficaram as duas a olhar-se. Então começaste na “conversa”. A mana Maragrida achou muita graça. Tu continuaste. Tão pequenina! Foi lindo.

Flores


Ser mãe tem destas coisas. E eu adoro flores. E recebê-las :-).
Recebi quando nasceste Maria, demorei foi a postar.

Será?

Eu tenho dificuldade em ver parecenças em vocês, no que respeita a mim própria. Ao pai nem tanto, mas se são ou não parecidas comigo, tenho algumas. Se olhar para fotos minhas e vossas, é mais fácil. Olhos, boca, expressões, é mais simples. É nítido que tu Maria tens a pele da mãe. Que tu Margarida, foste mais sortuda e “ganhaste” o constante bronze do pai. Fora isso, dificilmente “chego lá”. As pessoas, como é natural, olham-vos e opinam. Tu Margarida, sempre tiveste mais opiniões que eras o lado do pai. A Maria, tem tido a mãe como referência até agora. Mas a verdade é que, em ambas, a mistura é sempre uma opinião geral. Ontem esteve de visita uma amiga de infância. Daquelas que conheço desde que tinha ano e meio. Além dela ter discordado da maioria das pessoas e dito que via o papá em ti Maria, disse-me que a mana mais velha era a minha cara chapada... quando tinha a mesma idade. A pela pode ser mais escura, o cabelo também, mas que se recordava claramente de eu ser tal e qual. Olhando para as fotos, chego à mesma conclusão. :-) Será?

Fazes um mês

Fazes um mês Maria e o incrível acontece: o amor cresce, cresce, cresce. De dia para dia, de momento para momento. A capacidade de querer, gostar, abraçar, beijar, sentir-te, olhar-te interminavelmente, amar. Cresce. É incrível. É inexplicável. Acho sempre que não vai mais além. Mas vai, muito mais. Parabéns meu amor. És uma estrelinha linda e brilhante. Muito brilhante.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Correste

Correste. À séria, super acelerada, com passadas muito largas, com um sorriso completamente rasgado e uns gritinhos pelo meio, por quase não conseguires conter a excitação dentro do peito. Correste em direcção aos seus braços e pulaste para o seu colo. Desde que nasceste só me lembro de correres assim para mim – ao final do dia, quando as saudades apertavam muito depois de um dia de colégio ou com a avó - e para o pai quando ele voltou de uma viagem de 8 dias. Também saltaste com igual excitação para o colo da avó M. quando terminaram as férias de 15 dias connosco e a voltaste a ver. E agora, com o avô. Nunca pensei, confesso. Não te assolou a vergonha inicial (agora comum quando não vês alguém há algum tempo – e se passou tempo). Não o ignoraste. Não lhe viraste a cara ou prestaste pouca atenção. Correste. Correste feliz, verdadeiramente feliz por vê-lo. Como é que ele consegue voltar a partir depois disto? Eu sei que não conseguiria.

Quer-se troca de mimos


Apesar de a Maria ainda não sabe dar beijos ou fazer festas, a mana mais velha decidiu que não era por isso que não receberia desta miminhos, não foi? Assim, quando vais dar um beijo à mana, pegas na sua mãozinha pequena e fazes uma festa com ela na tua cara. Que boa ideia Margarida!

Nem sempre é fácil explicar


Tu: Mas porque é que o avô F. vai para casa da avó M.?
Eu: Olha... bom, quando ele cá vem é lá que fica. Também é dele.
Tu: Mas mãe, poqué que o avô não tem uma casa dele?
Eu: Ter até tem, mas não é cá. Vive longe.
Tu: Também é em Leiria?
Eu: Não, é ainda mais long...
Tu: Ai, toda a gente mora em Leiria!
Eu: Ahahahah.
Tu: Porque é que ele não vive cá?
Eu: Terás de perguntar-lhe a ele...

A minha mana


Manoca ou Mariazinha. São estes os dois termos queridos que arranjaste para a Maria. Adorei. Apesar da partilha a que és forçada desde o dia 24, queres dar mimos, festas e colinho. Orgulhas-te de ter uma mana. Contaste a toda a gente com quem estiveste na primeira semana, sempre de sorriso rasgado. Disseste aos amigos que ela era linda e que se porta sempre bem. No colégio, quando te fui buscar a primeira vez levando a mana também, chamaste auxiliares e amiguinhos para mostrares a Maria e dizias inchada: esta é a minha mana!

Como foi o teu dia?


