sexta-feira, 22 de maio de 2009

No Jardim...

É cada vez maior o grupinho de meninos e meninas que se juntam todos os dias no jardim, que vais conhecendo e com quem vais brincando. És normalmente a mais nova, mas é nítido que, cada vez mais, adoras conviver e brincar com eles. Contou-me ontem a avó M. que o cenário é mais ou menos este: de um lado (do cenário) as avós/mães/empregadas sentadas no banquinho ou no muro do jardim com os filhos/netos à volta. Do outro lado, a avó M. pelo jardim a correr atrás de ti… Ahahah.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

TU

Continuas tão especial como quando nasceste. Não, não é só para mim, por seres a minha filha, a minha bebé. Continuas especial. Continuas linda, continuas com um brilho nos olhos inconfundível, continuas espertíssima e inteligente, continuas desenvencilhada e mexida, continuas tão… tu. Tão especial. Continuas simpática (mesmo que com mais birras, próprias da tua idade), continuas a falar muito – agora já não palras só, falas mesmo e muito explicada. Continuas elegante. Continuas traquina q.b. e meiga. Continuas tão especial. Já lavas os dentes sozinha, sim. Aliás se assim não for, recusas-te a lavar. Já comes sozinha se te deixarmos, mesmo que nem toda a comida vá parar à boca : - ) Já gostas de ouvir uma história do princípio ao fim. Já segues atenta um ou muitos episódios de desenhos animados. Já tens os teus brinquedos e livros favoritos. Já conheces todos os familiares próximos, também os amigos mais chegados e os padrinhos tão bem. Continuas a dar-nos beijos sempre que te pedimos um. Queres cada vez mais a nossa atenção. À noite, anseias pelo nosso calor humano e carinho. Ainda ontem te abraçaste ao meu pescoço quando, subtilmente, tentei afastar-me da beira da tua cama pensando que já dormias. Continuas a pedir colinho: não porque não andes sozinha perfeitamente (até preferes), mas agora porque queres o nosso abraço, sentir-nos mais, a nossa mão, o nosso carinho. Pedes achuda com frequência, sempre que não consegues fazer algo sozinha. Já brincas com os bonecos e brinquedos sozinha. Podes passar meia hora sem que requeiras que brinquemos também. Falas com eles, dás-lhe colo e mimos. Não consegues despir-te sozinha, mas sou testemunha em como já tentas eheh. Dás o jeito para tirar as calças, as meias, a camisola e a fralda quando te dizemos que é hora do banho ou da “chuveirada” – que repetes animadamente, como repetes tudo e todos os sons, palavras ou cantorias que ouves. Já contas pelo menos até três e, com a nossa ajuda, chegas ao chinco nas calmas. Continuas a crescer de dia para dia. Continuas a surpreender-nos a cada minuto, com as tuas respostas, com as tuas brincadeiras e sobretudo, com a tua imaginação e inteligência. Fizeste 17 meses e estás tão diferente, tão crescida. Estás tão a mesma, tão tu. Especial. Amo-te muito bebé.

"17 month old"

Fizeste ontem 17 meses. Já…
This month you may notice your child undressing herself, brushing her teeth without your help and tenderly nursing her dolls and stuffed animals. She's learning how to take care of herself and others and she'll refine this ability as she gets older. Before you know it, she'll be tying her own shoelaces, making her own breakfast and driving herself to the shops! In the meantime, it's up to you to keep a watchful eye on your child as she tests her new skills. Unless she's in danger of getting hurt, let her do things herself. Now more than ever, she's learning that practice makes perfect.

No carro...

De manhã ou ao final da tarde quando te vamos levar ou buscar à avó costumas ir sossegada na cadeirinha. Sobretudo de manhã, num misto de sonolência e de certeza em como te vamos “deixar” daí a instantes durante mais um dia (de trabalho). Contudo, muitas são as vezes em que queres atenção. Contamos a história da carochinha que te deixa e a nós sempre muito animados, já que a segues atentamente e já a narras connosco. Gostas especialmente de imitar as vozes dos animais ou da parte “que horror!”. : - ) Outras vezes, geralmente quando te vamos buscar, vens tão contente por estarmos de novo ao pé de ti que gritas: bida, bida Madida! ou bida mamã/papá, que é o máximo de ouvir! No fim-de-semana passado, relembrámos o quanto gostas de música e como já tens preferências. A caminho de casa depois do oceanário, o rádio tocava baixinho. De repente ouvimos-te dizer múxca. Aumentámos o volume e estava a dar Beyoncé. Abanavas-te na cadeira e sorrias. Quando acabou disseste tristonha bou… Mudada a estação de rádio e passados alguns minutos a história repetiu-se. Estava a dar outra vez esta cantora (sem sombra de dúvida a tua favorita). Voltaste a dizer múxca, quando a ouviste e bou…, no final. : - ) Ontem, depois da ginástica e a caminho de casa, também conversámos muito (e é digno de nota). Quando estamos a ir para a aula vou-te dizendo que vamos para a ginástica, que vais ver a Madalena e a Joana, o Prof. Rodrigo ou a Vi. Que vais saltar e dar cambalhotas e abanar os sininhos. De volta para casa o caminho é mais curto e mais silencioso. Vens cansada, muitas vezes quase a dormir. Mas ontem foi diferente. Em todos os finais de aula vocês fazem fila para o Prof. vos pôr um carimbo nas costas da mãozinha. Há estrelas, flores, smiles, etc.. Ontem, foi a vez de um carimbo com um panda! De longe o que mais adoraste até agora. Ficaste fascinada. Não tiravas os olhos da mão. Chegadas ao carro e já sentada na tua cadeirinha, olhavas para a mão de olhos esbugalhados e com a outra apontavas enquanto dizias: panda... A mamã dizia-te: que giro Margarida! Tens o panda na tua mão! Já viste que espectáculo?! Quando o papá chegar temos de lhe contar. E tu dizias: panda mão, panda mão. E eu repetia: pois é o panda, depois tens de mostrar ao papá que tens um panda na mão tão giro. Calaste-te durante uns minutos, após os quais ouvi-te dizer: Mamã? – Sim filha? – Papá panda mão!
Muito bem meu amor, é isso mesmo.

