quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ser mãe é...

Ter que te dizer que erraste e sofrer ao ver como realizas que assim foi. Perceber nos teus olhos cheios e no teu queixo a tremer, como estás arrependida e a conter as lágrimas. É explicar-te porquê e dizer o que isso tem de menos bom para ti. É desatares a chorar agarrada a mim e eu chorar contigo porque me custa... tanto, porque sou mãe, tua mãe e quero o melhor para ti.

Mimo

Tinhas praticamente um mês. Saí para ir cortar o cabelo. Ficaste com a avó M. em casa. Quando saí, tinha acabado de te dar de mamar. Ficaste na espreguiçadeira a dormir. A avó sentou-se no sofá a ver televisão. Quando voltei, seguramente umas 3h depois, encontrei-te na mesma posição. A avó, tinha as pernas esticadas, mas encontrava-se no mesmo sítio. Olhei para ela em jeito de confirmação. Começou a rir e disse-me: mexeu-se umas poucas de vezes e, como ia descendo na espreguiçadeira, ajeitei-a. Eu não queria acreditar. Quando estava contigo em casa, acordavas sempre e perto das 3h depois de começares a mamar, davas sinal. Então exclamei: não posso crer! Nesse instante, começámos a ouvir um chorinho a começar, olhámos para o teu beicinho enorme, começaste a soluçar e a refilar. Enfim, mimo autêntico! A mamã chegou, já posso dizer que estou aqui quietinha, mas à sua espera! Demais!!!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

E vão 13

E já contamos 13 cortes de cabelo Margarida. Será que a mana vai pelo mesmo caminho? Não sei não... Nasceste com menos volume, com um pouco menos de cabelo até Maria, mas já cresceu bem! Agora que a preocupação de ficar bonita já faz um pouco parte das tuas novidades de crescimento, cortar o cabelo é já um acontecimento. A vontade de ir ao cabeleireiro não prevalece obviamente sobre qualquer brincadeira ou passeio, mas é importante e divertido! E ainda bem porque em Setembro há mais! :-)

Minúscula vs Enormeeeee!

Já me tinham dito, e confirma-se. Desde que nasceu a mana que tu me pareces enorme. Há momentos em que tenho alguma dificuldade em acreditar que nasceste praticamente do mesmo tamanho que ela (até um pouco mais pequena e leve), tal é a sensação da Maria me parecer mínima. Foi imediato. Assim que entraste no quarto da maternidade no primeiro dia em que foste ver-nos, que te achei enormeeeee! E tinha-te visto no dia anterior! Em compensação a mana pareceu-me minúscula. Apesar de tudo, continuas a ser o meu bebé. Ofendes-te enormemente se me escapa essa palavra ao referir-me a ti eu não sou bebé, sou quescida! Mas... o que fazer? És o meu bebé, o meu primeiro bebé. A mana é a minha bebezinha, o meu segundo bebé. E pronto, é assim.

2 month old, first week

Your baby may start gaining almost as much as 1kg a month at this stage (although this will slow down as he gets closer to his first birthday). Your health visitor will use standard growth charts to track your baby's weight gain but don't get too obsessive about these measurements. As long as your baby has a good appetite, is growing at a steady pace and your health visitor says all is well, it doesn't matter what percentile she's on. If your baby has just started smiling, you can take advantage of her new ability to show joy by making her grin and giggle. Silly faces, funny noises and blowing bubbles are all tried-and-tested hits with tiny babies

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Three year old, eighth month


Ready for the computer? Many a three year old knows that a mouse is more than just a furry rodent. But should your child be using the computer at this age? It might sound old fashioned, but he really doesn't need to — there's plenty of time for it later. That said, if he's interested, there's little harm in moderate, carefully planned screen time now.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Cor-de-rosa