Tu: Hoje fizemos manjericos mamã!
Eu: Que giro! E que bem que dizes manjericos. Mostras-me?
Tu: Sim!!! Vês? Este fui eu!
Eu: Está tãooooooooo giro!
Tu: E aquele senhor faz as pataninhas!
Eu: Faz o quê?
Tu: As pataninhas?
Eu: Hummm. Qual senhor?
Tu: Olha, este! (Apontaste um desenho grande afixado na parede)
Eu: Ah, as sardinhas!
Tu: Sim, para nós comermos!

A mana num nenuco


Ofereceram-te um Nenuco com uma fralda descartável, um biberão e uma chucha. No mesmo dia, assim que chegámos a casa, sentaste-te no sofá, pegaste na almofada de amamentação e puseste-a no teu colo, deitaste o nenuco por cima e encostaste a sua cara ao teu peito. Agora vamos mamar. Com cuidado, devagarinho, para não te engasgares. É só pedir-te que sabes dizer e imitar a mamã, tal e qual! Eheheh.

Apanhada

A dar mimos. Uma semana depois da mana nascer, um dia à tarde, não te vi na sala, nem te ouvi no quarto. Procurei na cozinha também. Depois fui ao nosso quarto e estavas ao lado do berço, a fazer festinhas à Maria. :-)

Ave Maria


No último mês e meio só cantas praticamente uma música. Bom, na verdade, uma pequena parte de uma música. Como não a (re)conhecemos, vou aqui reproduzir o que pareces dizer...
Ave Maria! Dominusssss, estuuuuuu. Graça à nós, Aveeeee.
... ... ... 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A minha mana

Enquanto vestíamos a Maria, a mana mais velha cantarolava:
- Não chores Maria, eu estou aqui, sou a tua mana, sou tua amiga, não chores, não precisas de ter medo...

Não há melhor música para os nossos ouvidos :-). 

Conquistas grandiosas


Entraste na sala a correr!
- Olha mãe, mãe, mãe!!! Olha! Consegui pôr a bandelete sozinha!

Imaginação

Tens a imaginação fértil Margarida, não fosses tu uma criança de 3 anos e meio :-). Eu diria até que muitíssimo fértil. Deixo aqui o testemunho nomeadamente no que respeita à invenção de nomes/palavras. Quando queres dar um nome a um boneco ou a uma personagem de uma história que inventas, não te contentas com nomes conhecidos. É verdade que muitas vezes usas os nomes dos teus amiguinhos do Colégio, mas a maior tendência é de facto a invenção total! Palavras sem qualquer nexo ou que mal conseguimos pronunciar (excepo tu, claro) e que, muitas vezes, não te esqueces! O que é incrível. Às vezes as “invenções férteis” dão nisto:
Eu: Como se chama essa boneca?
Tu: Bosta.
Eu: Ahahah. Sabes o que é bosta?
Tu: É o nome da boneca.
Eu: Pois, também é isso.

Eu: Como se chamava o menino?
Tu: ***chota?
Eu: O quê???
Tu: ***chota!
Eu fartei-me de rir.
Tu: Estás a rir de quê mamã?

terça-feira, 21 de junho de 2011

A minha mana

E não é que reconheces a voz da mana Margarida desde o primeiro dia??!! Sim, sim, desde o primeiro! Basta a mana grande falar ao pé de ti que, ou acalmas de imediato ou rodas a cabecinha para associares a voz à sua presença. Choraste sempre nos primeiros dias em que era presico limpar-te o umbigo. A mana falava contigo e tu calavas-te. Choraste nos primeiros banhos e com a mana a cantar para ti acalmaste. Choras por vezes na mudança da fralda se sentes frio e a voz da mana faz com que te esqueças e fiques muito atenta a ouvi-la. É nítido para nós que de facto, os bebés reconhecem os sons que mais ouvem quando estão dentro da barriga das mães. E que som Maria!!!