O Ruca


Definitivamente deixámos te ter que ouvir o Noddy e a música do Noddy 30 vezes por dia! Yehhhh! Agora ouvimos só umas 15 vezes e as restantes… são para o Ruca!!! Que bom!!! LOL! Enfim, a paixão é a mesma, a atenção também. Já conheces todo o elenco e sabes distinguir todos, tal como no Noddy. Para nós, enfim, sempre é melhor que ouvir sempre, sempre a mesma coisa.

Barras e elevações… …

Já aqui te disse que é sem dúvida o que mais gostas de fazer na ginástica: pendurares-te na barra e elevares-te ou simplesmente deixares-te ficar pendurada a balançar. No quarto do tio K. em casa da avó M., ele tem uma barra à entrada. Pedes-lhe frequentemente que te pendure na barra e ficas muito feliz quando ele acede. Como imaginação não te falta e estás a ficar uma autêntica “pró” em traquinices e invenções, a última de que te lembraste foi a de te pendurares numa barra existente no nosso elevador de casa, por baixo do espelho. É ainda mais divertido já que, enquanto te elevas, vais-te vendo e sorrindo com a tua performance! Há cerca de uma semana e meia lembraste-te de te pendurar na pega do forno da avó M. Já o tinhas feito no nosso lá em casa. A diferença é que, desta vez, demoraste-te mais (já tinhas mais experiência!!!) e a porta abriu. Vieste parar de rabo ao chão e ainda deste com a cabeça no armário que está em frente ao forno. Foi ao final da tarde, quando eu te fui buscar, pelo que, assisti, ao vivo e a cores, a esta autêntica pérola de um “isto só vídeo”! Limitei-me a fechar a porta e pegar-te ao colo. Olhei para ti e aguardei a tua reacção. Depressa processaste o sucedido. Levaste a mão à cabeça (na zona em que bateste com ela) e disseste um tímido ai… Ahahahahah. Muito bom! Estamos feitos com esta mania das acrobacias!

Vai um cafezinho?

Quando almoçamos ou jantamos fora, conseguimos que fiques quietinha à mesa connosco em duas situações. A primeira é se comeres no restaurante como nós. Enquanto estás a comer, aguentas-te. Isto aplica-se ao prato principal e, claro está, à sobremesa. Depois é na hora do café. Quando chegam à mesa os cafés, dizes qché, qché e começas e cheirar as chávenas (o café e a coca-cola só se cheiram!). Queres obviamente uma chávena para ti. Na verdade, aceitarias de bom grado provar um cafezinho! Assim, peço sempre uma chávena com água, dou-te uma colher e digo-te aqui está o teu cafezinho Margarida. Ficas muito contente. Depois enches a chávena de açúcar, papel do pacote de açúcar e tudo o que for pequeno o suficiente para lá pores dentro e mexes e remexes. Geralmente resulta numa grande mixórdia e muita água pela mesa e pelas tuas mangas. Seja como for, ficas feliz e nós bebemos o cafezinho mais descansados. : - )

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Viva a Margarida!

É o novo mote lá em casa. Começaste por dizer bida, bida! Repetindo a música do Noddy. Depois, aprendeste a dizer o teu nome. Nos entretantos o papá ensinou-te a pôr os braços no ar cada vez que o dissesses. Resultado: Bida a madida! Bida a maguida! – de braços no ar. E assim te divertes e nós também! : - ) : - ) : - )

Sublinhar de livro

Não é meu. Nem li este livro. Nem conheço a autora. Visitei um blogue vizinho, que adoro ler e me inspira e enriquece muito. Deparei-me com este “sublinhar de livro” fantástico, que quero mesmo partilhar contigo minha querida. Aqui fica:
Se conseguimos avançar na vida é, precisamente graças ao esquecimento, porque se recordássemos todas as coisas boas que perdemos, a saudade nos esmagaria e, se recordássemos todas as más, a depressão devorar-nos-ia".
(De Lucía Etxebarría, em "Cosmofobia")

Tenho a fralda suja

Espero que continues assim por muito tempo: a comunicar tudo o que fazes e sentes. Por ora, são os sentimentos e o que te vai na alma que, à tua maneira, transmites em segundos. Além disso, também avisas se tens a fralda suja, eheh. Ontem antecipaste-te. Disseste-me mamã, cocó, apontando para a fralda. Fui logo mudar-te e… nada. Talvez tenha sido só vontade, não concretizada. Há uns dias foi com o papá. Sucedeu o mesmo e, tudo o que se ouviu (sim, ouviu) foram uns gases, lol! Acho fantástica esta comunicação. Se continuares assim, estás pronta para a fase em que tiras a fralda, já que avisas antes que tens vontade. Muito bem filha! : - )

Adoro...




