terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Um ano 20122008

Fazes hoje um ano. Gosto de escrever. Sempre me disseram que tenho jeito. Não sei. Apenas sei que é a única forma que tenho de verdadeiramente desabafar. Seja “um bom ou um mau desabafo”. É a melhor maneira que encontro para expressar o que realmente sinto. Sou expressiva, sou assertiva no diálogo, mas a escrita é quem me permite ir ao fundo, ao profundo, ao melhor de mim, ao pior também. Só tenho um problema… bom, um defeito talvez. Quando as emoções estão mesmo, mesmo à flor da pele, das duas umas: ou escrevo, escrevo, escrevo e só paro na última palavra que sai cá de dentro, na última gota da minha tristeza ou do meu contentamento ou então, como agora, não consigo dizer nada. Há demasiada informação. Demasiados sentimentos (ainda que não obrigatoriamente opostos ou complementares). Há muita coisa que quero dizer, há demasiadas palavras para as descrever ou a ausência total delas, há muitas lágrimas, há muita confusão dentro de mim.
E então penso… Ainda bem que te venho escrevendo diária ou semanalmente desde o dia zero. Desde o dia em que soube que crescias dentro de mim. Para saberes verdadeiramente o que sinto hoje, basta leres cada folha, tomares em conta cada palavra, cada suspiro, cada lágrima e saberás. : - ) Saberás que não podia estar mais feliz; saberás que são insignificantes os momentos de pouca alegria, cansaço ou tristeza, junto de tudo de bom e maravilhoso que és para mim (e para o papá). Saberás que foste a nossa melhor intenção, a nossa melhor aposta, o nosso melhor planeamento, o nosso melhor desejo, a nossa melhor concretização, o nosso maior, melhor e mais valioso “presente”. E sobretudo saberás, que superas tudo o que sempre imaginámos e desejámos. Saberás que estamos felizes, muito felizes, por fazeres parte das nossas vidas, desde há um ano para cá. Somos uns pais orgulhosos, babados e muito, muito sorridentes! Tudo o que não leres nas minhas palavras, está e estará sempre no meu olhar quando te vejo, nas entrelinhas do que não lês ou do que eu não escrevi, nos meus beijos sempre sinceros, no meu “olá” radioso quando te acordo, no meu suspiro profundo quando te adormeço nos braços, no meu regaço quando te amparo, nas minhas lágrimas quando te vejo cair ou me sinto impotente para te agarrar e até nas minhas zangas contigo quando te quero ensinar ou ver-te crescer linda, por dentro e por fora. Amo-te muito meu bebé. Um ano. Tão crescida. Tão pequenina, tão bebé. A nossa linda bebé. Parabéns meu amor.

Já passa da meia noite 19/20122008

Fazes um ano. Sinto-me tão feliz. Estou nostálgica. Estou muito emocionada e… não consigo conter as lágrimas. Amo-te meu anjinho. Muitos Parabéns, já tens um aninho.

