segunda-feira, 29 de junho de 2009

M.J.

Mesmo que já não possas vê-lo num qualquer concerto, mesmo que já não oiças falar dele como eu tanto ouvi, mesmo que já não queiras ter muitos dos seus cds (ou discos!), mesmo que para ti não vá ser um ícone musical, um modelo de dança a seguir ou um ídolo (musical), mesmo que te refiras sempre a ele como “da altura dos meus pais”… ainda assim, não deixes de ouvir a sua música e, sobretudo, de o procurar, para o veres em espectáculo, em dvds ou nos vídeos do youtube. Não houve nem haverá músico e dançarino assim: Michael Jackson. Vê aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=Qy8S9VQ8OhY
http://www.youtube.com/watch?v=QkjtctcuQ9Q
http://www.youtube.com/watch?v=PmN0dwDR1wo
http://www.youtube.com/watch?v=ACPsfcsg4ZE

As tuas favoritas de ultimamente

Andar para trás – costuma dar mau resultado…
Andar à roda – também não é raro acabares no chão…
Dar comida aos bonecos, embalá-los, pô-los a dormir, levá-los ao colo – deliraste quando me lembrei de “lavar os dentes e pôr a fralda” à boneca Joana antes de irem as duas dormir. Depois, à semelhança, tentaste pôr-lhe a chucha.
Sempre que comes adoras dar-nos a partilhar da tua comida – mas tens de ser tu a levar o garfo à boca, senão não vale.

Ontem

- Eu qué vê os qua-quas!
Creio que é a frase maior que te ouvimos dizer até à data!!!

Agora já somos...

O papá Ricaco e a mamã Fipipa! Boa!

“Mini Me”

Sexta-feira a avó M. comentou comigo que quando te observava só “me via a mim” quando tinha a tua idade. Ajuda o corte de cabelo “radical” – sim, a avó cortava-me sempre o cabelo SUPER curto! Mas não como o teu está, era mesmo “à rapaz”! Mas não só as expressões. Disse-me que tudo a faz lembrar: o corpo roliço; o andar; o seres tão despachada e correres a toda a hora; teres começado a andar tão cedo e tanto, a falar cedo e a explicares-te tão bem; as tuas brincadeiras, até no banho… Enfim, as fotos não falham como a memória poderia enganar. Fui vê-las e há algumas parecenças. Lembro-me também das histórias que me contam e tem tudo a ver. Apesar de tudo e, muito honestamente, és muito mais bonita do que eu era. Além disso, são notórios os traços físicos e de feitio do papá. Felizmente! Que mamã babada!

Por observação

Em todas as aulas de ginásticas o prof., ou prof.ª, reforça a ideia que as crianças na tua idade seguem os exemplos que têm consigo em praticamente tudo. Assim aprendem e evoluem. Na ginástica não é diferente, pelo que, torna-se fundamental não só estarmos na aula convosco a acompanhar-vos, mas fazer os exercícios tanto quanto possível. Na aula passada tive contigo a primeira prova disso. Não que até agora não seja costume eu fazer os exercícios para tu me acompanhares, mas a sensação que tenho é que os costumas achar demasiado fáceis e/ou demasiado desinteressantes. Assim, fazes o que queres e quando queres e não porque eu o faço. Regra geral, passas a aula sem os fazer e, chegada a casa, é um instante! Bom, mas desta vez, depois de estares na barra pendurada – qual macaquinha – em que deixaste o prof. boquiaberto porque chegavas praticamente com os pés às mãos (que seguravam a barra) e a dizer repetidamente: ela tem imensa força de abdominais! De facto o objectivo é eles acabarem por fazer isto sozinhos… mas ela já tem imensa força nos abdominais! – depois disto, convenci-te a ir dar cambalhotas. Não querias senão saltar em cima do colchão. Então decidi exemplificar e disse-te: olha para a mamã. Vou fazer uma cambalhota. Ficaste expectante. Fiz. Quando terminei disse: viste? Agora é a tua vez. Bem dito, bem feito. Foi automático. Resultado, esta aula consegui de ti, todas as cambalhotas que eu consegui fazer! :-)

26 Junho, dia oficial do Bacio :-)




A meio da tarde recebi um telefonema da avó M. De início até estranhei, costumo ser eu a ligar, mas depressa percebi que era para dar uma novidade. E foi mesmo! Fizeste xixi no bacio, pela primeira vez!!! UAU!!! A técnica foi aquela que já vamos utilizando e que costuma resultar noutras coisas. Acordaste da tua sesta e, como naturalmente fazes com certeza xixi quando acordas, a avó mostrou-te que o teu bebé estava no bacio. Agora era a tua vez, uma vez que ele já tinha feito. Começaste por pegar no teu bebé careca e voltaste a sentá-lo no bacio. A avó voltou a dizer agora és tu Margarida, ele já fez xixi. Então, lá te resolveste sentar-te também e fizeste! Seguiu-se grande festa, muitas palmas, parabéns e fotos da avó M. e do tio K. Até tiveste direito a um bocadinho de chelado, aconselhado e devidamente autorizado por mim, para que registasses o momento como uma grande vitória e a repetir! Estavas muito feliz. Quando cheguei à tarde e te perguntei onde tinhas feito xixi respondeste-me bachio! Que linda!!! Estás mesmo crescida!!!

Custa tanto...

Quinta-feira passada, de manhã, só querias o meu colo e andavas atrás de mim para onde quer que eu fosse em casa… Depois, quando sai do carro e te fui dar beijinhos de “até logo” voltaste a pedir colo e tentaste sair da cadeira a choramingar… Custa horrores…

sexta-feira, 26 de junho de 2009

“Sam Sam”


Novos desenhos animados que te deixam boquiaberta à frente da TV. Não consigo entender porquê é que te despertam tanta adoração. Talvez seja o “Sam Sam”. A linguagem é um pouco “espacial” e específica e as histórias não têm grande ligação com o quotidiano. Seja como for, junta-se ao Noddy e ao Ruca como os preferidos. O Sam Sam tem um urso de estimação que é o Samursito. Adoras quando o papá te chama Samursita! Deliras e entendes perfeitamente a brincadeira. Escrevo sobre estes desenhos, não tanto por terem entrado para a tua “lista” de favoritos. Escrevo porque tens, de facto, “saídas” dignas de um post e, uma das últimas, prende-se com estes desenhos animados. A música do genérico do Sam Sam diz qualquer coisa como: Sam Mamã, Sam Papá, eles são o melhor que há. Há cerca de semana e meia, demos por tia a chamares-nos por Sam Mamã e Sam Papá!!! Verídico! É claro que respondemos logo Sam Maguida ou Samursita, para dar continuação à brincadeira. Desde então tem-se mantido. O Sam Papá e a Sam Mamã – nos desenhos – são obviamente os pais do Sam Sam. Entretanto, há dois dias foi ainda mais giro. Depois de chamares o papá por Sam Papá, ele responde: Sam Mamã, Sam Papá… e tu retorquiste: é o cá! (Que é como quem repete a música na parte “eles são o melhor que há”)!!! Lindo! Agora dizes muitas vezes e continuas a achar enorme piada à brincadeira da família Sam Sam! By the way, são heróis do espaço!!! : - )

