terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Um ano 20122008

Fazes hoje um ano. Gosto de escrever. Sempre me disseram que tenho jeito. Não sei. Apenas sei que é a única forma que tenho de verdadeiramente desabafar. Seja “um bom ou um mau desabafo”. É a melhor maneira que encontro para expressar o que realmente sinto. Sou expressiva, sou assertiva no diálogo, mas a escrita é quem me permite ir ao fundo, ao profundo, ao melhor de mim, ao pior também. Só tenho um problema… bom, um defeito talvez. Quando as emoções estão mesmo, mesmo à flor da pele, das duas umas: ou escrevo, escrevo, escrevo e só paro na última palavra que sai cá de dentro, na última gota da minha tristeza ou do meu contentamento ou então, como agora, não consigo dizer nada. Há demasiada informação. Demasiados sentimentos (ainda que não obrigatoriamente opostos ou complementares). Há muita coisa que quero dizer, há demasiadas palavras para as descrever ou a ausência total delas, há muitas lágrimas, há muita confusão dentro de mim.
E então penso… Ainda bem que te venho escrevendo diária ou semanalmente desde o dia zero. Desde o dia em que soube que crescias dentro de mim. Para saberes verdadeiramente o que sinto hoje, basta leres cada folha, tomares em conta cada palavra, cada suspiro, cada lágrima e saberás. : - ) Saberás que não podia estar mais feliz; saberás que são insignificantes os momentos de pouca alegria, cansaço ou tristeza, junto de tudo de bom e maravilhoso que és para mim (e para o papá). Saberás que foste a nossa melhor intenção, a nossa melhor aposta, o nosso melhor planeamento, o nosso melhor desejo, a nossa melhor concretização, o nosso maior, melhor e mais valioso “presente”. E sobretudo saberás, que superas tudo o que sempre imaginámos e desejámos. Saberás que estamos felizes, muito felizes, por fazeres parte das nossas vidas, desde há um ano para cá. Somos uns pais orgulhosos, babados e muito, muito sorridentes! Tudo o que não leres nas minhas palavras, está e estará sempre no meu olhar quando te vejo, nas entrelinhas do que não lês ou do que eu não escrevi, nos meus beijos sempre sinceros, no meu “olá” radioso quando te acordo, no meu suspiro profundo quando te adormeço nos braços, no meu regaço quando te amparo, nas minhas lágrimas quando te vejo cair ou me sinto impotente para te agarrar e até nas minhas zangas contigo quando te quero ensinar ou ver-te crescer linda, por dentro e por fora. Amo-te muito meu bebé. Um ano. Tão crescida. Tão pequenina, tão bebé. A nossa linda bebé. Parabéns meu amor.

2 comentários:

Moi disse...

Parabéns à Margarida....!!!! (1 dia de atraso, peço desculpa!!!)
Kerida que continues a ser mtooooo feliz...e aproveita bem esses teus pais fantástico!!!!
Beijinhos enormes
Ritinha...um dia vais-me conhecer, lool

Kika disse...

Também adoro escrever, mas, por vezes, as melhores coisas são as que guardamos so para nos... Parabéns Pocahontas!