Há um ano atrás… 19122008


Há precisamente um ano atrás, tinha dormido mal, sobretudo pouco. Estava ansiosa, um pouco receosa. Sentia-me fora do meu próprio corpo. Não sabia o que imaginar, o que pensar, só queria que o dia chegasse ao fim, pois tinha a certeza de que nessa altura, tudo estava bem, tudo estava diferente, tudo mudaria, tu estarias nos meus braços finalmente.
A indução começou às onze, mas às 8h00 já estávamos no Hospital. Chovia imenso e assim permaneceu todo o dia, pelo menos, até me lembrar de olhar pela janela. De início o tempo demorou a passar. À tarde já não tanto. À noite, como a dilatação avançava, já quase não aguentava de uma estranha feliz antecipação. Já tarde, recebemos a notícia de uma possível cesariana, em virtude das contracções muito seguidas terem levado o teu batimento cardíaco chegar aos 60... Aí chorei. Não queria nada que fosse assim. Recuperaste. Eu também. Mantiveste-te calma e eu muito, muito sossegada, com máscara de oxigénio. Veio o reforço da epidural. Fiquei eu mais serena. Depois foi tudo num ápice! Dilatação total. Sala de parto. “Podes ir fazendo força quando sentires as contracções, que eu venho já, já” – disse a Tia C. Assim fiz. O papá agarrou-me a mão, olhava-me cansado e ansioso, feliz. Veio a tia C. e as duas colegas. Grande festa, muitos sorrisos, palavras de apoio, ordens. “Só fazes força quando dissermos, assim nem pontos tens de levar!”. “Ok!”, disse eu. Estava na hora. Já passava da meia-noite. É já dia 20. Ainda és sagitário (pensei eu a dada altura ainda na sala de dilatação. Enfim, pensamos em tantas coisas durante um dia inteiro no mesmo sítio, enquanto nos limitamos a esperar). 00h46, nasceste. Um parto de sucesso. Índice de apegar 9/10. Respiraste, choraste. Chorei também. Senti-te na minha barriga. Levaram-te em seguida para te lavar e vestir. A tia C. estava de Parabéns, enquanto tia, enquanto médica. O pai também. “E eu, não estou?” Pensei. Voltaste. O pai pegou-te. Olhou-te demoradamente. Não levei pontos. Sentia-me bem. Nem estava muito cansada. Tinha frio. “Eu vou levá-la mas é só para ela aquecer um bocadinho. Os bebés têm muito frio quando nascem, ainda por cima em Dezembro. Não se preocupe, trago-a já.” Disse a enfermeira. “Está bem” – disse eu. O papá deu-me um beijo demorado. Acompanhou-me até ao corredor. Voltaste para mim. Estavas finalmente ao meu lado, sob as minhas “asas”, para sempre. Mamaste pela primeira vez. Logo em seguida dormiste. O pai teve de se ir embora (não era permitido ficar mais tempo). 2h00 da manhã. Fomos as duas para o nosso quarto. Fiquei a olhar-te. Perdi a noção do tempo, das horas. A enfermeira foi ver-me. Disse-lhe que não te queria senão na minha cama. Estava frio. Ela acedeu. Não me mexi a noite toda, com receio de te incomodar, de te acordar. Mas tu dormiste sempre profundamente. Quando não ouvia o teu respirar, aproximava-me ainda mais de ti. Descansava. Respiravas fundo diversas vezes. Consolava-me. Aconchegava-te a cada instante, fazia-te festas, olhava-te. Finalmente estavas pertinho de mim, mas fora de mim. O meu anjinho era lindo, bochechudo, com imenso cabelo preto e olhos a condizer. Eras perfeita. És perfeita. Não eras nada do que imaginei, eras tão mais que isso. És tão mais… Dormi pouco, mas descansei. Acordava de 3h em 3h para te dar de mamar. Consegui sempre acordar. Demorava muito era a despertar-te. : - ) Estava feliz. Estou feliz. Estás aqui. Finalmente chegaste. O meu desejo mais antigo realizou-se. Realizou-se há precisamente um ano atrás.

Beijos no “cangote”! 18122008

Não há nada dentro destas brincadeiras “físicas” que te faça rir mais! Nem as cócegas surtem tamanho efeito hilariante! E que bom é ver-te sorrir, rir, ficar desejosa de continuar a brincadeira. Beijinhos no pescoço, adoras! Ris e ris, soltas sonoras gargalhadas. É isto e festinhas em modo “rápido” debaixo do queixo! Que bom é ver-te e saber-te assim meu amor!

1.ª Adenda 18122008

= Pêra
Caco = Casaco
Nota: vestir o casaco para ir à rua ou ir ver a avó M. é um instantinho! Não há birras nem choro. Apontas para o teu e depois de vestida, apontas para o meu e para o do papá!