Concerto Quinta da Piedade


O concerto para bebés no fim-de-semana passada foi mais giro que o habitual, pelo simples facto de estarmos em plena Serra de Sintra, ao ar livre, mais concretamente, na quinta da Piedade. É uma quinta lindíssima, cheia de verde, recantos florais e espaços frescos. Como não poderia deixar de ser, gostaste muito do concerto. O enfoque foram os instrumentos de sopro, confesso que não fixei o nome. Mas gostaste. Dançaste, andaste pelo meio do “palco” e chegaste mesmo a ir sentar-te longe da mamã, ao lado de uma senhora e bebé respectivo que, por qualquer motivo, te chamou a atenção. A tua “saída” mais divertida foi mesmo ires atrás do comboio no final. O “comboio do adeus”, por assim dizer, que em todos os concertos é formado pelos músicos, cantores e bailarina no fim do espectáculo e que dá azo à sua saída de palco. Ao ver-te acreditei que parasses antes de das escadas… mas não. Por ti continuarias a subir atrás deles. LOL! Tão independente…

"Chelado" ou Bolo é sempre assim...


quarta-feira, 24 de junho de 2009

Mia e Manena

Manena: é assim que tratas a tua miga do peito Madalena.
Mia: é assim que a tua amiga chama por ti.
Uns doces!

Sem palavras

Este fim-de-semana, ao colo da mamã, com as mãozinhas na minha cara a fazer festas ouvi-te…
Bnita! Bnita … Haverá melhor coisa no mundo? Não há.

“Barulha”

Infelizmente são muitas as motas que se ouvem passar ao lado de casa. Vale a pena só para te ouvir dizer: mota barulha! Sim querida, a mota faz muito barulho… À semelhança do sumo (=suma), barulho também dizes no feminino…

Roda, roda, roda!

Sexta-feira passada cheguei a casa da avó M. para te ir buscar e estavas dentro do parque a comer maçã, assim precavida da gulodice do Lago : - ) Quando me viste a alegria foi tal que puseste-te em pé a dançar. Depois, começaste a andar à roda. Gostavas tanto da brincadeira que o fazias até caíres com as tonturas! Enquanto giravas sobre ti própria dizias roda, roda, roda! Perguntei quem te tinha ensinado a andar à roda – foi a Mané! Já em casa voltaste a fazê-lo, mas o mais curioso, foi que, sentada no sofá com duas peças de um jogo na mão, tentavas rodá-las totalmente e dizias roda, roda, roda. Conceito apreendido!

Fã do BUS

Nunca pensei! LOL! Bem, a ideia é mesmo essa: nunca tinha pensado nisto, pois se o tivesses feito, chegaria à óbvia conclusão de que não poderia ser de outro modo. Adoras andar de autocarro! Pois claro: é grande, vai com mais gente, vais ao colo da avó sentada junto à janela, dá imensos solavancos e trepida muito mais que um carro, em suma, é muitíssimo divertido! O metro ainda não experimentámos, mas desconfio que és capaz de não gostar tanto, sobretudo se não gostares do barulho. Mas o autocarro… bem! Adoras. É ao ponto de não quereres sair, nem por nada. Sais a chorar… Que bom. Será que durará muitos anos esta alegria toda em andar no BUS?! D-ú-v-i-d-o… : - )

“18 month old”

Eighteen months is a coming of age for your child. Many parents say that this is when they stop thinking of their child as a baby. One tangible sign that your child has left babyhood behind is his new sensory awareness that helps him hold in urine or bowel movements. Starting about now, keep a potty seat around so your child can gradually get used to the idea of using it. Don't force the pace, though — while some toddlers may be showing signs that they're ready to try, many others won't be ready until 24 months or even later.
… … …

Dia de festa



4.ª feira passada foi dia de festa, ou não fossem os 30 anos do Papá! De manhã não consegui a mesma proeza que ele conseguiu nos meus 30: que lhe desses os parabéns. É o que dá ainda só fazeres o que queres e quando queres. Com o presente foi diferente. Disse-te: vai dar este presente ao papá. Ele faz anos, tens de dar-lhe os parabéns. Pegaste no presente e foste muito contente bater à porta da casa de banho. Quando ele abriu, estendeste-lhe o presente com ar muito feliz. Nesse dia foi dia de jantarada com a malta! No dia seguinte, foi dia de jantar em família, com direito a risadas, bolo – bolo a mais menina Margarida! – cantar os parabéns, soprar as velas, estar com os tios e avós. Foi dia de festa porque era o aniversário do papá. Na verdade, com um pai destes todos os dias são dias de comemoração. De rebolar no chão; de cócegas, beijinhos e abraços; de gargalhadas e mimos; de colinho e abracinhos; de palavras ternas; de ensinar; de jogar jogos, ler livros e ver desenhos na TV; de dar papá, leitinho e pão de manhã. Todos os dias são felizes porque o temos nas nossas vidas. O teu papá.

Parabéns ao papá por 30 aninhos. Parabéns pela pessoa que é e se tornou. Parabéns por toda a força e responsabilidade que tem e suporta com extrema leveza e ânimo. Parabéns pela inteligência e trabalho árduo que tem e dedica a cada coisa que faz. Parabéns pela amizade e amor incondicionais que por nós tem. Parabéns por tudo aquilo que faz dele um homem sem igual – mesmo sem igual! Parabéns por toda a calma, alegria de viver, carinho, paciência, jovialidade, boa disposição, beleza, sentido de justiça, compaixão e solidariedade que em si encerra e que mantém até hoje, apesar das circunstâncias menos boas da vida. Parabéns pelo sucesso – com todo o mérito – que sempre teve e que cada vez mais alcança na profissão. Parabéns pelos 30 aninhos. Sobretudo, parabéns por, depois de 15 anos ao seu lado, continuar a ser um homem incrível que me surpreende cada vez mais pela positiva e enquanto marido e pai maravilhoso que é para ti e para mim. PARABÉNS PAPÁ. PARABÉNS meu AMOR.

Vergonha. Já???


E não é que já começas a ter vergonha? De nós ainda por cima! Não percebo mesmo porquê… Acontece nestas situações: estás a dançar, fazes ou consegues alguma coisa bem e nós fazemos uma festa, batemos palmas ou dizemos-te qualquer coisa nesse sentido. Paras o que estás a fazer, tiras o sorriso e começas a dizer que não. Mas porquê?

sábado, 20 de junho de 2009

A avó M. pergunta…

1.ª Versão
Avó M.: Quem é o pintainho da avó?
Tu: Xou eu! (com a mesma entoação e tal e qual como na música do Ruca)

2.ª Versão
Avó M.: Quem é o pintainho da avó?
Tu: Mô-Mor!
Esclarecimento: a avó M. chama-te muitas vezes “pintainho” e nós muitas vezes “meu amor”…

Ainda sobre o corte de cabelo

Depois do primeiro impacto, lá começo a tentar pensar positivo até o teu cabelo voltar a crescer minimamente… Já descobri duas vantagens, para além da vantagem óbvia de transpirares menos e, sobretudo, fazer-te menos impressão e calor o cabelo na cara, sobre os pescoço, a testa e as orelhas. São elas:
- estás com um ar mais crescido (agora que escrevo realizo… será mesmo uma vantagem???)
- vêem-se tão melhor as tuas feições, as tuas expressões, o teu olhar, a tua beleza. Sim, claro, as bochechas também sobressaem mais, mas isso é óbvio e acontece a qualquer pessoa. O que quero dizer é que, apesar de olhar para ti todos os dias, demoradamente, observar-te muitíssimo, parece que descobri a intensidade das tuas expressões, descobri mais a tua enorme expressividade corporal. O cabelo comprido não tapa, mas desvia as atenções. Creio que é isso. Enfim, tenho esperança que cresça como sempre cresce: rapidamente!