... levar-te pela mão, assim.

Oceanário




Este Domingo foi um dia em cheio. Depois do concerto para bebés da parte da manhã, à tarde fomos ao Oceanário. Tínhamos noção que poderia ser um autêntico fiasco. Provavelmente, após o reconhecimento do primeiro peixe, começarias a dizer “não” até chegarmos de novo à rua… Correu bastante bem, talvez porque as expectativas não eram muito elevadas. De facto, depois da primeira montra, fizeste uma pequena birra. Querias ir para o chão, não querias estar ali. Mas, à medida que íamos avançando, acabaste por gostar. Depois de ver a garoupa gigante dizias, “mais, mais”, depois dos pinguins dizias “out’o, out’o”… E pronto! Vimos tubarões, raias, garoupas, caranguejos, pinguins, lontras, etc. Só não parámos nos documentários, nas imagens explicativas e afins, obviamente. Juntavas a testa aos vidros e apontavas para os peixes coloridos ou aqueles que chegavam mais perto. Por vezes espantavas-te, outras rias e outras ainda esbugalhavas os olhos ou encostavas tanto a cara para ver que tínhamos de passar ao próximo.

No final fomos comer um gelado (mesmo “ali” ao lado) e também isso te deixou muito contente, mesmo que só umas três colheres do gelado do papá. Para o ano voltamos ao Oceanário. Desta vez e para primeira, correu bem.

Último concerto para bebés


Este Domingo houve novo concerto para bebés. Gostei especialmente, pois teve como convidado especial o Bernardo Sassetti. Prefiro o saxofone ao piano, mas gosto de ouvir este músico tocar. Estiveste em grande. Sempre de pé, a pedir a minha mão para ir contigo. Ultimamente é assim. Pedes a mão, a minha, a do pai, a da avó M. Seja para o que for, preferes ir acompanhada. Explicava-te que eu não me podia levantar, mas que se querias ir para o meio, podias ir à vontade. Acabavas por escolher ir até ao piano, mexeres no saxofone e “meteres-te” com o saxofonista. Chegaste mesmo a dizer-lhe, enquanto agarravas o saxofone e ele tentava tocar, que era teu!!! : - ) Dançaste, bateste palmas. Às tantas o sono era tal, que caíste e vieste ter comigo lavada em lágrimas. De chucha na boca, esqueceste rapidamente o assunto, e voltaste para o meio do palco. O Sassetti ainda tentou que te sentasses ao seu colo e tocasses piano, mas preferes ficar a vê-lo de perto, sem dar grandes confianças. Mais um concerto e mais uma prova da importância da música na tua vida, nas nossas, no teu crescimento, no teu desenvolvimento e, sobretudo, na tua alegria.

Nota: Bernardo da Costa Sassetti Pais, conhecido apenas por Bernardo Sassetti, (Lisboa, 24 de junho de 1970) é um compositor e pianista português. Iniciou os seus estudos de piano clássico aos nove anos com a professora Maria Fernanda Costa e, mais tarde, com o professor António Meneres Barbosa, tendo frequentado também a Academia dos Amadores de Música. Dedicou-se ao jazz, estudando com Zé Eduardo, Horace Parlan e Sir Roland Hanna. Em 1987 começa a sua carreira profissional, em concertos e clubes locais, com o quarteto de Carlos Martins e o Moreiras Jazztet; participa em inúmeros festivais com músicos tais como Al Grey, John Stubblefield, Frank Lacy e Andy Sheppard. Desde então, nos primeiros quinze anos de carreira, apresenta-se por todo o mundo ao lado de Art Farmer, Kenny Wheeler, Freddie Hubbard, Paquito D´Rivera, Benny Golson, Curtis Fuller, Eddie Henderson, Charles McPherson, Steve Nelson, integrado na United Nations Orchestra e no quinteto de Guy Barker com o qual gravou o CD "Into the blue" (Verve), nomeado para os Mercury Awards 95- Ten álbuns of the year. Em Novembro de 1997, também com Guy Barker, gravou "What Love is", acompanhado pela Orquestra Filarmónica de Londres e tendo como convidado especial o cantor Sting. Como compositor destacam-se as suites "Ecos de África", "Sons do Brasil", "Mundos", "Fragments (Of Cinematic Illusion)", "Entropé" (para piano e orquestra) e "4 Movimentos Soltos" (para piano, vibrafone, marimba e orquestra). O seu primeiro trabalho discográfico como líder, Salsetti (Groove/Movieplay), foi gravado em Abril de 1994 com a participação de Paquito D’Rivera, o segundo, Mundos (Emarcy/Polygram), em Janeiro de 1996. "Nocturno", lançado pela editora Clean Feed em 2002, foi distinguido com o 1.º Prémio Carlos Paredes. "Indigo" e "Livre" são outras das suas mais recentes gravações de piano solo para a mesma editora. Bernardo Sassetti é casado com a actriz Beatriz Batarda de quem tem duas filhas. (in, wikipedia)

terça-feira, 19 de maio de 2009

Há que reconhecer!

