segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Os carrinhos do papá 22112008

Lembro-me de, quando era pequena (deveria ter talvez uns sais ou sete anos), brincar com carrinhos. O avô F. e a avó M. nunca tentaram limitar os meus brinquedos ou as minhas brincadeiras a “coisas de miúda”. E que bom. Adorava brincar com os carrinhos. Mais crescida, na pré-adolescência adorava jogar futebol, entre muitos outros desportos e até era bastante boa a jogar à bola. Recordo-me que os rapazes da minha turma achavam graça e até nos ajudavam a melhorar, ensinando-nos (miúdas) e dando dicas. Fazíamos inclusive jogos mistos por mero desporto e brincadeira.

Há uns dias em casa do avô J., entrámos naquele que era o quarto do papá e lá os descobriste. Uma imensidão de carrinhos, expostos em prateleiras na parede, todos de cores, marcas e designs diferentes. Como te despertou a atenção, o papá disse para tirares dois (um para cada mãozinha). Escolheste um vermelho e um verde, um Ferrari e um Volkswagen, respectivamente. São daqueles que andam sozinhos depois de se “puxarem para trás no chão”. Trouxeste-os para casa. Adoraste. De vez em quando lá os tiras do cesto de entre os outros brinquedos e os pões no chão para os veres “andar” ou andas com um em cada mão muito satisfeita.

A jogar à bola daqui a uns tempos vamos ver como te sais mas a avaliar pelo gosto e esforço perante a bola no chão, parece que te vais sair muito bem : - ) É ver-te chutar certeira e até com pontaria. Gostas muito e, embora não façamos a mais pequena ideia de como aprendeste (já que não nos lembramos mesmo de te ter ensinado), o certo é que quando te dizemos “chuta na bola Margarida”, tu sabes muito bem o que é e o que deves fazer: paras de andar, aproximas-te da bolinha e chutas! É assim mesmo filha!

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