O quão bem já nos entendes…

A avó M. contou-nos hoje que, antes de cortarem o cabelo, foram andar num cavalinho a teu pedido, daqueles em que se põe a moeda. Quando acabou, a avó até estava desnorteada, tais eram os teus gritos e tal foi a birra que fizeste, por não quereres sair do cavalinho. A avó zangou-se e explicou-te que, tendo feito uma birra assim, portaste-te mal, pelo que, com ela não andarias mais nos cavalinhos daqueles.
Prontas do cabeleireiro e já de penteado novo, passaste pelo cavalinho e apontaste “pedinchando”, ao que a avó M. te respondeu prontamente: não Margarida. Há pouco fizeste uma grande birra, por isso não andas outra vez. O que é que tu fizeste? Rigorosamente nada. Nem um “ai”. Seguiram caminho e não voltaste ao assunto.

De cócoras

É a tua última descoberta. Aprendeste a andar de cócoras. De vez em quando, andas assim enquanto brincas. Achas muito divertido. Enfim, sempre a descobrir coisas novas e a explorar as nossas capacidades não é bebé? : - )

No mínimo convicção!

Quando te fui buscar ontem, depois de teres ido cortar o cabelo, fomos passear um pouco. Passámos por uma papelaria e perguntei-te se querias ver se já tinha chegado o novo CD do Noddy. Agarraste a minha mão, direccionaste-te para a papelaria e disseste: agóia! Ok, agora, é já a seguir!

O hipo…

… também faz xixi. Descobriste isso na banheira. Pegas no hipopótamo (que na verdade é um termómetro para medir a temperatura da água do banho) e, como tem uns buraquinhos, depois de o mergulhares a água escorre por ele abaixo. Tu divertes-te dizendo que ele está a fazer xixi! Bem visto.

7.º corte de cabelo

Desta vez foste com a avó. Não sei pormenores de como te portaste. Sei contudo que não terá sido muito mau, na medida em que a G. te conseguiu cortar o cabelo. Sim. Desta vez escrevo por outro motivo. Cortou o cabelo, com mais ou menos facilidade, mas cortou. Cortou de modo a ser prático e a não sofreres tanto com o calor (como de facto sofres). Cortou escadeado como lhe pedi e mais curto do que o habitual, como lhe pedi também. Na verdade, quando cheguei ao pé de ti tive um choque. Fizeste lembrar-me o quanto eu odiava que a avó me cortasse o cabelo curto. Fiquei em choque. Analisei as vantagens, percebi como estavas (mesmo) feliz por não teres cabelo nos olhos, na testa, na cara, no pescoço… Realizei como ficas diferente, mais menina (apesar de curto), mais crescida, mais… Mas não consegui evitar ficar em choque. Ainda estou um bocado. Não consigo. Fiquei triste, desiludida, nem sei explicar. Não é que não goste, simplesmente está demasiado curto, super, super curto! Cresce, e rápido, por isso, adiante. Mas gosto mais de te ver com o cabelo mais comprido. Pronto, já disse.

As cores

De acordo com a C., por mais que pareça que as crianças já sabem as cores enquanto bebés, só realmente as conhecem, compreendem e apreendem por volta dos 4 anos. Estou certa de que sabe muito mais do que eu sobre este assunto, já que é pediatra. O facto é que ao brincares com as argolas de que tanto gostas, o papá ia dizendo: agora a verde, agora a azul, de seguida a amarela… E tu não falhaste uma. Porque será?...

No carro a caminho de casa

Tu: Boacha!
Eu: Não filha, agora vamos para casa comer sopa e carne.
Tu: Boacha!
Eu: Agora vamos jantar. Sopa e carne.
Tu: (quase a chorar) Boacha!!! Boacha!!!
Eu: (numa de “já te esqueces da bolacha”) Pois está bem, sim.
Tu: (vitoriosa) Xim! Xim! Boacha!
Já temos mesmo de ter cuidado com o que dizemos! Espertalhona…

Fresquinho

No muda-fraldas comecei a abanar-te com uma cartolina pequena, Ris-te e pediste mais. Depois dizias: uau, é bom… Com este calor, pudera!

Pontos de vista…

Olha Gui já viste as unhas da mamã? Estão pintadas de vermelho, giras!
Depois de as olhares um pouco concluíste Tá suja.
: - (

Segunda-Feira

Ao telefone com a mamã: Mamã, olá, olá. Mamã beijinho…
Tiveste saudades da mamã. Eu também tive muitas saudades tuas e com este telefonema, desgracei-me…

O regresso…

Foi Sábado à noite, bem tarde, para evitar o trânsito e que acordasses a meio do caminho. Também para ter Domingo para arrumar e descansar da azáfama, para não ficar o dia inteiro a voltar para Lisboa. Quando acordaste no dia seguinte e entraste na sala exclamaste um solene UAU! ao veres os teus brinquedos. Eheh. Vens muito, mas muito, mais faladora. Constróis frases e referes-te a ti sempre que queres alguma coisa ou quando sabes que fizeste asneira: Maguida! Maguida! Antecipas os ralhetes e dizes Maguida pára, pára! LOL! A meio da tarde de Domingo pediste para ir à rua. Até aqui é normal. O probelma é que uns segundos depois acrescentaste paia!... Bom, isso é que é mais complicado. Enquanto eu arrumava a casa e fazia as mil máquinas de roupa, o papá saiu contigo um bocadinho para brincar no pátio, mas não foi a mesma satisfação…
Foram dias muito bem passados. Felizes! Uma maravilhosa companhia, ajuda, dedicação, carinho e a amizade dos “tios”. Os imensos banhos no mar e a ida à piscina. A água era uma loucura! Vens preta! Preta! E nunca, por uma vez, deixei de te pôr protector solar, mais do que uma vez quando íamos à praia. Então as tuas pernas! Preta!
Ficaste em casa da avó de domingo para 2.ª para descansarmos e arrumarmos tudo. Tanto nós como a avó estávamos um pouco receosos, embora mostrasses óbvias saudades suas. Mensagem reconfortante da avó M. Domingo à noite “Jantou bem, adormeceu às 10h, fez muitos miminhos à avó”. Que alívio bebé : - )

Comer sozinha e direitinha!

Nos últimos dois dias de férias notámos uma enorme diferença. A avó M. também reparou logo quando chegaste. Não sou te achou enorme (numa semana!) como cresceste muito em termos de evolução. Apontamento mais específico tenho de fazer ao comer sozinha. De um dia para o outro, passaste a levar a colher à boca direitinha! Sem deixar cair um bago de arroz. Um espectáculo! Agora é que não vai sobrar mesmo nadinha! Eheheheh. Claro está que para ti é um verdadeiro motivo de orgulho esta evolução. Comer sozinha é o máximo, mas sem sujar nada é ainda mais fantástico!