Banho assistido, mimos e partilha


O primeiro banho da Maria foi depois das dez da noite. Dado que era o primeiro banho em casa, quisemos calma e sossego para ver como ela reagia. A mana “grande” já dormia. Creio que foi no terceiro banho que já solicitámos assistência :-). A mana ficou muito inchada e disse logo que queria ajudar. Lavas-lhe os pezinhos, as pernas, as costas e o rabinho e tentas sempre ajudar em mais qualquer coisa. És meiga e terna. Nota-se especial preocupação quando a bebé chora. Tanto durante o banho como fora dele. Vais imediatamente para ao pé dela, fazes festas ou abanas a espreguiçadeira e não te cansas de ir repetindo frases como pronto, já passou; a mamã já vem dar leitinho; pronto, não chores; pronto, pronto, a maninha está aqui ao pé de ti... A verdade é que, ainda que tenhas tido até à data momentos de claros ciúmes ou birras acrescidas devido à nova presença, o facto é que são notórios os teus mimos, preocupação, atenção e vontade de dar colo, festas e beijinhos. Nunca mostraste desagrado por a maninha chorar muito, nunca dizes que não a ajudar nas tarefas com ela, queres frequentemente vê-la. A primeira coisa que fazes quando chegas a casa é querer saber dela, tal como despedir-te dela quando sais ou quando vais dormir. Bem sabemos que outros tempos virão, em que a maninha já interage, faz gracinhas ou requer mais atenção. Cremos que aí será diferente. Possivelmente. Contudo, até agora, tens reagido muito bem. E ela também :-).

Mais das tuas Margarida


O avô F. viu-te pôr muita manteiga no pão num almoço e disse-te que, se comesses muita manteiga, ficarias careca como ele. Explicou-te que foi esse facto que o levou à calvice. Passados uns dias foi assim:
Avô F.: Pois eu na cabeça não tenho cabelo.
Tu: És careca!
Avô F.: Pois sou.
Tu: Comeste muita manteiga!

C.: Eu acho que esse nenuco é uma menina.
Tu: Porquê?
C.: Porque é carequinha. Deve ser uma menina.
Tu: Não! É careca porque comeu muita manteiga!!!
C.: O quê? Essa não sabia.
Tu: Pois, comeu muita manteiga e ficou careca. Não podemos comer muita manteiga senão ficamos carecas.

Enquanto lavávamos as mãos:
- Eu depois ensino a Maria a lavar as mãos... E a lavar os dentes, e a gostar dos pais e a não fazer asneiras! Ensino, ensino!
E que tal começares por ti na parte das asneiras, hum? J

Tu: Eu sou a Jasmim pai, tu és o Aladino.
Papá: Está bem.
Tu: E vamos casar.
Papá: Ah, está bem.
Tu: Ai... Papá, a Jasmim quer fazer cocó.

Tu: Quero duas bolachas mãe, ok? Duas!
Eu: Está bem, toma. Levas aí 3 ou 4.
Tu: Todas para mim mãe?
Eu: Sim.
Tu: Mãe, és muito boazinha.
Me engana que eu gosto... J

A Maria chorava:
Eu: Não chores filha, já vai passar a dorzinha.
Tu: Oh filha não chores, já passou.
Lol.

Tu: Avó deveste a Branca de neve se faz favor.
Avó M.: Faço o quê?
Eu: Despe... não está mal pensado filha, mas diz-se despir, despe.

Tu: Agora vou-te ler esta história mãe.
Eu: Está bem.
Tu: Vou começar. Arrr (fingiste um arroto). Arrotei mãe, com licença. Era uma vez...

Na primeira visita ao Hospital para veres a mana, enquanto ela estava a mamar:
- Mamã também posso mamar na tua maminha?

Eu: Perna no ar filha, para eu te calçar a meia.
Tu: Estava a esfrasquejar mãe.

Eu: Que plasticinas tão giras! E o que estás a desenhar com a espátula?
Tu: Estou a desenhar uma c’uz, que é assim olha (de braços abertos para os lados). Foi o Pde. A. que nos ensinou. Era a c’uz do Jasus!

Eu: Vês Maria, a mana é linda e forte, tomou o antibiótico sem refilar, para ficar boa! Quando fores crescida e precisares de tomar, tens de ser assim!
E dizes tu, ainda com uma careta pelo facto do antibiótico saber pessimamente a olhares para a mana:
- Mas o antibiótico sabe um bocadinho mal Maria... sabe, sabe...
Ahahahahah.

Tu: Mãe vou-te ler uma história.
Eu: Que boa ideia. Que livro escolheste?
Tu: Vou-te ler o livro do Jasus...

À hora de jantar eu falava com o pai sobre qualquer coisa de que não me recordo. Sei que era sobre ti e por isso, às tantas disse entre dentes:
- À pala disso ela... (qualquer coisa)
Tu: Mãe, quem é a Paula?