Deve ser uma coisa do sexo feminino em geral. Creio que já o referi aqui. Nunca incentivei o cor-de-rosa em deterimento de qualquer outra cor, muito pelo contrário. Sempre te vesti de cores fortes, sempre comprei bonecas e brinquedos de todas as cores. Mas lá chegou o dia em que ficaste fã de cor-de-rosa. E já foi há muito. A última sobre cores foi hilariante, contou o pai. No supermercado, descobriste que, apesar de em casa o papel higiénico ser sempre branco, poderia ser de uma multiplicidade de cores, entre elas... o cor-de-rosa! E que descoberta! Que excitação! Escusado será dizer que temos rolos cor-de-rosa para uns tempos... P.S. Vocês não sabem, mas este blogue começou por ter um fundo branco... :-)

E o que tu gostas de colinho

Sobretudo para adormecer! Não é que não adormeças na espreguiçadeira ou esticada no sofá com frequência. Eventualmente, um dia ou outro até adormeces à noite no berço (mas é raríssimo). Mas o que é bom mesmo, é colinho! Como eu te entendo. Eu se pudesse ainda hoje pedia colo para adormecer :-)! Refilas, choramingas, dás gritinhos, abanas pernas e braços freneticamente, enquanto esfregas a cabeça. Quando não és vencida pelo sonho, ganhas. Colo. Muito colinho. Se não for agora, quando? Ah pois é. É o que eu acho.

O que tu gostas de cozinhar

Fazer limonada, bolos, crepes, esparguete... O que for. Desde que as palavras de ordem sejam sentar no banco alto da cozinha ao lado do papá (e por vezes da mamã), pôr o avental, mexer em comida, ir provando e no fim, admirar e gritar pela casa a obra de arte em que participaste, estás sempre pronta. Pronta e feliz! 

Ó-ó

Desde que fizeste um mês e meio que já dormes quase toda a noite. Eu digo “quase” porque a verdade é que já vais dormindo a maior parte dos dias 8h seguidas depois de mamar. O problema é que acabares de mamar não coincide com a hora a que eu e o pai nos deitamos... Logo, aguardamos com alguma ansiedade que durmas umas 9h ou 10h... Lol! Sem pressas Maria.

Há dias e dias

Há dias e dias e crescer é isso mesmo. Dizem que dormir é também crescer. E ainda bem, já que é tão bom :-). Tens dias em que não dormes praticamente nada entre mamar, arrotar, trocar a fralda e tomar banho. Tens outros em compensação, que me levam a enviar ao papá e-mails deste conteúdo: “Não há quem entenda a tua mai’nova. Hoje, mamou às 8h15 (fez três horas portanto às 11h15) e até agora não consegui que mamasse. Ora se enrosca em mim, ora dorme... nada... (são 13h15).”

E das tuas...

Quando tens muito soninho, o teu bracinho (geralmente o esquerdo) começa a abanar de um lado para o outro e a roçar a tua orelha e a tua cabeça. Como ainda fechas muito as mãozinhas, às tantas agarras o teu cabelo e puxas. Depois, choras muito, ofendida, com um enorme beicinho, enquanto olhas para mim de lado. Mas não fui eu Maria!!!!!! Foste tu... acredita que foste tu... 

Coisas tuas

Quando recebes um presente, em primeiro lugar arrancas sempre o laços do embrulho. Adoras rasgar o papel, mas o tirar do laço é como um ritual. Se o embrulho não mereceu laçarote, procuras e procuras... Só depois de te convenceres realmente que ele não está é que desistes e passas ao resto. :-)

Saídas


Tu: Mamã, posso comer um doce?
Eu: Hum...
Tu: Assim, pequenino, pequenino!
Eu: Eu acho que não deves. Hoje não é fim-de-semana...
Tu: Tu também queres mãe?
Eu: Não, obrigada.
Tu: Assim pequenino...
Eu: Pergunta ao papá o que ele acha. Eu não estou de acordo.
Tu: Papá, eu e a mãe podemos comer um doce?
Papá: (a avaliar pela pergunta deve ter calculado que eu já tinha assentido). O que é que queres?
Tu: Eu quero uma goma e a mamã quer um rebuçado!
Como é?????

Tu: (...) E depois podíamos brincar. A casar!
Papá: Está bem. Vamos ver o que se arranja.
Tu: Para quê?
Papá: Então, para o casamento!
Tu: Oh pai, flores! Muitas flores!