Muito embora seja de facto muito complicado nos últimos tempos levar-te a jantares ou a almoços fora, há que reconhecer e dar-te todo o mérito quando nos provas o contrário. Sexta-feira passada tivemos um jantar de aniversário do “tio” R. e levámos-te. Não é grande exemplo de como te portas bem, já que adormeceste no carro antes de chegarmos ao restaurante e só acordaste no sábado pela manhã! Eheh. Na verdade estiveste a dormir o tempo todo, deitada no colo do papá, enquanto ele jantou e todos jantámos. O barulho era algum, mas nada te fez acordar. De seguida voltámos ao carro, fomos para casa, demos-te o biberão e deitámos-te. Sempre a dormir! Já é um bom exemplo o almoço do dia seguinte. Sábado fomos almoçar os três. Em casa comeste a sopa e pouco do segundo prato. Mas no restaurante estiveste i-m-p-e-c-á-v-e-l. Muito bem comportada, sentada na cadeirinha “do teu tamanho”, brincando com os grissinos, com as colheres e tudo aquilo que em te deixávamos mexer. Muito bem Margarida! Que linda e que crescida!

Vaidosa

Não obstante o facto de não quereres enfeites no cabelo, já és muito vaidosa (mais uma coisa que pensei que acontecesse “lá mais para a frente”). Já percebi que, se te disser que vamos pôr uns “totós” para mostrarmos ao papá ou à avó M., a situação é outra. Torna-se muito fácil fazer-te os totós e há mesmo uma hipótese real de te deixares ficar com eles durante bastante tempo… Vou adoptar esta técnica de vez em quando. Se abusar, voltamos à estaca zero. A vaidade também se nota na escolha dos vestidos e dos sapatos. Nunca queres ter nada nos pés – nem mesmo meias. Mas se te mostrar as sandálias ou os sapatos vermelhos, deixas calçar-tos e de bom grado. Vaidosa! : - )

Quem sai aos seus…

Será que vais ser como eu e só deixas voltar a pôr ganchos no cabelo aos 7 anos de idade???

Nada na mão, nada no cabelo!

É mais ou menos isto: nada nas mãos para poderes andar à vontade, mexer em tudo. Nada nas mãos até quando cais, já que a primeira coisa que fazes é levantar as mãos, ainda que fiques só apoiada na barriga enquanto não chegamos ao pé de ti para te as limpar. O que interessa é ter as mãos limpinhas! Nada nas mangas, que é como quem diz, se te arregaçamos as mangas da camisola porque está calor ou porque as encharcaste em água, refilas e refilas até as voltarmos a pôr direitas! Nada no cabelo, é a última: ai de mim que te tente por uma gancho, uma fita ou fazer um “totó” no cabelo… Só tenho sucesso se estiveres a dormir ou se estiveres muito, mesmo muito, distraída (o que é quase impossível na segunda hipótese e de nenhum efeito na primeira). Caso contrário, assim que te apercebes que lá tentei aproveitar essa cabeleira fantástica, franzes o sobrolho, fazes má cara, refilas e lanças de imediato as mãos à cabeça até conseguires ver-te livre dos apetrechos...

Publicidade MEO

Este fim-de-semana comentava com os teus padrinhos que, todas as fases porque tens passado seja ao nível motor, da fala, cognitivo, etc., nunca me surpreenderam. Ou por já as conhecer de outras crianças ou de alguém conhecido, ou por já ter ouvido falar. Todavia, fui sempre apanhada desprevenida no que respeita a questões temporais. A verdade é que fico sempre com a ideia de que seria “mais lá para a frente”… Eles riam-se e diziam que, de facto, hoje em dia parece tudo precoce. Desde o facto de os bebés recém-nascidos nascerem “de olhos abertos” até ao facto de, com apenas 16 meses, falarem que nem umas gralhas – que é mesmo o teu caso… : - ) Agora entraste numa nova fase: a da posse. A primeira vez que te ouvi dizer é meo, pensei que deverias estar a querer dizer qualquer coisa que eu não entendia. Mas não. Estavas mesmo a dizer – e a querer dizer – que era TEU. Desde então que, sempre que te pedimos alguma coisa que entendes que não deves dar-nos dizes de imediato meo, meo! (e não meu…). Digamos que é uma palavra que entrou em grande concorrência com o teu já tão famoso não! Se a PT quiser publicidade, é só filmar-te uns minutos que, alegre e facilmente, fazes um anúncio fantástico, talvez a anunciar um qualquer canal infantil à disposição de quem adira ao MEO! : - )

Na ginástica

As aulas de ginástica são cada vez mais puxadas. Para mim, entenda-se. Cada vez são mais fáceis para ti os exercícios, seja quais forem. Quando é altura de explorar, escolhes sempre os que, à partida, não são ainda os ideais para a tua idade, como andar na trave (a que está à altura da minha cintura e não a que está rente ao chão), mostrando seres completamente destemida e atrevida. Pedes para subir e, não andas lá em cima, corres! Sempre direita e sem necessitares que te ajude. Quando descobres o mini trampolim, é um castigo para de lá sairmos. Só queres xaltar, xaltar, xaltar e, pior, eu tenho de saltar contigo! : - ) As cambalhotas já fazem igualmente parte dos teus exercícios de eleição, mas nada te alegra mais que pendurares-te nas barras. É assim desde a primeira vez que experimentaste. O Prof. Na última aula, de olhar esbugalhado perante o facto de estares pendurada na barra, sem qualquer apoio meu ou dele e a fazer elevações com as pernas dizia: “ela está de facto com uma óptima pega à barra. Fantástico”… Pois… De facto! : - ) Lá está, é ginástica para as duas, à séria!