Eu: Margarida não se pode dar beijos na boca aos amigos ou às amigas. Nem se pode pôr brinquedos na boca e depois outros meninos também o fazerem.
Tu: Porquê?
Eu: Porque se a tua amiga estiver doente, tu também ficas. Se ela estiver com uma otite, tu também ficas. Se ela estiver constipada, tu também ficas. Se ela tiver borbulhas, tu também ficas...
Tu: Ah, mas ela tem é sinais!!!!!!

- Bati com a cabeça na testa mãe! E doeu muito e eu chorei!

Tu: Olha mãe, já enfeitei as mãos.
Eu: Desinfectaste.
Tu: Não mãe, enfeitei, com aquele líquido.
Eu: Eu percebi amor, diz-se desinfectar.
Tu: Des-infectar.

Novas rotinas

Os primeiros dias com a mana em casa correram com normalidade. Creio. Notou-se que tinhas pena de não podermos sair todos juntos. Calculo que terias essa ideia: assim que a mana nascesse, poderíamos ir todos passear e fazer tudo o que fazemos, mas a quatro. Assim será, mas é cedo. Prometi-te que logo que os dias deixassem de ser chuvosos e frios, poderíamos passear todos, ir ao jardim, ao parque. Assim foi.

Já em casa


Eu: Quem é a coisa boa da mãe?
Tu: Sou eu! E a Maria!
Eu: Ai a Maria também?
Tu: Sim!
Eu: Que bom.
Tu: Somos diferentes.
Eu: Sim são, mas...
Tu: Somos diferentes como o Pai, o Filho e o Espírito Santo (enquanto tentavas acertar com os gestos de acordo). Anem (de mãozinhas “coladas” junto ao peito).
Eu: Amen. É amen filha.
Tu: Não! Anem!
Eu: Pronto ok... deixa lá.
...

A minha mana


No 2.º dia, quando o pai te deitou à noite, olhaste para ele e disseste:
- Papá, a Maria é a bebé mais linda e maravilhosa do Mundo.
:-)

2.º Dia


Se na primeira visita ao Hospital estavas super contente e em total excitação Margarida, no segundo dia já foi mais difícil. A ajudar esteve o cansaço e o facto de não teres dormido a sesta. Chegaste e estiveste bem. Voltaste a querer pegar na mana ao colo e voltáms a tirar fotos com as duas alegremente. Mas na hora de ires embora saíste a gritar e eu fiquei de rastos, em lágrimas, super enervada. Não querias largar-me e não entendias porque tinha eu de ficar mais uma noite. Foi um horror ouvir-te gritar corredor fora... Senti as entranhas a enrolarem-se... enfim. Garanti-te que no dia seguinte, quando chegasses do colégio, eu já estaria em casa para te receber. Saiste-te com: - E a Maria, também vai para casa? – Claro. Então achavas que ela depois ia sozinha a pé? Eheheh! – Ah pois não, ahahah... Garantimos-te que no dia seguinte já estaríamos todos juntos em casa. Parece que foi suficiente. Depois de adormeceres assim que chegaste ao carro, ao final da tarde e à noite – disse-me o papá – já estavas bem disposta.

1.º Dia


Primeiro impacto:
Eu: Olha filha, esta é mana. Anda cá ao pé, para a veres.
Tu: Posso dar uma festinha?
Eu: Podes, claro que sim.
Tu: Posso dar um beijinho.
Eu: Sim, dá na cabecinha.
Avó M.: É muito parecida contigo quando nasceste.
Tu: (Depois de a observares longamente) Mas ela é mais clara!
Mais tarde:
Eu: O que é que achaste da Maria?
Tu: Achei muito bem!
Sentaste-te junto à cama da mãe depois de abrires o presente (na verdade vários num só embrulho) e depois da excitação inicial de descobrir o que ela te tinha oferecido e disseste:
- Oh mana olha esta kitty! É gira!

Maria

É avassalador. Creio que o turbilhão de sentimentos foi ainda maior. A incerteza de que correria tudo bem (novamente). O medo de não saber lidar com duas filhas. O fim da espera que parecia interminável. A curiosidade – creio que desta vez ainda maior – de saber como eras. Assim que a tia C. te deixou sobre a minha barriga chorei. O papá sorriu para mim afagando-me as lágrimas e depois para ti, comentando como também nascias com um cabelo invejável para um bebé. Nasceste e as lágrimas foram um reflexo do alívio, do fim venturoso de uma série de incertezas e questões, foram sobretudo, de enorme felicidade. Estavas finalmente nos meus braços e, mais uma vez, os sentimentos parecem saltar do meu peito e deixar-me parca em palavras, em descrições. Horas mais tarde sorri-te, enquanto te admirava. Sorri francamente com a certeza de que o teu nascimento deu ao meu coração a capacidade de amar a dobrar, não por agora serem dois os meus tesouros, mas por, sendo dois, ser capaz de amar a dobrar ambos. Sorri feliz com a certeza de , se por ventura um dia tivéssemos outro tesouro, eu o abarcaria da mesma forma quente e intensa. Tu nasceste. Finalmente. Estou muito feliz. É avassalador.