- Mamã faz uma flor no quadro que eu tenho aqui o apagamento e depois limpo.

Tu: Mamã posso usar os teus brincos?
Eu: Para isso tens de furar as orelhas.
Tu: O quê?
Eu: É preciso furar as orelhas para se poder usar brincos. Vês (mostrei-te as minhas)? Só assim estes brincos podem ficar pendurados nas orelhas.
Tu: Eu quero furar!
Eu: Por mim tudo bem. Mas sabes, doi um bocadinho. Ficas com dores nas orelhas uns dois ou três dias e depois passa. Se quiseres eu levo-te e furamos as tuas orelhas.
Tu: Mamã?
Eu: Sim.
Tu: Talvez quando for mais velha.

Tu: Mãe vês? Esta é a minha casa, tem portas bilhantes (os cortinados da sala) e é em Belem.
Eu: Ai sim?
Tu: Sim. E aqui está o Jesus. Eu pus Ele numa manjedoura de palha.

Tu: Tá ómipo mamã!
Eu: O quê?
Tu: O pêssego, tá ómipo!
Eu: Ah, óptimo! Ainda bem.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Como foi o teu dia?


Tu: Mãe sabes o que eu fiz hoje na actividade?
Eu: O que foi?
Tu:  Pizza!!!
Eu: Uau!!!
Tu:  Mas não era para comer!
Eu: E o que é que levou a tua pizza? Tomate?
Tu:  Não. Queijo, fiambre e hambúrguer!
Eu: Hambúrguer?
Tu: Sim!

Hábitos

Somos animais de hábitos. Somos assim, não há que negar, as evidências são óbvias. Habituamo-nos às pessoas, ao clima, ao que é bom e ao que é mau regularmente, às nossas coisas, ou à falta delas. A dor também atenua com o passar do tempo, com o hábito da convinvência com o facto ou a falta dele, daquilo que a origina. Mas não é fácil e há dias piores, mais cinzentos. Aqueles que estão longes e por vezes aparecem, visitam, passam por cá, não têm noção da falta que fazem. Ou talvez não queiram ter noção, fingam que não é nada com eles. Descartam-nos sem olhar para trás. Não todos. Alguns. Por sinal os mais importantes. Não têm noção de que estar uns dias e voltar a partir, soam-nos a nós como breves segundos. Parece que vivemos um sonho e assim que vão, tão depressa como vieram, parece-nos que nem foi real. Eu confesso que não me habituo é às surpresas. Há quem diga que sou demasiado ingénua, terra-a-terra, transparente. Sempre que me magoam eu nunca estou à espera. Nunca digo, só podia, já se estava a ver, não. Iludo-me com facilidade e, mesmo com o passar dos anos, tenho sempre esperança de que um dia seja de vez: venham e não voltem a partir. Surpreendo-me sempre. Sempre quando isso não acontece. Enfim, confusa filhas? Creio que sim, para vocês. Mas perguntem que eu explico. Tudinho. A vida por vezes é dura, mas é isso que faz da vida o que ela é: o bom e o mau. Por isso eu explico, tudo. Desejo que não se iludam tanto como eu, mas que nunca deixem de sonhar. Por ora vos digo que basta-vos saberem que a vida é linda, maravilhosa, que devemos aproveitar cada raio de sol (literalmente e não só), cada segundo que respiramos. Mas por vezes a vida não nos sorri. Nessa altura, o truque é encarar o facto ou a mudança como algo positivo. Ainda que não vejamos nada de bom naquele momento, é acreditar que um dia, mais cedo ou mais tarde, olhamos para trás e vemos o que isso nos ajudou a crescer; nos mudou o curso do nosso caminho; nos fez viver esta ou aquela situação boa; conhecer esta ou aquela pessoa... Falar é fácil, mas é esse o truque. 