Mamã leva o chapéu

Há uns dias, num daqueles dias cinzentos em que ainda era prudente levar o chapéu-de-chuva para a rua já chuviscava logo pela manhã, preparávamo-nos para sair. Não sei se coincidência ou inteligência, apareceste na sala com o meu chapéu-de-chuva na mão enquanto repetias: péu chuv, péu chuv… Boa filha!!!

A história da carochinha!


Quisemos filmar, mas não o fizemos logo com receio de perder o momento e com esperança de que o repetisses… Foi inédito! Não conseguimos registar o momento pela câmara, mas ficará para sempre na nossa memória. Costumamos ler-te a história da Carochinha muitas vezes, pois é das tuas favoritas. Não lemos propriamente o texto, já que ainda estás numa fase de pouca paciência para demoras e histórias prolongadas e, nem me parece que seja do teu feitio concentrares-te numa coisa só durante muito tempo. Resumidamente, dizemos-te que a carochinha é muito bonita e que só pensa em casar. Que um dia ao varrer a sala, encontra uma moeda e, como fica rica, decide arranjar marido. Põe-se à janela e aguarda os seus pretendentes. Entramos aqui na parte da história que mais gostas: vêm o cão, o burro e o porco. Fazemos as suas “vozes” e a Carochinha comenta no fim “ai que horror! Que voz tão feia! Não quero casar contigo!”. Nesta parte a mamã dá sempre muita ênfase e digo-o sempre de um modo muito teatral. Só depois destes três aparece o João Ratão e aqui, dizemos “o ratinho é muito querido e tem uma voz bonita porque faz “hihihihi”. Então a Carochinha escolhe-o.
Chegados a esta parte, já não queres saber do final da história. Lindo foi como, há uns dias, sentada sobre a minha barriga no sofá, enquanto eu estava deitada, de livro aberto para ti, começámos a ler a história. Basicamente eu iniciava as frases e tu completavas:
EU: A Carochinha encontrou uma…
TU: … Moneda!
EU: Veio o…
TU: cão!
EU: Que fazia…
TU: ão, ão!
EU: e a Carochinha disse…
TU: harrorrrr!
EU: Depois apareceu o…
TU: … poco!
EU: O porco fazia…
TU: (expiravas pelo nariz, numa tentativa de imitar os sons do porco) e de seguida dizias harrorrr!
EU: Depois veio o…
TU: Burro!
EU: Que fazia…
TU: ió, ió, ió! Harrorrr!
EU: E finalmente veio o Ratinho que…
TU: Hihihihihi!
... e rimos imenso os três. Momentos únicos como este fazem dos serões contigo o melhor das nossas vidas.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Cambalhota

Bem sei que a ginástica te ajuda ao nível motor e cognitivo, com tudo o que implica em termos físicos e com todos os jogos, canções e aprendizagens, ao nível social com o convívio com as outras crianças e a muitos outros níveis que com o tempo vou descobrindo. A última grande evolução deve-se mesmo à ginástica em si. Sexta-feira, quando te fui buscar a casa da avó, pediste para ir para a tua cama (aquelas de viagem com rede à volta). Primeiro tentaste subir sozinha, trepando literalmente. Quando me apercebi que provavelmente conseguirias, peguei-te ao colo e pus-te eu lá dentro, com receio que o começasses a fazer todos os dias. Uma vez lá dentro, saltaste e deste voltas e mais voltas em perfeito êxtase e contentamento! De repente, lançaste-te em plena cambalhota. Eu observava de fora e confesso que nem me mexi. Na verdade, na ginástica já fazes muito bem a cambalhota para a frente, mas nunca dispensaste (ou dispensámos!) a minha ajuda ou do professor. Quando realizei que estavas a dar uma cambalhota perfeita sozinha, já não cheguei a tempo. Estava dada e muito bem! Tremi! Só pensava que poderias ter magoado o pescoço ou ficado a meio do exercício. Mas já estava dada e tu, claro, muito feliz da proeza. Até à data, todas as que davas sozinha, enviesavam a meio caminho, pelo que, nunca chegavas a fazer uma verdadeira cambalhota. Acabava sempre por ser meia cambalhota, em que o teu corpo pendia para um dos lados. Desta vez foi mesmo perfeita: mãos ao alto, ao lado da cabeça, mãos no chão e cabeça para baixo a olhar para a barriga e… já está! Bem, creio que é exactamente este o principal objectivo das aulas de ginástica… : - )

Mamã! papá!… Mané!

Geralmente, quando ao final do dia chego a casa da avó M., depois dos beijos que me dás, dos gritos que soltas quando me vês, da extrema excitação, do abraço apertado e que parece não terminar, pegas-me na mão. Levas-me ao teu quarto para ver os brinquedos ou um livro. Outras vezes, até ao quarto do tio K. Outras ainda até à cozinha, onde me pedes “chã” (=maçã) ou as canetas para tirares e voltares a pôr no copo. Depois disto, sentada ao meu colo, dizes repetidas vezes: mamã! Mamã! E logo depois Papá? Como quem diz, tu já cá estás, agora só falta o papá. E, finalmente, talvez num sentimento misto de agradecimento e compaixão, terminas com Mané! E sorris para mim e para a avó. És mesmo um amor. Também é a melhor parte do meu dia filha.