Para dormir

Ultimamente para dormir só queres a mamã. Chamas por mim. Ao meu colo, agarras-te muito ao meu pescoço e com as pernas apertas-me à volta da cintura… Indescritível…

Ambientalista

Na praia, nas poucas alturas em que não estavas dentro de água, por vezes ouvíamos-te gritar pocaía, pocaía! Lá tinhas uma beata ou um papel na mão, mas não para levar à boca (felizmente!), antes para nos dares e nós irmos pôr ao lixo! Muito bem filha!!!

Dentro de água


“Lapinha” é o nome adequado para ti, mas apenas quando estás ao nosso colo dentro de água. Num misto de receio e excitação, vamos caminhando mar adentro, passamos a rebentação e deixas de ter pé. Ficas muito agarradinha a nós. Chamamos-te “lapinha” e tu repetes “papinha” (lol!). Só desprendes um pouco os braços quando te dizemos: queres ver o papá/mamã a dar um mergulho? Nessa altura afastas um pouco o teu corpo do nosso, nós mergulhamos deixando-te ao de cima e quando subimos de volta estás com um ar radiante e voltas a “colar-te!” Tipo lapa… : - )

De cabeça

Directa. De cabeça. Em segundos. Gritei para ver se paravas a tempo. Tentaste, mas já não conseguiste. De cabeça, do sofá ao chão. Os desenhos animados (no PC) acompanharam-nos no Algarve. Foram uma óptima ajuda entre o final do teu banho e a hora de sair para jantar. Mas não eram muitos e acabavas por ver repetidos. Naquele dia, os desenhos acabaram e por isso resolveste inovar, enquanto nós os quatro nos arranjávamos. Eu e a "tia" S. estávamos mesmo ali, ao teu lado! Decidiste deitar-te sobre o braço do sofá e experimentar olhar “lá para baixo”!!! Enfim, de cabeça do sofá ao chão... Foi só um susto... Meu e da “tia” S… Um valente susto.

Em casa no banho…

Oiço-te pedir Chapô, chapô! Passados uns minutos… chel, chel! Obrigada pelas orientações, se não fosses tu! Não te preocupes que fazemos questão que fiques muito lavadinha e cheirosa filha!

Beijo e mais beijo : - )

Tu: Dói-dói, beijinho.
Nós damos beijinho.
Tu: Outro – e esticas de novo a perna, a mão ou o braço.
Nós damos outro. Normalmente ficas-te por dois. És um amor…

Sopinha de peixe

Bem bom! Todos os dias almoçámos no café junto à praia. Além de saber muito bem aquela horinha, no caminho a pé para casa adormecias no carrinho e a sesta começava logo depois de almoço. Além disso, o restaurante é óptimo, tudo super fresco e muito bom. No primeiro dia ainda receei a tua reacção à sopa de peixe, mas o meu medo durou uns escassos segundos! : - ) Não fosses tu “boa boca”. Todos os dias comeste sopinha de peixe e era bem boa, não era?!

“Dói-dói”. Será???


No primeiro ou segundo dia de praia pisaste uma concha no 1.º dia. Fez-te com certeza impressão embora não tenha deixado qualquer marca. A partir daí mal as vias começar a aparecer junto à beira mar dizias logo dói-dói. Claro está que não era facto que te impedisse de continuar a andar, até porque esperavam-te os banhinhos!!! : - )

Porquê o prefixo?

A-nonny, a-não, a-bez! Não faço ideia porque falas assim, mas uma coisa é certa: é demais!!!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Relativizar


A maneira automática, drástica e certa como passamos a relativizar as coisas desde o primeiro momento em que temos um filho nos braços é impressionante. Nesta semana de férias, muitas foram as vezes em que pensei o quanto, com tão pouco, estavas tão feliz. Precisavas de apenas nós os dois, ao teu lado, nada mais. Ao papá e à mamã, acresceram a praia ou a piscina. Melhor ainda! Banhos, um balde e uma pá para brincar na aieia, (não esquecer a bola do Nonny!) meninos e meninas na praia e os “tios”. Enfim, perfeito. Acredito que foste a menina mais feliz durante toda uma semana. E eu a mamã mais feliz por isso.

“Chelado!!!”

Para onde foram os meus princípios!!! : - ( Todos aqueles que sempre imaginei passar para os meus filhos e ser totalmente rígida na sua aplicação? Para onde foram era só o que me vinha à cabeça das vezes que esta semana comeste gelado… Não foi todos os dias, nem era em grande quantidade, mas há um ano eu juraria que não comerias um gelado antes dos 3 anos de idade!!! Estava tão enganada. Quem é que conseguia recusar a um pedido insistente de chelado! chelado! chelado!, sentada à mesa connosco, com um calor insuportável, depois de “almoçada” ou “jantada” e com os olhos a brilhar de excitação?? Nós não… Enfim, por um lado estás muito bem, com um peso normal e, por outro lado, tão cedo não vês gelados, são as únicas coisas que me consola pensar…

Rota

De fome e sono… É certo que o ar da praia e do campo “abrem” o apetite. É certo que a praia cansa e a excitação também te leva a deitar mais cedo. Mas nunca pensei que tu, que já comes sempre tão bem (felizmente!) estivesses sempre com tanta fome! A sensação que tínhamos era a de que estavas sempre a comer. Creio que não exagero se disser que o fazias de 2h em 2h! Enfim… Para dormir é que foi mais complicado. As sestas eram maiores, o que é óptimo e normalíssimo, mas nem por isso à noite te deitavas mais tarde. Chegadas as 21h30/22h pedias – literalmente – para ir para a cama. Cana, cana, cana! Nem sair podíamos, já que querias ir dormir e não havia maneira de te deitar no carrinho, pois querias mesmo a caminha. As vezes que conseguimos dar uma voltinha depois do jantar deveu-se ao facto de jantarmos fora e adormeceres directamente no carrinho. Demais!

Os "tios"


Os nossos amigos foram uma lufada de ar fresco. Se é bom estares uma semana inteira com o papá e a mamã pertinho de ti, fica ainda mais excitante quando aparecem dois “tios” babados, cheios de carinho e atenção para te dar, para se juntar à festa. Realmente assim foi. Adoraste a sua presença e, quanto a nós, foram uma preciosa ajuda. Engana-te se pensas que estivemos de férias descansadamente. Foram de facto umas mini-férias, mas extenuantes! Deitar tarde e cedo erguer… Exacto. Não é assim que reza o ditado e não é por acaso. A juntar às poucas horas de sono diárias (nossas, claro), o calor, a azáfama de ir para a praia, voltar a casa e voltar para a praia e a tua energia esgotante, não obstante saudável e fantástica. De facto, vimos mais cansados fisicamente do que fomos, mas muito mais leves de alma e muitíssimos mais felizes.

A “tia” S. conquistou-te em algumas horas apenas. Quiseste o seu colo e pedia-lo algumas vezes. Chegaste mesmo a estar confortável ao ponto de a deixares molhada… Sim, um belo xixi no seu colinho, que se está tão bem! : - ) Com o “tio” C. foi amor à primeira vista: muitos beijinhos do “tio”, viagem às cavalitas e muitas, muitas brincadeiras em casa e na praia. A vontade é mesmo a de repetir tudo e na sua companhia. Aqui fica um grande beijo aos dois: “tios” e amigos do coração.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

“Xalta”!

Chegavas à beira mar e, além de continuares água adentro sem hesitações, dizias xalta! Xalta! Xalta! Enquanto (tentavas) saltar. A “tia” S. adorou a ideia. Era só dizer-te Margarida salta! Lá voltavas aos pulinhos de alegria e diversão!