Marias


Vão ver que ter uma Maria é uma experiência muito intensa! São super sensíveis e calminhas, muito adultas e observadoras. São mesmo especiais. – li eu num e-mail que me enviou uma amiga que tem uma Maria de 5 anos. Será?
Maria (do nome hebraico מרים, transl. Miriam, que significa "rebelião"). O significado do nome é incerto, porém pode ter sido originalmente um nome egípcio, provavelmente derivado de mry ("amada") ou mr ("amor"), no sentido de "senhora amada" - embora existam evidências de que tenha sido popular na Europa bem antes do estabelecimento da religião cristã, como forma feminina do nome romano Marius. Significado: "senhora, soberana, amargura, mágoa". Nome que indica serenidade, força vital e vontade de viver. Por vezes são forçadas a pedir auxílio para resolução dos muitos problemas que têm de enfrentar na vida e para aguentar a dor. Consideram o dinheiro necessário, mas não essencial. Muito ligada à família e emotiva, costuma exagerar nos seus cuidados e corre o risco de sufocar as pessoas que ama sendo assim. Tem muita energia e por isso deve sempre manter-se ocupada com alguma coisa. Nos relacionamentos amorosos ou mesmo de amizade, quando se magoa, procura recolher-se dentro de si mesma e só sai quando recebe um pedido de perdão. A ver vamos. Sejas o que fores, serás sempre a nossa menina, a nossa estrelinha, a nossa Maria, o nosso tesouro. Tu e a mana, pois claro! 

Avaliação final

Não podia ter sido melhor. E quando digo isto, não é só fruto do ego orgulhoso e inchadíssimo de mãe babada. É pura verdade. Reunimos no passado dia 6 com a R., a tua Educadora. Entrega da avaliação final (deste último semestre) e uma pequena conversa com os pais para dar conta de como correu este primeiro ano no Colégio. A Margarida, desde inícios de Maio (depois das férias da Páscoa) revelou-se muito mais calma, cordial, aceitando as regras, a disciplina e respeitando os outros colegas e adultos. Esta uma das coisas que ouvimos. A R. disse-nos que até parecia que, ao contrário do esperado (por ela e por nós), a chegada da mana tinha sido muitíssimo positiva no teu comportamento. Estás mais calma, não brigas tanto, ou quase nada, com os teus colegas. És uma trabalhadora e desempenhas as tarefas que te são propostas sempre com agrado, satisfação e, sobretudo, muito empenho. Demonstras gostar de qualquer trabalho, seja matemática, pintura ou jogos. Brincas e aprendes com o mesmo entusiasmo. Melhoraste também a tua percepção da figura humana, a forma como desenhas pessoas, objectos e animais. És muito inteligente e compreendes e apreendes com facilidade. Na fala estás igualmente muito bem. És das mais novinhas da turma e isso, não se nota. A comer sozinha faz-te bem alguma competição ou incentivo, o que é normal. Ficámos super felizes. Confesso que estava apreensiva no que respeita ao comportamento e seguimento das regras impostas, não só porque no primeiro semestre (não obstante ser de esperar dada “a fase” – os teus 3 anos de idade) foi o único ponto em que era preciso ainda batalhar, mas também por achei que a chegada da mana poderia desencadear retrocessos. Isso não aconteceu felizmente, nem no Colégio, nem em casa. A Margarida merece de facto um reforço positivo, disse a R. É caso para dizer que não poderia ter sido melhor. E que felizes que estamos.

Bem verdade


Li esta frase num blogue aqui perto. As minhas desculpas à autora por a reproduzir aqui sem pedir autorização, mas de facto, é uma verdade. Bem verdade minhas queridas. Por isso, gostava que o lessem um dia e não esquecessem... :-)
Dizer “gosto de ti”, qualquer idiota diz. Fazer promessas de coisas bonitas, todo o cretino faz. Agora, amar e proteger uma mulher, tratá-la como ela merece, isso aí é coisa de homem mesmo e não é para todos. Quem “gosta” cuida sempre de quem quer ao seu lado. Simples, não.
In blogue “Made in Lisbon”

Sorrir para a Lua

Ainda não tinhas um mês Maria, e já sorrias. Quando a avó M. te tinha no seu colo e tu sorrias, ela jurava que era para si. Nós riamos. Eu e o papá estávamos convencidos que, tão pequenina, não passariam de espasmos (não mo mau sentido) ou qualquer coisa parecida. Na primeira consulta com a C. aproveitámos para lhe perguntar. Ficámos a saber que costumam chamar-lhes “sorrir para a Lua”. Não são de facto sorrisos como o são mais tarde (voluntários, em consequência de algo que gostam ou vos diverte) mas também não são automáticos. Na verdade são efectivamente  reflexo de uma sensação de bem estar. A avó, afinal, estava quase certa. :-)