4.º corte de cabelo 18122008

Estás de novo ao estilo “Beatriz Costa”… Não sei o que se passou, já que foi a G. a cortar. Estavas com tanto sono e já cansada depois de termos estado um bocado à espera que não estive para me “chatear”. Não é que não estejas linda. Pareces uma bonequinha! Digamos é que é um corte um bocado retro…

Este balão 16122008


És fã de balões q.b. Felizmente para mim, que prefiro mantê-los à distância, não adoras particularmente. Gostas. Dás-lhes alguma atenção. Todavia as preferências continuam a ser os livros, os bebés, as caixinhas e bolsinhas e pequeninos brinquedos. Mas hoje, deram-me um balão em forma de flor para te dar. Estávamos a chegar a casa, já no elevador. Mantive o balão no saco onde o trazia. Estavas ao colo do pai. Então, tirei-o devagarinho e assim o mostrei. A reacção foi impagável! Quando o vislumbraste esticaste o pescoço para ver o que era e, quando ficou mesmo à tua frente exclamaste um sentido “ahhh”, de olhos arregalados e de boca aberta! Foi lindo! Adoraste este balão e, sobretudo, a surpresa.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Observadora, inteligente, esperta…

Estes são três adjectivos que te descrevem, entre muitos e muitos outros, igualmente bons, e que nos enchem de orgulho! Refiro-me a estes agora, porque são adequados a o que aconteceu hoje à tarde. Cheguei a casa do cabeleireiro e estavas com o pai na sala. Ficaste parada a aguardar que eu aparecesse no teu campo de visão, de sorriso na cara, expectante. Já sabias que era a mamã que estava a entrar. Além de aparecer de cabelo esticado, tem uma nova cor… O teu sorriso desvaneceu-se e ficaste séria a olhar para mim. Depois, levaste a mão ao teu cabelo enquanto batias ao de leve na cabeça e eu disse “sim, é a mamã!”. Então sorriste de novo e correste para mim. Como é possível que tenhas notado tão bem as diferenças!!!

Coisas de menina e mãe


Nos últimos dias, sempre que me maquilho (não é algo que faça diariamente) ficas a observar atentamente todos os passos. Quando chega a parte do blush, apontas de dedo esticado e ficas radiante quando “faço que te pincelo as bochechas”. É o máximo filha! Estou desejosa que chegue a altura em que queres calçar os meus sapatos e enfeitar-te com os meus brincos! : - )

Ofendeste-te

Quinta-feira ao dar-te a papa, e para não variar, começaste a bater na colher. Não é sinal de que não queres comer, comes sempre e com vontade. É só uma de diversas maneiras que tens agora de te afirmares e descobrires os teus limites. Fui-te dizendo que não, que aquilo não se faz, para não o fazeres. De repente, aproximei mais o prato de ti enquanto te dava uma colher de papa à boca e… pumba! Acertaste com força no prato, sujaste-te toda, ao chão e a mim também. Bati-te na mão (e não foi com força). Ficaste muito ofendida e desataste num pranto. Escusado será dizer que às tantas já punha em causa a minha reprimenda, tal era o teu choro sentido e o teu olhar tristíssimo… Mas depois de te limpar e pegar ao colo, explicar-te que aquilo não se faz, que assim és uma menina feia, voltaste à tua tagarelisse do costume, comeste o resto sem mais batidelas e, enfim, foi a primeira de muitas vezes que a comida saltou do prato.

Fascínio pelas escovas de dentes

É tal o teu fascínio (penso que é mesmo esta a palavra a aplicar) pelas nossas escovas de dentes, que o papá comprou-te uma à tua medida (ainda que seja prematura a sua utilização – por enquanto, usas a dedeira de borracha azul para lavar os dentinhos e as gengivas). Gostaste do “presente” mas, como não podia deixar de ser, continuas a preferir as nossas (deve ser do sabor da pasta de dentes. Acho que vou pôr a tua com pasta antes, lol!).