Anonny! Anonny! Anonny!








O papá lembrou-se de te dizer que um aviãozinho que passava sobre a praia a voar baixinho era, nada mais nada menos, que o avião do Noddy! Mal sabíamos nós o quanto esse apontamento iria dar que falar. Ficaste muito curiosa e seguiste o avião, enquanto chamavas pelo teu boneco favorito. Nos dias seguintes e já com os “tios” S. e C. connosco, passaram imensos aviões idênticos ao final da tarde. Quando avistávamos algum dizíamos-te e apontávamos para o céu. A partir daqui, só visto! De olhar triste, de braços no ar a acenar ou simplesmente desiludida, seguias o avião enquanto dizias anonny, anonny, anonny! Vezes e vezes sem conta! Terminavas com um desacheu e por vezes ainda dizias anonny chéu. Nós ríamos ao mesmo tempo que sentíamos o teu desânimo pelo facto do Noddy não descer para te cumprimentar. Os “tios” deliravam com isto e a “tia” S. inclusive afirmava (com razão) que fazias lembrar aquelas gentes dos meios pequenos que chamam oh da casaaaaa. Era mesmo este o género: anonnyyyyy… E explicar-te que ele havia de te visitar, no seu carro, mas que agora ia para casa de avião dormir a sesta?? Pois está bem! : - ) : - ) : - )

A sopa do “tio” C.


Tivemos o privilégio de ter a companhia dos “tios” S. e C. uns diazinhos. É caso para dizer que ainda adoraste mais a estadia por terras Algarvias. À parte de muitos mimos, brincadeiras e risadas dos e com os “tios”, na praia era sempre (o) mais divertido. No 1.º dia, o “tio” C. ensinou-te a fazer sopa. Pegando no teu balde, era só encher com água, uma alface ou legumes (algas), umas pitadas de sal (areia) e pimenta (areia) e depois mexer bem (com a pá). Olhaste atenta esta primeira demonstração. Seguiste todos os passos e entendeste muito bem onde o “tio” C. queria chegar, não adorasses tu comer. Repetiste a brincadeira sozinha. Adoraste a ideia. A partir daí lembravas-te muitas vezes de fazer sopinha. De balda e pá na mão dizias shopa e lá iniciavas o processo. Se saltavas um passo o “tio” dizia-te: falta o sal Margarida, põe sal e tu fazias como ele tinha ensinado! Espertalhona! : - )

Miminhos ao Sol




Mamã, papá, mamã, papá!


Foi assim a semana inteira. Atenção, não me estou a queixar! Pelo contrário. Mas confesso que de início nem me pareceu muito bom sinal. Talvez estivesses com receio que um te “deixássemos”, como acontece todos os dias úteis da semana. Todavia, creio que passado um ou dois dias, a tua intenção era claramente teres-nos aos dois sempre ao pé de ti. Sempre mesmo! Na praia então era por demais. Dizíamos-te que íamos ao banho e tu, de braço no ar, pedias a mão de um e logo depois a mão do outro. Só então te davas por satisfeita, sorrias e lá seguíamos. Chegados à beira mar logo te ouvíamos: Chenta! Mão! Chenta! Mamã, papá, banho, Pacheai! Que é como quem diz senta-te, dá-me a mão, senta-te, mamã, papá, vamos ao banho, vamos passear! O que interessava mesmo era que fossemos sempre os dois ao pé de ti, fosse para o que fosse e, a maior parte das vezes, querias que nos sentássemos à beirinha de água (mesmo quando estava fria!). Se não nos sentássemos os dois exactamente onde tu querias começavas a querer fazer birra! Demais. Enfim, uma semana cheia de mimos em que, bastava pedires: estivéssemos a fazer o que quer que seja, havia tempo e total disponibilidade para o largar e estar SEMPRE contigo. Amei! Venham as 3 semanas!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Contar

Foi a primeira vez que ouvimos contar, sozinha, por tua auto recriação. Pegaste na pá e disseste uma. Pegaste na concha e disseste duas… Olhaste para as duas coisas e repetiste: duas. Como tu própria dirias: UAU Maguida!

Rotinas de Verão

7H00: Alvorada (Mais minuto, menos minuto, às 7h00 já te fazias ouvir)
7H03: Leitinho
8H00: pão, pão, pão! Boacha, boacha!
8H30: adinha! Aieia, aieia, adinha! Mar! Paia!
9H00: chegada à praia
9H05: Banho! Banho! Adinha! Banho!
9H10: bade, pá, bade, pá – construções na areia à beira mar. Bolha, bolha! Atirar e jogar à bola.
10H30: saída da água… quase à força ou com argumentos como: vais para a tua piscina! Não, não vais ficar sem banho, mas agora vais tomar banho na tua piscina, lá em cima, na areia…10H32: iogurte dado contigo dentro da tua piscina
11H00: meloa/manga/pêra dada contigo ainda a banhos dentro da tua piscina
11H10: continuação de banhos na piscina. 1.ª tentativa de te tirar de dentro de água.
11H20: 2.ª tentativa…
11H30: Finalmente na areia, à sombra, com o papá e a mamã a fazer buracos na areia, pontes e muitas forminhas. Vais pedindo para variar as formas: maxã! Concha! Maínho! (cavalo marinho) tela (estrela do mar)
12H30: subida até ao restaurante para almoçar. A tua ementa: sopa de peixe. A nossa: peixe
12H45: petiscar o nosso almoço/pedir chelado!
12H46: chelado!
13H00/13H30: ida para casa.
13H40: chegada a casa – já dormes no carrinho
16H30: despertar da sesta
16H35: papinha!
17H30: de volta à praia.
17H35–19H00: mais coisa menos coisa, o programa é igual ao da manhã. Excepção: avistamento de “aviões do Noddy” de 5 em 5minutos! Duplo lanche, quase sempre
19H00: chegada a casa
19H10: chuveirada!!!
20H30: o teu jantar
21H00: petiscar o nosso jantar
21H30: cama, a teu pedido insistente!
Variantes: dia de vento: piscina do Hotel Vasco da Gama. Foi o delírio total!

O drama: a pá partiu!


Terceiro dia de praia e o papá, empenhado em fazer um buraco na areia do teu tamanho, partiu a tua pá sem querer. Resultado? Se antes disso já só querias o teu balde e respectiva pá, depois deste acontecimento não falavas em mais nada senão na ! Explicámos-te que te compraríamos outra assim que fosse oportuno. No dia seguinte de manhã não nos lembrámos mais. Chegados à praia e depois de constatares que não tinhas uma pá nova, andaste “à caça” das pás dos outros meninos. Claro está que não demorou nada até ouvir mãe e filha dizerem: coitadinha, deixe-a levar a pá se ela quer. A Madalena tem muitas, não é filha, dás à menina, não dás? LOL! Não cedi, por uma questão de princípio. Lá passaste estoicamente a manhã sem uma pá nova. Da parte da tarde comprámos nova pá, que como não podia deixar de ser, vem com balde, ancinho e formas atrás (não vendemos a pá em separado)!!! Novo roubo. Mas enfim, dadas as circunstâncias, lá trouxe o conjunto todo e aproveitei, já que não havia UM ÚNICO liso, trouxe o conjunto do Noddy. Foi a segunda melhor prenda que recebeste durante a semana, depois da bola… claro, do Noddy! : - )

Frases

- Coier, tua, a tua! (que na verdade significa a minha colher. Nós dizemos-te a tua e, claro, tu repetes de igual forma)
- Mamã péu põe (mamã, põe-me o chapéu)
- Atira! Atira bolha! Chuta bolha! (bola, entenda-se)

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Viva o Verão!