Barrigas - subida do leite


Margarida: horrífica. É a única palavra a que associo a subida de leite. Ocorreu três dias depois, embora durante a noite, quase no quarto dia. Além de uma quantidade de leite desmesurada, as massagens e aquilo que tu mamavas não foram suficientes para atenuar o inchaço e as dores. Foram precisos 5 penosos dias (depois da subida) e noites de massagens, muitas lágrimas, bomba, enfim... Um horror. Só perto da passagem de ano é que estava tudo mais sereno. Valeram os ensinamentos e conselhos da XXL, as chamadas para ela e, sobretudo, a presença constante e as massagens milagrosas do papá.
Maria: pacífica. Além de ser já a segunda vez e já saber ao que ía, tive a enorme felicidade de ter a prima I. por perto. Não só se disponibilizou desde início para ajudar e esteve em constante contacto (físico ou telefónico), como usou a sua noite e dia seguinte de folga para “pegarmos o bixo pelos cornos”. Assim, dormiu cá em casa. A subida começou ainda na maternidade. Felizmente que nessa noite, começaste a mamar de hora em hora e meia, ao invés da tua mana que nem acordava depois de 4h se fosse o caso. Isso fez escoar o leite (ou melhor, o quase leite) com muito mais frequência. Parece que também é natural a subida do leite dar-se a partir das 48h (mais cedo), quando já não é a primeira gravidez. Já em csa, na terceira noite, a prima acordou religiosamente de três em três horas e punha-te a mamar de um lado, seguindo-se uma massagem do outro. No dia seguinte e noite seguinte continuámos a fazê-lo (eu e o papá). Assim, no quarto dia, estava tudo calmíssimo. Parece que também ajudou a quantidade de leite a subir ser menor, dado que numa segunda vez o organismo já tem mais “noção” do que é necessário. Incrível o nosso corpo, não é?

Barrigas - partos

Margarida: indução marcada. Às oito da manhã estava em Santa Maria. Às onze começou a indução. O dia inteiro numa cama foi cansativo. Para o papá, mais ainda. Sentado numa cadeira. As contracções foram algumas até poder levar a epidural. Após isso, a única parte desagradável, foi a enorme vontade de fazer força ainda com 6 dedos apenas de dilatacção. Valeram os ensinamentos da querida XXL. Fartei-me de soprar (como se soprasse uma vela inapagável), até chegarem os anestesistas para me darem o reforço. Estavam a entrar para uma cesariana, pelo que estive ali um bom bocado a ver a “coisa mal parada”. Depois de muitas contracções seguidas mas pouco fortes já à noite, tiveste uma bradicárdia e assolou-nos o medo de termos de partir para uma cesariana. Felizmente que recuperaste, depois de eu obedecer às ordens das médicas: de gatas em cima da cama, com máscara de oxigénio. Às 00h48 nasceste. Fiz força creio que 5 vezes. Levei 3 pontinhos, apenas da pequenina laceração. A tia C. esteve sempre presente.
Maria: Depois de um “toque” de manhã, as contracções começaram à hora de almoço. Eram ritmadas, curtas, mas com pouca dor. À tarde já doíam alguma coisa. Depois de jantar e deitar a Margarida, o papá foi buscar a avó M. que ficou cá em casa. Eu e o papá fomos ainda andar uma hora para ver se chegava a Santa Maria com dilatacção suficiente para levar a epidural. À meia noite dei entrada e fui internada talvez quase à uma da manhã, com 3 dedos. Assim que subi ao piso da obstetrícia, levei a epidural. Ao contrário da primeira vez, só à terceira tentativa é que conseguiram que o cateter ficasse como deve ser... Deviam ser quase três da manhã quando adormeci. Apesar das contracções, às cinco da manhã tinha apenas evoluído um dedo. Com 4 dedos de dilatacção em tantas horas, achei que nunca mais. A médica disse que era normal. As águas foram-me rebentadas, tal como da primeira vez. Às 6 da manhã acordei e avisei que estava com muita vontade de fazer força. Dez dedos! Numa hora dos 4 cheguei aos 10. Chamaram a tia C. e foi ela a fazer o parto novamente. Assim, nasceste 12m depois. Fiz força duas vezes e levei dois pontos da mínima laceração. A tia C. não estava de banco ao contrário da primeira vez, mas por sorte tinha trocado com uma colega.