A deserta aldeia do Natal

É como está a nossa, aquela que o pai comprou para tu veres os “meninos a patinar”… Primeiro não te aproximavas dela, depois começaste a observar, mais tarde querias ouvir a música, depois ligavas tu a música, por fim “atacaste” os bonecos. Conclusão: o papá já teve de colar dois “meninos” partidos e temos sempre de os pôr fora do teu alcance, caso contrário, partes os outros. Não é que não comeces por pegar neles com jeitinho, dares uns beijinhos, pô-los na boca… mas acabam sempre no chão e geralmente a queda é grande! Eheh! E pronto, temos a aldeia do Natal, coberta de neve, com música de vez em quando, mas deserta… : - )

De bolsa na mão, de copo na boca


Não é o que parece! Ainda não sais à noite, não. É cedo, não concordas? : - ) São apenas duas das tuas últimas brincadeiras favoritas. Andas pela casa de bolsinha na mão, onde regra geral pões antes uns “acessórios” pequeninos (como os fantoches de dedo, a tua concha da praia…) e depois acabas por tirar, um a um com a tua mãozinha fofa, ou despejas todos para o chão. Seja como for, entreténs-te muito assim. Outra brincadeira é, com a tampa do biberão na boca, presa pelos dentes, e a tapar-te o nariz. Como embacia com a respiração, achas divertidíssimo… E nós também, ora vê:

Lapinha

É como o papá te chama ultimamente. Com toda a ternura e em tom de brincadeira “és a minha lapinha”. Efectivamente… Desde que fizeste onze meses que estás uma autêntica “lapa”. Sempre que podes, te lembras, consegues ou queres, abres os braços e queres o nosso colo (estejamos em pé ou sentados). Se não te damos colinho, optas por te agarrar às nossas pernas! Primeiro atribui à constipação que te modificou um pouco durante duas semanas. Agora acho que é só miminho. E é tão bom quereres ser a nossa “lapinha”!!!

Sempre em pé

Não páras um segundo o dia todo e já são raras as vezes em que nos recordas que ainda sabes gatinhar. Entendes perfeitamente tudo - mesmo tudo - o que te dizemos, ainda que nem sempre vás de encontro às nossas vontades, por teimosia, falta de vontade ou por ainda não o conseguires. Adoras folhear livros, andar, comer, a tua chucha, o nosso colo e os nosso beijos. És autenticamente o nosso sempre em pé, a nossa pulga eléctrica, o nosso sol, o nosso mais que tudo… Podia escrever horas agora...

Foges pela casa! 13122008

Aceleras o passo, abres as pernas (ainda andas assim, “à pinguim”!) e quase que cais (quando não cais mesmo). Seja por brincadeira, porque te metemos contigo, porque queres brincar, porque não queres ir para a cama ou fazer o que quer que seja que nós queremos que faça (e te dissemos), seja por puro gozo. É muitíssimo divertido sair a correr disparada connosco atrás de ti. Ris à gargalhada e, claro, contagias-nos! : - ) : - )

Vaidosa? 13122008

Não. Eu sei que (ainda) não é “vaidosísse”, mas é demais! Ontem e hoje pediste-me mais do que uma vez para te pôr a fita do cabelo. Calculo que seja porque te sentes bem sem a franja na testa e te incomoda algum cabelo que te “cai” para a carinha. Não deixa de ser o máximo ver-te crescer tão inteligente (sabes bem para que serve a fita sendo que é rara a sua utilização) e é de rir ver-te de braço esticado e fita na mão e depois toda satisfeita já de fita no cabelo!

Não! 13122008

Hoje, para que não restassem dúvidas, enquanto dizias vários “nãos” perfeitos, abanavas a cabeça para um lado e para o outro com toda a força! Mensagem recebida filha, over!

O nosso dicionário 12122008

Cá em casa temos um dicionário novo. Aquele que tu, dia-a-dia, vais fazendo e tornando enorrrrrrme! Para nós é quase sempre fácil “chegar lá” pois costumas apontar ou está, digamos, dentro do contexto da situação. De qualquer modo, aqui ficam algumas das tuas palavras novas (bom na verdade são sempre novas já que, à excepção de mamã, papá, bebé e papa, nunca as tinhas dito antes deste mês).
miá = meia
man = manga (o fruto, entenda-se)
pan = pão
pei = peixe
= cão
sucha = chucha
Nata = Natal
‘Lá = Está lá
E claro, bebé, papa, não (por vezes nan), mamã, papá – não precisam de tradução, pois dizes muito bem : - )
Tudo o resto apelidas de petá ou pein que já descobrimos onde “foste buscar”. Culpa nossa – como não poderia deixar de ser – já que fazemos aquele jogo com os dedinhos da mão ou simplesmente cantamos:
"pim po ne ta, pitá, pitá, pitucha, pitá, pitá pitucha, plim, esconde "(um dedo). Petá é para ti uma palavra, pois está claro!