4 week old

Most babies can now track a moving object with their eyes for longer than a couple of seconds. Try passing a colourful rattle in front of your baby's face. You may be rewarded with coos and gurgles of pleasure. Her head is steadier now, too, and she may even be able to lift it up when lying flat on her stomach on the floor or a changing mat. Short periods of time on the floor will help her strengthen her neck muscle but stay close by, she can easily get tired.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Your three year old, seventh month

Your little linguista: The charming speech and cute mistakes of the typical three year old are a wonder to behold. Sometimes their silly sentences and words are accidental ("It was gigantormous!"). Sometimes your little linguist will concoct wild words just because they're so much fun to say ("I'm making gorgorolla mud cakes for you!"). This evidence of your child's growing proficiency with your language should be music to your ears!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Cocós, xixis e afins

Haverá coisa mais estranha que identifique de imediato a presença de pais preocupados que ouvir: boa filha, que grande cocó! Ena, um pum, é assim mesmo! Não creio que haja... :-)

A espera

A espera pelo nascimento da Maria às páginas tantas pareceu-me interminável. Mas a verdade é que nos aproximou. A mim aproximou-me a ti Maria. A mim, ao pai e a ti Margarida, aproximou-nos aos três. Noto isso agora. As coisas acontecem quando têm de acontecer e a verdade é que temos de tirar o melhor partido desses timings e dos acontecimentos. Reconheço agora que valeu a pena o último mês: embora um pouco penoso, compensou. E muito. A espera aproximou-nos. Ainda mais.

E tu sabes???

- Mãe sabes fazer isto? Olha, olha, assim! Sabes?!
- Pai consegues fazer isto??? Eu consigo, olha, assim!
Lololol. É diário. É demais! Desde pinos, a saltos, a colar um autocolante ou a exibir um passo de dança... 

Feitios ou desafios?

(Ainda antes da mana nascer era assim)
Desafias ao máximo: ao não, dizes simnão podes, respondes mas eu querojá te disse que não, sais-te com mas eu vou fazer! ou, quando estás menos confiante, assim já não mais tua amigaassim já não brinco mais contigo. Enfim, estás difícil, sobretudo tendo em conta que a mana estava quase a chegar. Ficava a pergunta: será que vai piorar? Até agora não estás pior. Continuas com estas respostas, a tentar impor a tua vontade. Tens muitas vezes uma maneira doce de dizer as coisas e a persuasão é já brilhante para tão tenra idade... Infelizmente – ou não – vamos continuar a não poder ceder. Bom, pelo menos, a maior parte das vezes.

3 week old

Many babies love listening to the sound of human voices, especially high-pitched ones. You're probably using singsong baby talk to communicate with her without even thinking about it. Watch how she turns her head in your direction when you coo over her. Soft music and the sounds of a musical toy will also keep her engaged, but steer clear of very loud environments. Too much noise will either cause her to tune out sounds altogether or start wailing.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

2 week old

With each passing week, your newborn becomes more comfortable with his surroundings. But his vision is still blurred. In fact, a newborn's range of vision is only about 30cm or 12 inches, which helps explain why your face is the most interesting thing to him right now. While the rest of the world is a blur, he can clearly see who's holding him. So try keeping your face close to your baby's while you talk or sing to him.  

quinta-feira, 2 de junho de 2011

1 week old

Your baby's been here just a week, but it may seem as though you've lived a lifetime in that week. Lack of sleep, breastfeeding challenges, and recovery from the birth may be slowing you down. But don't despair: it will get easier! Your newborn is settling into life, still eating and sleeping around the clock, it will take her some time to distinguish day from night. She's probably also spending a few hours each day quietly and alertly absorbing her new environment. 

O meu tesouro


Pensava que não havia nada maior que uma estrelinha brilhante. Enganei-me. Duas estrelinhas brilhantes na minha vida torna o meu tesouro infinitas vezes maior...