terça-feira, 19 de julho de 2011

Saídas


Tu: Mamã, posso comer um doce?
Eu: Hum...
Tu: Assim, pequenino, pequenino!
Eu: Eu acho que não deves. Hoje não é fim-de-semana...
Tu: Tu também queres mãe?
Eu: Não, obrigada.
Tu: Assim pequenino...
Eu: Pergunta ao papá o que ele acha. Eu não estou de acordo.
Tu: Papá, eu e a mãe podemos comer um doce?
Papá: (a avaliar pela pergunta deve ter calculado que eu já tinha assentido). O que é que queres?
Tu: Eu quero uma goma e a mamã quer um rebuçado!
Como é?????

Tu: (...) E depois podíamos brincar. A casar!
Papá: Está bem. Vamos ver o que se arranja.
Tu: Para quê?
Papá: Então, para o casamento!
Tu: Oh pai, flores! Muitas flores!

- Mamã faz uma flor no quadro que eu tenho aqui o apagamento e depois limpo.

Tu: Mamã posso usar os teus brincos?
Eu: Para isso tens de furar as orelhas.
Tu: O quê?
Eu: É preciso furar as orelhas para se poder usar brincos. Vês (mostrei-te as minhas)? Só assim estes brincos podem ficar pendurados nas orelhas.
Tu: Eu quero furar!
Eu: Por mim tudo bem. Mas sabes, doi um bocadinho. Ficas com dores nas orelhas uns dois ou três dias e depois passa. Se quiseres eu levo-te e furamos as tuas orelhas.
Tu: Mamã?
Eu: Sim.
Tu: Talvez quando for mais velha.

Tu: Mãe vês? Esta é a minha casa, tem portas bilhantes (os cortinados da sala) e é em Belem.
Eu: Ai sim?
Tu: Sim. E aqui está o Jesus. Eu pus Ele numa manjedoura de palha.

Tu: Tá ómipo mamã!
Eu: O quê?
Tu: O pêssego, tá ómipo!
Eu: Ah, óptimo! Ainda bem.

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