“Quanto mais dormes… 12122008

…mais sono tens”. Há muitos ditados populares e creio que a maioria fazem sentido – não tivessem origem na experiência do povo. A avó M. costuma dizer uns quantos mas este, cada dia que passa, considero-o mais verdadeiro! Hoje acordaste quase às dez para beberes o biberão. Pensei bem, já não vai dormir, são dez da manhã. Engano n.º 1: fechaste os olhos depois de acabares o leitinho e encostaste-te a mim. Deitei-te ao meu lado na cama e dormimos até à uma da tarde! Depois de almoço pensei para os meus botões dormiu tanto que não vai querer fazer a sesta. Engano n.º 2: às quatro da tarde já dormias e só acordaste quase às cinco e meia, sendo que fiz barulho pela casa, já que estava quase na hora de sair. À noite também dormiste bem. Portanto, confirma-se!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

“Miá” (= meia)

Adoras andar com meias na mão. De tal modo que, para não tirares as que tens nos pés, dou-te outros pares para poderes espalhar pela casa e abanar, uma meia em cada mão. Claro está que também te diverte imenso ir repetindo o seu nome casa fora, quase em corrida!

Mais uma palavrinha… e que palavra!

Daqui a uns dias publico um autêntico novo dicionário: o teu. Fica a promessa. Por ora tenho mesmo de te contar a última no que respeita a palavras novas. Bom, esta não é propriamente nova, já que não é a primeira nem segunda vez que a dizes, mas vale a pena. Hoje encomendámos pizza. Quando o “homem da pizza” tocou à porta, pediste logo para ir ao meu colo ver quem era. Depois de abrirmos a porta e veres o rapaz com duas caixas de pizza na mão, apontaste-lhe o dedo e disseste “pizza”. Assim, tal e qual. Ao que ele respondeu “pizza, é isso mesmo!”. E tu voltas a dizer “pizza”, com aquele olhar de quem provou, se lembra, e gostou! Gostou tanto ou tão pouco que até sabe dizer só de olhar para a caixa, não é filhota?! E lá tivemos nós que te dar uns bocadinhos de massa da pizza… outra vez!

AAAAAHHHHHHH! : - )

Imagina este aaaahhhh mas em grito de pura diversão e excitação! Desde há uns dias a esta parte é assim que terminas os teus grandes ou pequenos feitos! Seja tirar ou pôr qualquer brinquedo dentro de uma bolsa pequena, seja encontrares a chucha quando te pergunto onde ela está. É demais. Ficas mesmo contente. É tipo “grito de guerra”, mas mesmo, mesmo giro!!! Enfim, só tu : - )

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Os primeiros ténis "à séria"!


E que fashion que são!!! Mesmo da moda. A prima I. disse que te daria os sapatos pelo aniversário. Tentei demovê-la devido ao preço, mas ela insistiu. Ficámos então “assim combinadas”: os sapatinhos. Hoje apareceu com o presente de Natal, que também “são para usar já, porque tu precisas”. Nada mais nada menos que uns ténis lindos… da geox (passo a publicidade – de novo)! Disse-me que eu entendi mal, que ela ficou de “tratar” dos sapatos, pelo que agora sim, estava “tratado”. Agora entendo que no fundo se referia ao c-a-l-ç-a-d-o. TODO! Eu sei que a prima I. nos adora, te adora, mas ainda assim, é louca! Que presentões!!! Disse-nos que esteve com receio de trazer estes por serem pretos, poderíamos achá-los demasiado pesados. Qual quê! O preto dá com tudo, tal como o castanho (cor dos sapatinhos) e são lindos, leves, bons, práticos, de qualidade e muito, muito in! Não adoras?! : - ) Além disso ainda andas melhor com eles calçados do que com os sapatos (já que são mais leves e mais maleáveis). Obrigada prima! Muito obrigada mesmo! Adorámos.

