quinta-feira, 17 de março de 2011

Leonor pede por favor

O papá, com a melhor das intenções, assim que viu este livro achou que seria ideal. De facto. Eu diria o mesmo se o visse e mesmo se o folheasse sem ler efectivamente do princípio ao fim. Comprou logo três, todos do mesmo género e, como é hábito com os livros ou presentes, vamos-te dando ao longo do tempo… O que o papá não esperava era do final da história. Começou por te ler o “Leonor pede por favor”. Chegado ao final da história fartou-se de rir tal era, inacreditável, e nem foi capaz de improvisar! Não é que a Leonor, que durante a história demonstra não querer saber da regra de boa educação de pedir alguma coisa se faz favor, no final da história é levada por uma águia??!!!! Não passa a pedir, não aprende, não fica de castigo, não! Nunca chega a aprender e, por isso, é levada por uma águia e deixada ao abandono por esta. Depois ao que parece lá se ouve o pedido de ajuda da Leonor seguido de um “oor favor”, mas acaba. Assim!!! O que nós nos rimos. Claro está que o livro foi banido e está guardado e os outros dois, confirmámos, são do génereo. Assim, nada feito. Censura! :-) Lá porque devemos agir de acordo com regras de boa educação e civismo (dado que vivemos em sociedade), não me parece que dizer a uma criança de 3 anos que, não o fazendo, poderá estar quiçá a caminho da escola e ser recolhida por um cão que a leva para sempre longe dos seus seja pedagógico, de bom senso ou mesmo produtivo. E perguntas tu: de quem são estas histórias de final tão brilhante?! Phil Roxbee Cox (texto) e Jan McCafferty (ilustração). Pois é, os livros tinham tudo para ser bons, mas não são.

Nenhum comentário: