segunda-feira, 18 de julho de 2011

Barrigas - subida do leite


Margarida: horrífica. É a única palavra a que associo a subida de leite. Ocorreu três dias depois, embora durante a noite, quase no quarto dia. Além de uma quantidade de leite desmesurada, as massagens e aquilo que tu mamavas não foram suficientes para atenuar o inchaço e as dores. Foram precisos 5 penosos dias (depois da subida) e noites de massagens, muitas lágrimas, bomba, enfim... Um horror. Só perto da passagem de ano é que estava tudo mais sereno. Valeram os ensinamentos e conselhos da XXL, as chamadas para ela e, sobretudo, a presença constante e as massagens milagrosas do papá.
Maria: pacífica. Além de ser já a segunda vez e já saber ao que ía, tive a enorme felicidade de ter a prima I. por perto. Não só se disponibilizou desde início para ajudar e esteve em constante contacto (físico ou telefónico), como usou a sua noite e dia seguinte de folga para “pegarmos o bixo pelos cornos”. Assim, dormiu cá em casa. A subida começou ainda na maternidade. Felizmente que nessa noite, começaste a mamar de hora em hora e meia, ao invés da tua mana que nem acordava depois de 4h se fosse o caso. Isso fez escoar o leite (ou melhor, o quase leite) com muito mais frequência. Parece que também é natural a subida do leite dar-se a partir das 48h (mais cedo), quando já não é a primeira gravidez. Já em csa, na terceira noite, a prima acordou religiosamente de três em três horas e punha-te a mamar de um lado, seguindo-se uma massagem do outro. No dia seguinte e noite seguinte continuámos a fazê-lo (eu e o papá). Assim, no quarto dia, estava tudo calmíssimo. Parece que também ajudou a quantidade de leite a subir ser menor, dado que numa segunda vez o organismo já tem mais “noção” do que é necessário. Incrível o nosso corpo, não é?

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