Dentinho ou recaída?

Hoje à tarde tinhas 38.6 de febre… A tosse voltou a ficar mais intensa, muito embora não estivesses propriamente ainda sem tossir. À noite antes de dormir não estavas quente. Agora estás a dormir e não te vou acordar para medir a febre de novo, mas transpiras só com o lençol por cima e pareces estar quente… também tens tossido desde que te deitaste depois de beber o leitinho. Tenho esperança que seja o dentinho maroto a caminho, mas pode ser dente ou recaída da constipação. Não!!!!!!!!!!!!!!!!! Outra vez constipada não. Coitadinha, já bastaram duas semanas!!!

E danças e danças...

Desde cedo que gostas de dançar. Não és esquisita com o tipo de música, qualquer coisa te faz entrar no ritmo e dançar. Começaste por abanar o rabiosque para um lado e para o outro apenas. Depois abanavas as pernas também, balançando para trás e para a frente e por fim juntaste-lhe um abanar de cabeça e todo o corpo em movimento, sem esquecer as palmas a acompanhar! Hoje descobrimos que inventaste – calculamos que seja mesmo da tua autoria – uma nova dança! Consiste em espetar a barriga para fora, encolhendo o rabiosque e, dando assim como que uns solavancos para trás e para a frente, abanas-te toda. Dançaste assim hoje três vezes, ao som dos parabéns e outras no baby tv channel. Eu e o papá fartámo-nos de rir! É de facto imperdível!

"O Natal"



Cá em casa decidimos designar como “o Natal” tudo o que com ele esteja relacionado, para que consigas entrar no espírito e ires percebendo a sua magia. Assim, quando te mostramos um pai Natal, o pinheiro de Natal, a aldeia do Pai Natal ou luzinhas na árvore ou a enfeitar a rua dizemos-te sempre “olha o Natal!”. E tu apontas e sorris. A avó M. faz exactamente o mesmo, sem contudo termos falado sobre isso. Parece que gostas muito de tudo o que envolve esta época mágica, como seria de esperar. Que bom! Cá em casa adoras a aldeia do Pai Natal (como lhe chamamos) que o papá comprou a pensar em ti. Tem luzes e/ou música e uns bonecos que patinam sobre a neve. Adoras! Na casa da avó gostas de olhar para a árvore de Natal cheia de luzes, descobrir os anjinhos pela sala ou ver o Pai Natal que canta e dança. Tenho a certeza que para o ano e, cada vez mais, gostarás ainda mais do Natal e, sobretudo, dos presentes!!!

Abre e fecha


O teu último entretenimento favorito consiste em, na cozinha, tentares abrir todas as gavetas. Só não chegas à primeira. As do meio, como têm talheres, estão com fecho de segurança. Na verdade consegues abri-las, mas não chegas ao que contém. A última, tem panos de cozinha e aventais, pelo que te divertes a tirá-los todos para fora ou a pôr coisas tuas dentro da gaveta, fechá-la em seguida e voltar a abri-la. O máximo!!!


segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Igual ao meu papá


Enquanto o pai estudava (será melhor dizer, tentava estudar) no sofá, só querias agarrar nos post its que "enfeitavam" o seu livro...


Assim, ficaste satisfeita... : - )

"Aquilo que não escolhemos, é o que faz de nós o que somos"

Como seja, a família, a cidade onde vivemos, o bairro onde moramos, os vizinhos com que nos damos, alguns amigos que “caem” nas nossas vidas como que por acaso. Ouvi esta frase ontem num filme e fixei-a. De início não me apercebi porque a decorei, mas agora que a escrevo e releio entendo: faz todo o sentido. Considero-a verdadeira. Mais uma prova de que as nossas passagens aqui têm tanto de livre arbítrio como não. Felizmente que é algo que vale para o mau, mas também para o bom. Um dia falamos sobre isto… se te apetecer : - ) De momento é só altura de te deixar aqui este pensamento, que me fez reflectir. Já te disse hoje o quanto te amo? Amo MMMUUUIIITTTOOO!