Se é assim esta semaninha, estou desejosa que cheguem as "férias grandes"! Palavras para quê!

~


“Chuai”

Ficas triste, franzes o sobrolho, só desvias a atenção quando deixas de ouvir. É sempre assim quando um bebé chora perto de ti. Inclusive nos desenhos animados. A Rosita (irmã do Ruca) deixa-te especialmente inquieta. Repetes vezes sem conta Rochita, chuai, chuai…

As pulseiras da mamã


E lá vais tu, toda vaidosa!

Na praia

- Mamã tialha, tialha.
- Obrigada, esta é a minha toalha. Obrigada por me a trazeres filha.

Sesta curta


Desde segunda-feira que as sestas são de 3 horas seguidas. Afinal, o ar da praia maça. Ontem foi encurtada. Motivo? Um xixi gigante que encheu os lençóis e te acordou. Vendo pela positiva, fomos para a praia mais cedo : - )

Ontem no meu colo

- O colo da mamã é bom?
- É bom, é… (apertando-me com força)

No jardim...

Tu e os teus amiguinhos.

Onde está a Margarida? : - )

Na rua...



... com o tio K. e o com o Lago a brincar!











É nestas alturas


Como costuma dizer o tio J., é nestas alturas que lhes perdoamos tudo... : - )

terça-feira, 9 de junho de 2009

A caminho da praia ouvíamos-te…


(Espontaneamente)
Bano, bano, bano… adinha, adinha, adinha… bano, bano, bano…
(Pão para a boca)
É baom é… Adinha, adinha
(Chegados à praia)
Olha! Olha! Adinha!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

“Top ten”

1. Maguida! – quando te lembras; quando te perguntamos o nome; quando queres alguma coisa e não te damos; quando tens noção que fizeste “asneirinhas” e que nos vamos zangar contigo.
2. chentar ou shit down – sempre que queres que nos sentemos ou sempre que te vais/queres sentar (varias entre o português e o inglês…)
3. olha! – quando vês algo que te surpreende ou de que gostas muito
4. avez = outra vez – palavras para quê
5. ééééé… - a mamã costuma perguntar-te as coisas acabando a frase em “não é” ou “é”. Resultado… Sempre que te perguntamos alguma coisa cuja resposta é afirmativa, mais do que o teu xim, ouvimos éééééé!!!
6. uau – é das minhas favoritas. Sempre que consegues alguma coisa que estás/andas a tentar; sempre que te damos uma bolacha (ou outra coisa qualquer) para a mão, a pedido; sempre que vês alguma coisa de que gostas mesmo muito
7. é baom! – pão, bolacha, carninha e peixinho, chelado, enfim, muitas são as coisas que comes enquanto vais dizendo é baom!
8. ab’icho – muitíssimo ouvida cá em casa! Frascos, caixas, armários, portas, etc., etc. Sempre que não consegues abrir sozinha, pedes assim para “abrir isso”
9. caixa – gosto especialmente desta porque a dizes perfeitamente
10. suma = sumo – porque será que sumo é sempre feminino para ti?

Eu vi um…

No carro o papá cantava eu vi um bicho, um grande bicho, estava a papar, um bom jantar… Olhaste com ar curioso, talvez confuso, e disseste sapo, sapo… Pois é papá, a música é sobre um sapo e não um bicho qualquer! : - )

Ao jantar

Hoje jantámos fora aqui em Monte Gordo, num restaurante madeirense de que gostamos. Portaste-te muito bem. Levámos o teu jantar e pedimos para aquecer, o que ajudou a que te aguentasses praticamente todo o jantar sentadinha na tua cadeira. Mais uma vez provaste-nos que, não só comes bem e não és esquisita, como mais do que gostar de comer, gostas de petiscar. Depois de uma meloa, sopa e um pouco de carne com massa, querias mesmo era experimentar tudo o que vias nos nossos pratos. Ora no colo de um, ora no do outro, petiscas-te desde a batata doce, ao peixe ao molho da madeira, ao milho, enfim, tudo. No fim, pois claro, quiseste gelado que partilhaste com a mamã. O truque é dar-te a colher para a mão e fechar os olhos às eventuais (quase certas!) nódoas: assim, ficas muito contente por comeres sozinha, super feliz por te deixarmos comer gelado mas, na verdade, não comes muito, já que levas a colher à boca quase sem nada. Digamos que é mais saborear uns bocadinhos de gelado (no caso de morango e de café), do que propriamente comê-lo. Assim estivemos muito bem durante o jantar, comendo descansados e contigo muito feliz. No final, reparámos no teu ar concentrado e já não foram para nós surpresa as tuas palavras: cocó, cocó, cocó… Escusavas era de teres repetido umas 50 vezes, ao ponto de não deixar quaisquer dúvidas sobre o “sucedido” a quem estivesse no restaurante. Felizmente que estavam presentes muitos estrangeiros e que do restaurante a casa são 2 minutos e pé Lá fomos para casa mudar a fralda, sem direito “à voltinha para desmoer”. Pelo caminho fomos na conversa. Desde referires o cão que ouvias ladrar, ao facto de ser de noite porque já estava xecuro, a pedires um abem de mão esticada, primeiro ao papá e depois à mamã. Passou bem Margarida? Obrigada!. Muitas vezes te ouvimos hoje dizer tua, minha, é a Maguida ou da Maguida, sempre utilizado correctamente, como ultimamente começa a ser frequente. Definitivamente falas “pelos cotovelos”, dizes tudo e sem enganos. Já muito raramente não te fazes entender na perfeição. Foi um primeiro dia desta semaninha de férias, não podias(mos) estar mais feliz(es). Dorme bem meu bebé.

1.º Dia de Praia em Monte Gordo

Da parte da tarde limitámo-nos a ficar na areia, logo à entrada da praia (tu de casaquinho vestido) tal era o vento. Todavia, já que a areia não chegava a levantar ali estivemos um bom bocado. Descobriste para que servem o balde, o ancinho, a pá e as formas da praia e adoraste. Descobriste igualmente como é divertido camuflar os teus pezinhos debaixo da areia. De manhã, apesar dos atrasos de primeiro dia (supermercado, arrumações, etc.) estivemos bastante bem na praia. Voltaste a não querer sair da beira-mar, apesar de estares com frio, mas uma menina que ali brincava convenceu-te a jogar à bola (com a bola do Noddy que não deixaste que ficasse na loja por que passámos, apesar do preço – um autêntico roubo – e que te deixou hilariante). Muitas vezes fixavas o mar demoradamente, de ar sério e olhar penetrante. Curiosidade creio eu, talvez também recordações e certamente exploração e conhecimento da imensidão azul que se te apresentava à frente. Quando conseguimos voltar para o toldo, ali estiveste também de volta da bola, das conchinhas e da areia que te escorregava entre os dedos. Chegámos a casa com muita fome para o almoço, após o qual pensámos que “cairias redonda” na cama… Ainda demoraste a adormecer. Enfim, o costume. Para primeiro dia em terras algarvias foi bom e para ti, acredito que foi óptimo, não estivesses com o papá e com a mamã e na paia!