"Quando eu Nasci" - Quando tu nasceste

Quando eu nasci,
Ficou tudo como estava.

Nem homens cortaram veias,
Nem o Sol escureceu,
Nem houve Estrelas a mais...
Somente,
Esquecida das dores,
A minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
Não houve nada de novo
Senão eu.
As nuvens não se espantaram,
Não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme,
Bastava
Toda a ternura que olhava
Nos olhos de minha Mãe...
By Sebastião da Gama (in, blogue: barrigas xxl)

terça-feira, 12 de maio de 2009

É tão verdade

É tão verdade que me arrepiei ao ler. Penso frequentemente nisto. Anseio por nunca te cortar as asas e a imaginação; por nunca ultrapassar o limiar entre o conselho e as coisas feitas à minha medida. Acredito que quanto mais livre de pensamentos e ideias fores, mais feliz serás. Gostava muito de, também aqui, contigo ter sucesso enquanto mãe, educadora e, sobretudo, amiga. Deixo aqui uma história que li hoje no blogue da “tia” S. É tão verdade…
Era uma vez um menino. Ele era bastante pequeno. E ela era uma grande escola. Mas quando o menino descobriu que podia ir para a sua sala, caminhando, através da porta, ele ficou feliz. E a escola não parecia já tão grande quanto antes. Uma manhã, quando o menino estava na escola, a professora disse: - Hoje iremos fazer um desenho. - Que bom, pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Ele poderia fazer de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, barcos… Então pegou na sua caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse: - Esperem! Ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos. - Agora - disse a professora - iremos desenhar flores. - Que bom, pensou o menino. Ele gostava de desenhar flores. E começou a desenhar flores com os seus lápis cor-de-rosa, laranja e azul. Mas a professora disse: - Esperem! Vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha com o caule verde. No outro dia, quando o menino estava numa aula ao ar livre, a professora disse: - Hoje iremos fazer alguma coisa com barro. - Que bom, pensou o menino, ele gostava de barro. Ele podia fazer todas as coisas com barro: elefantes, carros e camiões. Ele começou a juntar e a amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse: - Esperem! Não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos. Agora, disse a professora, iremos fazer um prato. - Que bom, pensou o menino. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora disse: - Esperem! Eu vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo. - Assim - disse a professora - Agora podem começar. O menino olhou para o prato da professora. Então olhou para o seu próprio prato. Ele gostava mais do seu prato do que do prato da professora. Mas ele não podia dizer isso. Ele amassou o seu barro numa grande bola novamente e fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo. E muito cedo, o menino aprendeu a esperar e a olhar, a fazer as coisas exactamente como a professora dizia. E muito cedo, ele não fazia mais as coisas por si próprio. Então, o menino e a sua família mudaram-se para outra casa, outra cidade e o menino teve que ir para outra escola.
Esta escola era maior do que a primeira. E no primeiro dia a professora disse: - Hoje faremos um desenho - Que bom, pensou o menino. Então ele esperou que a professora dissesse o que fazer, mas a professora não disse. Ela apenas andava pela sala. Foi até ele e disse: - Não queres desenhar? - Sim, disse o menino, o que é que nós vamos fazer? - Eu não sei até que o faças, disse a professora. - Como posso eu fazê-lo? Perguntou o menino. - Da maneira que gostares, disse a professora. - De que cor? - Se todos fizerem o mesmo desenho e usarem as mesmas cores, como é que eu vou saber quem fez o quê e qual o desenho de cada um? - Eu não sei, disse o menino. Então, o menino começou a desenhar uma flor vermelha com o caule verde...

Quinta Pedagógica


Um destes fins-de-semana, pela manhã, fomos ver alguns dos animais que já conheces e distingues tão bem nos livros e na televisão. Adoraste. A maioria das vezes repetias o nome que te dizíamos, como foi o caso do cão, do galo, da vaca. Já quando viste as ovelhas disseste memé enquanto apontavas e, quando foste espreitar o burro, fungaste seguido de uns “ós” numa tentativa muito cómica de imitares o “nosso” ió-ió… Aqui ficam as fotos.





segunda-feira, 11 de maio de 2009

Sem comentários Gui...


Impossível almoçar ou jantar fora…



… contigo. Das duas uma: ou já vais “almoçada/jantada” e, nesse caso, temos mesmo de almoçar ou jantar nós “à vez” ou, almoças/jantas connosco no restaurante, o que sempre dá um tempinho de descanso a ambos. Contudo, é raro podermos conversar, estar um pouco ou saborear a refeição. Custa sobretudo porque temos recusado muitos jantares de aniversário ou outros de amigos. Não só não queres estar sentada à mesa, como queres sair para a rua e andar a correr e a explorar tudo de um lado para o outro. Enfim, faz parte! : - ) Este sábado foi assim no almoço. As únicas alturas calmas, foi quando te deliciaste com um mini prato de batatas fritas (nem querias acreditar!), com a sobremesa, os “parabéns” e aos veres os peixes no aquário do restaurante. Depois começou a chover e, apesar de estarmos na expo, tivemos mesmo de vir embora.

“Maguida”!