Que lindos totós!!! 07122008


Creio que já o escrevi aqui… mas nunca pensei que, tendo uma linda menina, ainda que com muito cabelo desde sempre, pudesse enfeitar-te o cabelo tão cedo e logo com uns totós tão grandes! É verdade. E que bom que assim é! Ficas ainda mais gira (como é que é possível??) e com ar de boneca chinesinha! Três palavras: um verdadeiro e-s-p-e-c-t-á-c-u-l-o! Ora vê…


Outro canino a caminho 07122008

Desta vez é o de cima do lado esquerdo. Está dar-te um rabiosque assado, uns cocós mal cheirosos que se farta e, sobretudo, alguma irritação. Mordes tudo com muito afinco e até decidiste experimentar morder-nos! Não!!! Parece que também está a despoletar alguma febre. Esperemos que seja só do dente. Estamos confiantes que sim. Comes bem e brincas muito. A ver vamos. Este será o teu 6.º dentinho.

Preferiste o papá 06122008

Acordaste. Estavas num quarto que não era o teu. Provavelmente assustaste-te com algum barulho. Acordaste sobressaltada. Choraste com vontade até chegarmos os dois ao pé de ti. Não demorou muito, mas foi o suficiente para muitas lágrimas gordas. O pai pegou-te ao colo. Decidimos aproveitar e ir para casa. Peguei-te no meu colo, ainda choravas, para o pai trazer o saco e os casacos. Não quiseste o meu colo. Choraste com mais vontade. Esticaste os braços para o pai. Uma vez no seu colo, acalmaste, encostada ao seu peito. Tive vontade de chorar eu. Porque é que o meu colo não te acalmou? As minhas festas, beijos e palavras calmas e de voz baixa? Sei que é normal. Sei que é frequente - até cada vez mais daqui para a frente - estas "oscilações entre mãe e pai". Sei que faz parte do crescimento, da aprendizagem, da descoberta dos limites e do que podes e consegues dos outros. Sei tudo isso, mas não sei se alguma vez me saberei lidar com estas situações. Fiquei tão triste... Não creio mesmo saber alguma vez lidar com elas.

Jantar com os nossos amigos 06122008

Hoje tivemos um jantar com 6 dos nossos melhores amigos: a M. e o R., anfitriões, a S. e o C. e a J. e o L., mais conhecidos como "os noivos" neste momento, eheh. Foi um óptimo jantar, um serão muito bom, que deixou vontade de repetir. Foste a princesinha no meio de todos, com todas as atenções em ti, com miminhos, muitos elogios e colinho. Adoraram ver-te, adoraram estares tão crescida, as tuas gracinhas, os teus totós e o teu andar desenvencilhado. Tiveste até direito a um "parabéns a você", de modo a mostrares como estás tão ambientada com essa cantoria, a tua gracinha de saberes mostrar de dedo esticado quantos anos vais fazer, o facto de dançares de imediato e bateres palminhas. Deste os teus melhores sorrisos e também fizeste ar de envergonhada a olhar de lado e encostada ao meu peito ou ao do papá. Só para adormecer é que foi mais complicado e, do que não gostaste mesmo nada, foi de acordar e de te encontrares sozinha num quarto estranho, que não era o teu, o nosso ou outro teu conhecido. Fora isso correu bem. Estiveste à mesa connosco, pediste e comeste muito "pãn" e até provaste leite creme (uma colherzinha). Enfim, tal como nós, também tu adoraste. Um grande beijo a todos, meus e da Margarida (daqueles que só ela sabe dar!).