A tia C. disse-me de ambas as vezes: nasceste para isto (nasceste para parir). :-) E que sorte a minha!     

Memória

Parece que com a idade, a nossa memória trai-nos com frequência. Além do “peso” da idade em si mesmo, a verdade é que com o passar dos anos ocupamos a nossa cabeça com muitas e muitas coisas. Claro está que depois, quando não exercitamos sobre determinados aspectos, sentimo-nos a ter menos memória. Eu creio que o que acontece é que a memória é boa, mas não dá é para tudo. O que é mais importante e significativo para nós, é o que vai ficando. Seja como for, não deixo de ficar espantada com o facto de seres uma autêntica esponja. E não falo apenas de te lembrares de acontecimentos e frases. Também a tua memória fotográfica é notória. Além dos Cds que deves ouvir em casa em inglês (fazem parte do curso), também há um site com jogos em inglês para, brincando, ires treinando. O jogo da memória está lá, entre outros. É incrível como nunca te enganas. Assim que se revela uma carta, fixas onde está. Não erras. O mesmo acontecia com os cromos da hello kitty. Eu só pensava como é que ela sabe que tem ou não este cromo, se é quase igual àquele e já o recebeu e colou na caderneta há mais de um mês??? Ontem antes de jantar brincavas ao colo do pai e dizias que estavas à espera de bebé. Eu era a tua filha mais velha. Eu tinha que me ir embora, porque terias de ficar no hospital. Mas eram apenas dois dias. Depois disso, vinhas para casa e compravas plasticina para brincarmos. Enfim, esta conversa foi mais ou menos a nossa quando fiquei com a Maria na maternidade. A parte da plasticina não te disse, mas aconteceu quando cheguei a casa: tinha plasticina nova para brincarmos. Apesar de tudo, creio que, treinando, a memória vai-se elastificando. Vamos fazer o que pudermos.

Gomas, bolo & Aguarelas

Não fossem as tuas birrinhas, nenhuma de valor ou especialmente grande, mas constantes, a tarde tinha sido perfeita. Depois da natação de manhã e da ida ao supermercado depois de almoço para comprarmos os inguedentes, estiveste lado a lado com o papá na cozinha. A bimby como melhor amiga de ambos e as receitas como aliadas. Primeiro fizeram gomas. Depois seguiu-se um bolo maravilhoso. No final, antes de jantar, sentaste-te à mesa, desta feita com a mamã, para inaugurarmos as tuas novas aguarelas. :-)

terça-feira, 12 de julho de 2011

7 week old

Your baby can keep her head is fairly steady now. She's also starting to control her feet and hands instead of just waving them haphazardly. Try holding a toy or rattle up in front of her and see if she makes a grab for it. Give her a cheer her when she gets it. She'll thrive on your encouragement for the rest of her life! There's one big change that happens around this time that will truly melt your heart. And that's when your baby looks you straight in the eyes and gives her first smile. Now that the early weeks are out of the way, you can start to relax can have fun with your baby. So get ready for plenty more smiles! E já sorriste, já sorriste! Mas uma coisa por demais, a olhar para a mamã, sentada no meu colo, uns 6 ou 7 sorrisos seguidos, daqueles de boca mesmo rasgada em que até levantaste a linguinha! Demais, demais. E eu? Derreti, efectivamente...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

6 week old

Does your baby coo at you when you pick him up from his pram or his carrycot? Researchers say 50 per cent of babies this age can recognise their own parents. Recognising mum and dad is just one sign that your baby is becoming more attuned to what's going on around him.