Os beijinhos

5.ª feira passada quando cheguei a casa da avó M. pedi-te um beijinho. Olhaste para mim agachada à tua frente. Tiraste a chucha e disseste beijinho – não só o disseste na perfeição, como da forma mais ternurenta!!! Depois deste-o alegre e demoradamente, seguido do usual Uuam que fazes, à semelhança do que eu faço às vezes na brincadeira. A avó M. ao assistir, contou-me que nesse dia foste ter com ela e disseste-lhe M. beijinho dói-dói. Querias mesmo um beijinho nos "dói-dóis" que tens nos joelhos (que na verdade quase nem se vêem), já que quando cais ao pé de mim ou me dizes que tens um "dói-dói" eu digo sempre a mamã dá beijinho para passar – e dou. És tão meiguinha!!! Um amor meu bebé.

Em cima do banco


Estás TÃO grande! TÃO crescida!!! Sim não é nenhuma novidade. Não é novidade para mim, para o papá, para a avó M. ou para quem quer que te veja (mais ou menos vezes), mas realizá-lo completa e perfeitamente… Bom, custa e não custa. É mesmo um sentimento ambíguo de felicidade pela tua evolução e nostalgia… uma imensa nostalgia, uma enorme saudade de te ver sobre a minha barriga pela primeira vez e de caberes no meu colo, só num braço… A semana passada vi-te pela primeira vez a lavares as mãos (com a ajuda do papá) no lavatório, em cima do banquinho, muito empenhada e feliz. Estás TÃO crescida Margarida!... … …

Comer bolachas

Parece simples. Em princípio seria pedir e comer. Mas não. Em casa da avó M. tem mais um pormenor. Pedes, a avó M. data e tu corres de imediato – de bolacha na mão – para junto do parque. A avó segue-te e põe-te lá dentro. Tudo para a comeres descansada e sem correres o risco de ficar sem ela. É que o Lago gosta muito de ti, mas gosta ainda mais de bolachas! : - ) : - ) : - )

Joana!

Das duas uma: ou gostas muito da Joana (e assumindo aquela que melhor conheces de várias Joanas) ou gostas muito do nome. Nas últimas duas aulas de ginástica só chamaste por ela o tempo inteiro. Seguia-la para onde ela fosse e, quando te distraías por algum motivo (nomeadamente, para dedicares um pouco da tua atenção ao que se passava na aula!), de imediato voltavas a cabeça a procurá-la e recomeçavas a gritar Joana, Joana, Joana! Demais! A Joana é uma menina um pouco mais velha que tu. Aparentemente muito serena, mas nem por isso menos teimosa que o normal para a sua idade. É muito meiga e feminina. É notório que gostas muito dela. Também já a conheces desde que andas na ginástica e ainda a encontras de quando em vez perto de casa, na frutaria ou na papelaria, já que mora pertinho de nós e acaba por frequentar os mesmos sítios. Achei por isso muito normal que tivesses adorado a coincidência de a tua (nova) boneca favorita se chamar Joana L. E é um bonito nome, sim senhora :-)

quinta-feira, 4 de junho de 2009

“Chelado”!!!!!!!

É assim que tu dizes gelado. Quando gostas muito de alguma coisa, fixas à primeira. Não é necessário repetir e pode passar muito tempo sem veres, tocares ou saboreares, para te lembrares perfeitamente! Exemplo disso foi a paia no outro dia. O mesmo aconteceu quando há duas semanas num jantar em nossa casa com os amigos C., B. e M. Quando te dissemos que a sobremesa era gelado, correste para a mesa enquanto gritavas chelado, chelado, chelado! Nham, nham! : - )

E vão 6…


… cortes de cabelo. Este último, à semelhança do anterior, deveria ter sido há mais tempo, já que estavas com o cabelo enorme. Começo a acreditar que tens mesmo de ir ao baeta uma vez por mês… Mas a semelhança com o 5.º corte não é só esta. Desta vez, também fizeste birra, e daquelas! Imobilizaste todo o cabeleireiro com os teus gritos e mobilizaste toda a gente que lá estava dentro (profissionais e clientes). Com pena de ti, com certeza, todos te tentavam distrair a falar contigo. Fizeste uma verdadeira birra, por nada. Na verdade, acabado o corte ficas óptima. O pai é que sofreu com a vergonha e com os nervos!

“Xinho”!!!

És de facto o máximo!!! Não é (só) por seres minha filha! Não! É que és mesmo o máximo! E um amor de miúda! O papá costuma dar-te beijinhos no pescoço a brincar contigo, faz voz grossa e diz: ai este pescocinho!!! Tu adoras a brincadeira e fartas-te de rir. O melhor disto tudo é ouvir-te, sempre que ele pára: xinho, xinho! a pedires mais!!! Tenho ou não razão?! : - )

O teu ABRAÇO

Não há melhor. A sério, não há mesmo nada melhor do que os teus abraços. São todos bons, quentes, doces, ternos… Mas há um especial. E estou certa que é especial para ambas. À tarde, quando te fomos buscar a casa da avó M. e chegamos a casa, à garagem, vou tirar-te da tua cadeirinha. Abro a porta, dou-te um beijo na cara ou na testa e pego-te ao colo. Já no meu colo, olhas para mim, pões as tuas mãos na minha cara, sorris e depois abraças-me com força, enrolando os braços à volta do meu pescoço e apertando… muito. Enquanto isso, eu fecho os olhos para “guardar” ainda melhor esse momento para sempre e tu dás aos pés de satisfação… Também te amo muito meu bebé.

Limpando e brincando

Felizmente os primeiros anos de vida são assim. Tudo é novidade, todas as descobertas são giras, divertem e aumentam a curiosidade e o desenvolvimento. É assim sempre, a cada minuto, com tudo o que fazes e encontras, só não sendo assim quando dormes : - ) As tarefas domésticas são sempre motivo de excitação e alegria. Creio que isto se deve sobretudo ao facto de te sentires útil, de ajudares e de nós ficarmos felizes com isso e te agradecermos muito. Há uns dias em casa da avó M., ajudavas a limpar o pó da mesa da sala, com um ar muito satisfeito. De pano na mão, esfregavas a mesa de um lado para o outro. Demais…

Como se chama...

Eu: Como te chamas?
Tu: Maguida! (a gritar)
Eu: Margarida como é que se chama o papá?
Tu: Recado! (a gritar)
Eu: E qual é o nome da Mamã?
Tu: Shiita! (a gritar)
Eu: (???)

terça-feira, 2 de junho de 2009

O que interessa é dançar!!!

No carro ao ritmo de Beyoncé, em casa enquanto vês o Noddy ou o Ruca, no meio da rua ao som de uma música electrizante “de discoteca” que se ouve vinda de um carro que parou num semáforo perto… Whatever! O que interessa é dançar. É só começares a ouvir a música seja qual for (e mesmo tendo já muitas preferências) que abanas os pés se estiveres sentada; a cabeça e todo o corpo, com direito a coreografia e voltas pela sala, se estiveres em pé. Quando gostas muito chegas mesmo a levantar os dois braços no ar! Priceless!!! És linda filha. O máximo!

Afinar a voz???