Sapatos novos 06122008

Segundo presente de aniversário antecipado! És uma sortuda filhota : - ) Mas, mais uma vez, são precisos para ontem, daí a estreia destes lindos sapatinhos ter sido já hoje (mais concretamente para ir a casa dos "tios" M. e R. para uma jantarada entre amigos - maravilhoso serão por sinal). Foi presente da prima I. (a responsável por grande parte do teu guarda-roupa e, dentro deste, de muitas das mais bonitas roupinhas). Desta vez a prima quis oferecer-te algo que precisavas muito: os teus primeiros sapatos de marcha. São da Jacadi que, passo a publicidade, continua a ser uma das minhas lojas de eleição para a tua roupa, seja em termos de qualidade, seja de beleza das peças. É claro que tem um senão... o preço. Contudo, estamos muito contentes com a aposta nestes sapatos. Além de lindossssssssss, andas lindamente com eles desde o primeiro momento em que os calçámos. Obviamente que caíste umas quantas de vezes, o que é perfeitamente normal, tendo me conta que estás habituada a andar descalça e de meias (como é aliás ideal para aprenderes a andar bem).
Apesar disso, foram poucas as quedas e muita a tua facilidade em andar com eles e a tua satisfação. Não tentaste tirá-los vezes sem conta (tentaste - e conseguiste - uma vez apenas), não tropeças e dão de facto a sensação de serem mesmo cómodos e bons para andar. E claro... ficam-te tão bem!!!!!!!! Pareces uma autêntica bonequinha, de sapatinhos de menina crescida, collants de cor igual, vestido a condizer e dois belos totós! És o nosso orgulho e o motivo da nossa baba : - )! (Salvo seja!).


Hora do banho: não há quem te agarre! 04122008


Desde cerca dos teus 10 meses, altura em que começaste a andar, que também dar-te banho se tornou uma aventura ainda maior do que já era até aí. A verdade é que, começares a andar deu-te ainda mais segurança ao estares em pé. Conclusão... Ninguém te apanha já pela casa, o que inclui a hora do banho! Tomar banho para ti é o máximo. Adoras. Quando te digo vamos tomar uma banhoca, ficas logo excitadíssima e corres para a casa de banho. Começo a preparar o banho e tu mandas de imediato todos os teus bonecos e patinhos para dentro da banheira. Despir-te neste cenário é a única altura em que o deixas fazer sem choro. Aliás, ajudas inclusive a tirar a roupa mais depressa, sobretudo as meias, collants e calças! Uma vez dentro de água é a felicidade total! Ris-te, dás gritinhos, conversas e brincas. Tentas "comer a água", estás sempre com um boneco em cada mão e, para mim, a aventura começa.

Tentar ensaboar-te, esfregar-te, lavar-te o cabelo e depois passar tudo isto por água abundante até não restar espuma em lado nenhum. Revela-se de facto uma árdua tarefa! Estás constantemente a pôr-te de pé, a andar pela banheira agarrada à parede, a quereres apanhar os bonecos de cócoras, enfim... As imagens falam por si. Só corre mal o facto do banho ter de chegar ao fim. Ainda por cima não é suposto ser demorado. Logo que pego em ti pelos braços, ou te embrulho na toalha, começas a espernear até não dar mais. Regra geral consigo entreter-te com qualquer coisa, mas até aí é uma complicação. E com razão não é bebé? Tomar banho é tão divertido, porque é que tem de acabar?!

Convites de Aniversário 03122008

Estão prontos! E lindos!!! São da fantástica e inigualável autoria da “tia” A. R. e eu estou em pulgas para os enviar já! Temos a versão para os mais cibernéticos e versão para os menos e estão os dois um verdadeiro espectáculo! Obrigada “tia” e grande amiga A.R.!

Finalmente melhor 29112008

Finalmente. Resquício da constipação de duas semanas: apenas a tosse que ainda não te deixa e a nós, dormir descansadamente. Duas semanas de muito choro, nariz constantemente entupido, e a pingar, muito ranho, tosse. Um único episódio de febre e um igualmente isolado episódio de vomitar (que só por acaso foi no carro, enfim… já descrito). Agora estou mais descansada e com muita vontade de ver muito em breve, a minha filha sempre feliz, sempre sorridente, sempre de um lado para o outro, sempre divertida, a brincar, a fazer gracinhas, de volta no seu melhor. Que não te resta qualquer dúvida no entanto que, nestas duas semanas só a tristeza e a preocupação em relação ao teu estado foram uma novidade em mim. O amor incondicional, esse esteve, está e estará sempre presente. ADORO-TE meu bebé lindo.