Sábado passado é uma data a assinalar. Por um lado porque o nosso grande amigo H. fez 30 aninhos!!! Por outro lado, porque, pela primeira vez disseste o teu nome de uma forma já indubitável. No carro, a caminho do almoço de aniversário do “tio” H. ora dizias Maguida ora Madida! Muito bem filha! Não é um nome fácil.

Shiuuuu!

- Margarida! Anda, vem comer a sopa.
- Shiuuu…
- Shiu?? Vem comer a sopa enquanto ainda está quente.
- Shiuuu!, Shiuuu!
Pois claro, cala-te mamã que estou a ver o Noddy… Começas cedo começas…

“Mamã, f’io”


Na tarde do dia da mãe, deviam estar 30ºC em Lisboa. Estávamos numa sombra acolhedora, longe da multidão, no parque Eduardo VII. Corrias de um lado para o outro muito contente. Tinhas este vestido (giríssimo por sinal!) e um body interior. Às tantas, vens ter comigo e dizes mamã, f’io, enquanto de braços cruzados no peito, tentavas puxar o body. Mensagem captada! Frio não poderia ser, o que sentias era obviamente calor!!! Tirei-te o body interior e sorriste em jeito de agradecimento. Demais!!!!!!!!


Quando cais

Quando vais acelerada (o que na verdade é sempre!), de mãos no ar para não perderes o equilíbrio, corpo lançado para a frente e cais (obviamente) ouvimos-te suspirar um ahhhhhhhh ou um aiiiiiiiiiii, mas sempre em tom de gozo! É hilariante! Levantas-te tão depressa quanto caíste e prossegues, mas sempre sem desacelerar a marcha!

Vamos lá pensar…

Estás de bolacha numa mão, por sinal a que te dá jeito para chegares ao chão e apanhares o brinquedo, já que esta cena se desenrola estando tu sentada no sofá. A outra mão, está “longe” do chão. Verificas que com esta, não consegues lá chegar. Depois das duas tentativas, decides inteligentemente segurar a bolacha com a boca e, já de mão livre, apanhar o brinquedo. Ora bem! É só uma questão de pensar um bocadinho, vês?! : - )

O teu triciclo


Adoraste o presente, já lá vai quase um mês. Gostas especialmente do volante, não tanto para conduzir o triciclo, mas para o destacar do mesmo e te sentares no sofá a buzinar e a ouvir as músicas que toca, vezes sem conta. O problema nem é esse… É mesmo o facto de não conseguirmos que dês aos pés… Assim, ou arranhas os ténis todos (já estão todos esfolados) ou decides pôr-te em pé em cima do triciclo: isto sim, é messssssssssssssssmo divertido!!! Mas só para ti filha!

Há uns dias

Há uns dias, passava na rua por um passeio estreito, quando em sentido oposto vinha um menino, que não tinha mais de 7 anos. Parou, olhou para mim, sorriu e disse “passe”, enquanto estendia a mão para me dar passagem. Atrás dele vinha o irmão mais novo e o pai. Agradeci e passei. Era irrecusável, muito embora com crianças e mais velhos a minha tendência seja sempre a de dar passagem. Fiquei a pensar: será que este tipo de atitudes se ensina, tão simplesmente? Não teremos nós que já ter connosco alguma predisposição para as mesmas? Se sim, espero que as tenhas. É realmente feliz viver-se rodeado de pessoas assim, sobretudo quando ainda são tão pequenas e já têm muito de altruísta e boa formação.

Baralhas-te…

É muito cómico! Às vezes baralhas-te: apareces ao nosso lado, estendes os bracinhos e dizes chão, chão! No chão já tu estás! Também acontece ao contrário e pedes colo nos nossos braços, eheh. Tão querida!

A tua amiga Nonô


Passear no Jardim é sempre um óptimo programa para ti. Quando ouves a avó M. dizer que vão ao Jardim, aprontas-te de imediato. Desde que conheceste a Nonô que este programa é ainda mais esperado por ti todos os dias. Ao fim-de-semana, quando te dizemos que vamos passear ao jardim, perguntas logo por ela. É notório o quanto gostas de a ver e de estar com ela, muito embora, algumas vezes chegues ao jardim e não lhe ligues por aí além… Quando a Nonô esteve fora umas semanas, a avó notava-te triste quando, chegadas ao jardim, não a vias. Quando ela finalmente “regressou” decidiste bater-lhe em jeito de “vingança” por te ter abandonado tanto tempo! Enfim… Aqui fica uma foto ilustrativa da vossa amizade.

“Obagada”

É a tua palavra favorita ultimamente, imediatamente antes do “não”! Cada vez que nos entregas alguma coisa para a mão dizes obgada. Muitas vezes te ouvimos vir pela casa a dizer obgada, obgada, obgada, o que nos indica logo que trazes alguma coisa para nos dar. É demais. Não temos é tido sucesso ao explicar-te que o “obgada” é quando te damos algo a ti e não o contrário… Lá chegaremos : - )

terça-feira, 5 de maio de 2009

Mas porque será que elas se vão embora?




Primeiro olhas ao longe, ou porque te despertaram a atenção, ou porque nós te chamamos a atenção para isso. Depois, começas a correr. Quando chegas perto, abrandas – parece que já sabes! – e aproximas-te devagar. Quando estão pertinho sorris e então corres para lhes tocar ou ver ainda mais de perto. Aí, voam todas ao mesmo tempo, muito embora para não muito longe. É então altura de franzires o sobrolho e fazeres mesmo ar de zangada. Mas porque será que elas se vão embora? deves pensar… Vivendo e aprendendo. Muito em breve tenho a certeza que vais perceber, eheh.