Será afinar? Será experimentar? Será treino para vires a ser cantora? Lírica (só pode, com o tom a que chegas tão rapidamente…). Não sei bem a que se deve, mas gritas que só visto! “Que só ouvido”, melhor dizendo! Parece-nos nítido que estás a perceber até que ponto consegues fazer-te ouvir, até que ponto consegues gritar, até que tom chega a tua voz. Quando gritas no elevador, paras em frente ao espelho, olhas bem para ti e começas os guinchos! É de loucos. O papá fica transtornado, eu… só tenho vontade de rir. : - ) Normalmente, deixamos-te gritar um pouco e falamos de alguma coisa ou deixamos-te estar. Resulta. Esqueces os gritos. O problema é que no meio da rua não é muito agradável para quem passa. Já para não falar no que passará pela cabeça das pessoas que ficam a olhar-nos com ar desconfiado… Enfim, faz parte. Não gritas por ninguém ou a dizer alguma coisa, limitas-te a começar a berrar, fazendo pausas e tentando sempre superar-te de vez para vez. Lol! Lá está, só me dá é para rir!!!

Dói-dói…

É caso para dizer coitadinha…...... Ahahah. És demais. Cais quase todos os dias pois, como dizia o “tio” L. este fim-de-semana só tens duas velocidades: correr ou parar. Ainda por cima, ultimamente baixas a cabeça a olhar para o chão quando estás muito excitada com a brincadeira e corres assim: cabeça baixa e sorriso de “orelha a orelha”. Claro está, cais mais vezes ainda! Assim, é fácil justificar todas as nódoas negras que tens nas pernas e algumas pequenas feridas nas pernas e nos braços. A avó M. não se conforma, mas eu começo (muito lentamente) a desdramatizar. Enfim, dá-me ideia que isto ainda não é nada.
O que tem mesmo graça é o facto de, quando estás connosco, não deixares que nos escape nem uma feridinha. Começas por dizer dói-dói, dói-dói muito baixinho. Perguntamos-te se tens dói-dói e tu, de dedinho esticado, rabiosque no ar e cabeça junto aos joelhos à procura da ferida maior, vais dizendo dói-dói com um ar tristíssimo e pesaroso! Dizemos-te sempre coitadinha, que grande dói-dói… Depois de uma ou duas vezes, depois de uns beijinhos e festas para “curar” esqueces-te dos dói-dóis outra vez. Hilariante!

Boneca favorita

Quando fomos a casa do “tio” L. há uns tempos, descobriste uma boneca que te despertou interesse. É pequena, de tranças negras e fita colorida na cabeça e é mexicana. O “tio” L. na altura prometeu que te trazia uma igual do México. Este sábado estivemos com ele e com a “tia” J. e comprovámos que o prometido é devido. : - ) Confesso que nunca pensei que ficasses tão contente. Como é do teu feitio, inicialmente não fizeste uma grande festa. Deste beijinhos em jeito de agradecimento, porque te pedimos que o fizesses. E se o deste,não foi contrariada – felizmente (ou não…) isso nunca acontece. Pegaste-lhe ao colo. A mamã disse vai chamar-se J., pois pomos sempre o nome de quem oferece o boneco/peluche ao mesmo, para não nos esquecermos quem ofereceu. A “tia” J. disse: foi o “tio” que ofereceu… Pois bem, sendo assim e já que é “uma menina” fica a J. L. E assim ficou. Na ida para casa, levaste-a ao teu colo, sempre agarrada a ela. Repetias o seu nome e davas-lhe abraços apertados. Em casa “demos-lhe da tua papa” enquanto jantavas e tu rias-te com isso. Na hora de ir dormir, a boneca estava perdida pela sala. Quiseste ir para a cana e foste para o quarto, mas rapidamente voltaste atrás a perguntar pela menin? menin? Eu não entendi logo, mas depois lembrei-me dela e perguntei-te se querias a tua boneca nova. Respondeste xim, nheca! E lá foste muito contente para a cama com ela debaixo do braço. É nestas coisas que se vê como és muito menina, como és muito meiga e como estás tão crescida… tão crescida… Obrigada “tios”!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Feliz dia da Criança!

Hoje o dia começou com dois presentes: o nosso (dois livros)... e o teu! Qual foi o teu? Bom… O teu foi o máximo, mesmo que à partida possa parecer “assim-assim”! : - ) : - ) : - ) Estávamos prontos para sair, já atrasados, quando ouvi o pai dizer Oh Margarida!!! Corri para ver o que se passava e… encontrei-te cheia de baton! Nas mãos, na camisola, na saia, na cara, nos braços. Cheia de baton de várias cores, com o baton na mão já meio estragado de lhe pores os dedos e tirares bocadinhos como se fosse geleia ou doce, mas de ar muito feliz. Enfim, que dizer senão que é maravilhoso estar a sair de casa de manhã e ter que voltar atrás para te mudarmos a roupa toda e lavarmos-te a cara, as mãos e os braços! Lol! Feliz dia da criança meu bebé!

Início da época balnear!

Cá em casa iniciou-se oficialmente a época balnear! E foi um sucesso tal que hoje, antes de sairmos para jantar, dissemos-te: Margarida vamos vestir-nos para ir à rua? A tua resposta imediata foi: p’aia? P’aia? : - ) Não meu amor, infelizmente ainda não estamos de férias e ir à praia só mesmo ao fim-de-semana quando o tempo permite. Este Domingo esteve muito calor e decidimos ir. Achámos que não te lembrarias da praia, do mar e da areia, mas estávamos redondamente enganados! Em casa quando te dissemos que íamos à praia, foi ouvir-te dar guinchos de alegria, correr para te vestires (e sem birras), deixares pôr o protector sem pestanejar e pedir o péu sem sequer o teres à vista. De chapéu na cabeça, fato de banho vestido e jardineiras, lá fomos nós até à Costa. No elevador os gritos de alegria eram tantos que o papá só dizia: eu espero bem que os vizinhos tenham todos saído. Ahahahah. Chegados à praia, a primeira reacção à areia foi levantares os pés e não quereres por nada voltar a pô-los no chão. Levámos-te até à beira-mar. Aí voltaste aos gritinhos felizes, avançaste para a água de mão dada com a mamã sem qualquer pudor e bem depressa. A água não estava quente, mas isso não te parou. Depois de ficares quase toda molhada com as ondinhas a baterem-te no corpo, sentaste-te na areia à beira-mar e dali foi um castigo para te levarmos para a toalha. Ao início tremias de frio, mas depois de ficares na areia a brincar com o papá aos castelos, aqueceste e ali estivemos.
O teu sorriso e a tua alegria, os teus olhos esbugalhados a fitar o imenso azul enquanto dizias mar… mar… banho… fizeram valer a pena, fizeram do final de semana um fim-de-semana em grande. Na hora de lanchar choraste porque não querias sair da beira-mar. Como tinhas fome, passou-te a birra num instante. Comeste a papa toda e ficaste radiante a brincar na areia e a apanhar conchitas (como dizias) e mais tarde conchinhas (como rapidamente emendaste). Cerca de duas horas depois o ar foi invadido por um nevoeiro cerrado. Seja como for, já era hora de ir andando. Para primeiro dia, foi óptimo e tu adoraste. Estou deserta que cheguem as férias! A primeira semana é já este mês. Que bom filha! Este Verão promete!