quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Quem tem uma avó destas tem tudo

Conversa telefónica com a avó M.
Avó: Estamos no jardim! Quando chegámos estava era tudo molhado. O que vale é que eu trouxe o paninho.
Eu: O paninho?!
Avó: Pois! Para limpar o escorrega e os baloiços. É que a Maria adora andar de escorrega e molhado não dava.
Minhas queridas é só para vos comunicar: quem tem esta avó tem tudo. Até se lembra de um paninho para limpar baloiços… Tenho dito. :-)

Dos peixes - update

1 down. Ok, não correu bem. Garanto-vos que fiz exactamente o que me recomendaram na loja de animais. A verdade é que devemos ter comprado os peixinhos há umas 3 semanas e um já faleceu… Pronto, foi para o Céu dos peixinhos. Como diz a Maria – e tão docemente – foi para o lago outra vez! E que bela maneira de pôr as coisas. Acontece que o dourado acordou um dia às manchas pretas. Pensámos que não ia correr bem. O pintinhas acordei um dia desta semana e… estava a boiar, coitado. Branquinho, sem manchas, mas inanimado. Ao contrário do que sucedeu com uma dona tartaruga há um par de anos atrás, tu não reagiste bem. Eu até antecipei… O pai comunicou-te da melhor maneira possível. Explicou-te inclusive que os peixinhos são muito sensíveis e que, ainda por cima, não dão sinais de doença ou mau estar. Que apanham fungos e outras coisas tais com muito facilidade. Enfim, seja como for… não gostaste. Choraste, achaste injusto e ainda acrescentaste “o da Maria é que está cheio de manchas e o meu é que morreu!”… Pois… Já a tua mana salvou a conversa. Estavas entre lágrimas quando ela começa – genuinamente com pena – nuns sonoros: Oooooohhhhhhhhh, morrrrreu! Oooooohhhhhhh, Oh! 'Pirrou - atchim!! - e morrrrreeuuu! C´tadinho do peixinho!!!! Bom, foi de tal maneira e repeti-o tantas vezes que já só riamos, tu e nós. Depois disto ainda não falámos muito no assunto. A Maria entretanto vai espreitar o dourado ao aquário com frequência e comenta (a respeito das manchas pretas): oh mãe o dourado tá muito xujoooooo! É isso… deve estar sujo…
P.S. Escrever quando arranjo um tempinho e não chegar a publicar logo dá nestas novidades todas de enfiada… As minhas desculpas.

Tirem-me (quase) tudo, mas não me tirem a sopinha

Um destes dias, em virtude de estares mal da barriga e, chegada a hora do jantar eu perceber que apenas tinha sopa de legumes para te dar, resolvi não te dar sopa para não arriscar piorares. Ainda por cima, o jantar era peixe e tu adooooras peixinho. Pois... Quando te comuniquei que não irias comer sopa começaste a choramingar. Desdramatizei. Começaste a chorar até implorares por sopa… Exactamente! Lá trouxemos sopinha, pouca. Demos-te umas quatro colheres e “a sopa acabou, agora o peixinho!” Enganem-me que eu gosto. Mas qual acabou qual quê! Outra choradeira. Comeste a sopa toda e só depois aceitaste – de bom grado – o peixinho. E foi isto.

Que se abra um buraco no chão neste instante para eu me enfiar lá dentro - nível 1

(Notas: Montegordo; depois de jantar; em pleno passeio; gente à nossa volta).
- Papá: Agora vens às cavalitas do pai porque a mãe está com dores nas costas.
Tu: Dói cotas à mãe muito!
Papá: Pois. E nós temos de tratar bem da mamã não é?
Tu: Xim.
Papá: Pois temos.
Tu: Tatar bem pipi da mãe.

Como?!?!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Estou a perder o meu bebé para (outra) menina quexida ☹

Já não chamas mamã (do cão) à dona, quando vês um cão passar.
Já distingues todas das cores.
Já contas até 10 na perfeição, por vezes até 20 e muitas vezes até 13 – que é o número de estrelas que brilham na tua cama quando se apagam as luzes.
Já falas pelos cotovelos, não fosses filha e irmã de quem és :-).
Já tens expressões muito próprias que nos fazem sempre rir muito. Como quando, à noite escolhendo a mãe para te ler as histórias (nunca é só uma!) te despedes do pai com um cómico “até à póxima!” ou “até logo!”.
De férias em Agosto, já dizias as frases completas e precedias as palavras dos respectivos artigos. Na verdade, desde finais de Julho a evolução ao nível da fala, das brincadeiras (enfim, de tudo) foi espantosa!
Adoras – assim de paixão – imitar a tua mana em tudo: desde as expressões faciais, às brincadeiras, às frases, aos gestos, à maneira de dançar. Até nas brincadeiras, na mandeira de dançar, na escolha dos livros ou dos desenhos animados. Colas os cocantes como a mana faz, sejam cadernetas das princesas, sejam autocolantes diversos e divertidos que colas (e descolas) em todo o lado. Jogar às escondidas (o que é simplesmente hilariante), deixando o rabo de fora ou mesmo praticamente o corpo todo. Andas pela casa excitadíssima à procura da mana, do pai ou da mãe e dás gritinhos e fazes “cucu!”.
Adoras “ler” e ouvir hstórias. Mesmo. Livros e pinturas são aliás as tuas dois coisas favoritas. Abres um livro e começas a contar a história. Por vezes muitíssimo concentrada sem saltar uma única página, outras vezes encurtando a história mas não esquecendo o seu rumo e todas as frases e expressões. Muitas vezes encontro-te no quarto, deitada de barriga para baixo, pés no ar a abanar, cotovelos no chão e as mãos a apoiar a cara, enquanto contas as histórias de um e outro e mais outro livro.
Adoras dar de comida ao dourado e vê-lo espreitar à tona da água, enquanto dizes o meu é o dourado, o pintinhas é da mana!
Adoras batata fita e conquilas!!!
És uma super fã da Minnie e da Doutora Brinquedos. De entre as princesas da Disney gostas muito da Ariel e adoras a Branca de Neve e os sete anões. Notas: Sabias que para ti os sete anões são todos 7? O sete anão soneca, o sete anão atchim, o sete anão zangado... e por aí fora :-).
Adoro quando entras cozinha dentro, enquanto eu e o pai conversamos em voz alta ou rimos, páras muito direitinha e, de olhar preocupado, lanças um: qué que xe paxa?! ou qué que paxa-se?! ou ainda q’acontexeu?!
Bebé ou não, ainda adoras adormecer coladinha a nós… É que não é perto, é assim mesmo coladinha. Até mesmo no Verão, nas noites mais quentes. O que interessa mesmo é o mimo, o colo, o toque, o cheiro da mãe ou do pai… Ou de ambos :-).