Instinto Maternal

A propósito do dia da mãe, aqui fica um texto (desconheço o autor) que dá que pensar. Apesar de não ser do meu feitio ser muito afectuosa, meiga e amiga de dar beijos e abraços, sempre acreditei e, sobretudo, sempre senti que tinha um enorme instinto maternal. Até à data creio que se confirma. Tu me dirás melhor quando souberes avaliar : -) Com o teu nascimento, penso que apenas se reforçou, evoluiu, aumentou. Já vivi situações contigo que, na minha opinião, apenas se explicam através deste instinto maternal. E não há nada melhor que tê-lo e senti-lo, para nosso bem e tua protecção. Amo-te meu bebé.
O chamado Instinto Maternal, ou essa coisa que julgam ser meio caminho andado para se ser mãe, é um valor complicado e que reside na modernidade da nossa era... Há mulheres que nasceram para ser mães e outras, nem por isso. Mas, em ambos os casos, a mulher tem sempre muito amor condensado dentro do seu íntimo, para dar e vender. O chamado Instinto Maternal, ou essa coisa que julgaram ser meio caminho andado para se ser mãe, é um valor complicado e que reside na modernidade da nossa era... Desde muito cedo, costuma-se ouvir dizer mulheres, que o seu maior sonho é vir a ser mãe. Outras porém, preferem ter como ambição uma carreira de sucesso ou um amante imparável, mas sem nunca pensar em vir a ter filhos. Nem todas as mulheres, fazem uma festa a uma criança ou brincam com elas. Existem mesmo muitas, que repudiam os mais pequenos, quase como se as mesmas fossem um incómodo a evitar a todo o custo. Todas as atitudes protagonizadas pelas mulheres da nossa sociedade que não pensam em ter filhos, são alvo de uma conclusão precipitada: insensibilidade. Porém, nem sempre o valor da maternidade é o mais desejado e isso, não implica que as mulheres estejam totalmente desligadas do mundo infantil. Antigamente, a principal meta das mulheres era dar à luz, um rebento forte e saudável como símbolo da sua fertilidade. Hoje, os padrões sociais são diferentes. A mulher procura acima de tudo, um lugar no pódio das profissões às quais apenas o homem, tinha acesso noutros tempos. Afinal, o que mudou? A sociedade ou as mulheres em si mesmas? Muitas mulheres declaram que esse Instinto Maternal, surge logo à nascença mas, outras afirmam que, esse valor só se desenvolve quando a mulher engravida e que atinge o seu auge, na altura que vai dar à luz. O que significa que, se muitas mulheres ainda não têm dentro de si esse instinto, é porque ainda não chegou a sua hora de ser mãe. Nada mais que isso. O problema é que actualmente existe muita liberdade de opiniões, e não uma verdade una. Antes o centro da vida era a família, mas hoje nem sempre as pessoas têm essa ambição. Ás vezes, tanto a carreira como a família são importantes para o equilibrio, mas há mesmo quem afirme que com apenas uma das duas, se atinge a estabilidade. Ser mãe está na base da realização pessoal de uma mulher, pelo menos é a opinião das muitas mães do nosso país. Apercebem-se que estão a contribuir para o desenvolver de um novo ser que depende única e exclusivamente delas, oferecendo-lhes toda a alegria e felicidade que demonstram. Aliás, são cada vez mais as mães solteiras no nosso país, umas por circunstâncias da vida, outras por pura opção pessoal. Esta realidade mostra a emancipação da mulher, que cresce a olhos vistos. As mães afirmam que matariam pelos seus filhos, morreriam por eles ou fariam o que quer que fosse para os defender, e isso é um ponto em comum entre todas elas: casadas, solteiras, adolescentes ou mais velhas. Ter um filho fascina muitas mulheres, mas outras preferem os dos seus amigos a ter um. Aqui está a questão da liberdade, alcançada após tanto tempo e que agora não se quer perder, envolva o sacrifício que envolver. O amor pelos filhos é real. Sente-se num toque, num olhar, numa carícia. Sendo a mãe biológica ou não, a mulher atribui todo o amor que tem dentro de si, àquela criatura dependente da sua força e amor. Se ainda não sente aquilo a que chamam de Instinto Maternal não se preocupe, nem julgue ser anormal relativamente às outras mulheres.A necessidade de ser Mãe há-de aparecer oportunamente e aí, estará realmente preparada para ser Mãe...

Saltos e Cambalhotas!

No sofá, em cima do triciclo, dos móveis, da aparelhagem, das cadeiras, enfim, sobes para todo o lado. Mesmo quando é mais difícil, o que interessa é ser possível e, quando damos por isso, lá estás tu em cima das coisas. Felizmente que só te dá para as cambalhotas e saltos em cima do sofá. Quando achares que o podes fazer em cima da mesa da sala... aí a situação complica-se! : - ) A avó M. queixa-se destas tuas aventuras destemidas. Conta-me que por vezes, uma vez "lá" em cima, perdes a coragem (felizmente!) para descer e chamas por ela, ahahah. Enfim, nada que não seja familiar à avó... Já passaram foi uns bons vinte e tal anos...