quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Palmada...

... mal dada. Fiquei para morrer. Só não desatei a chorar à tua frente e te peguei ao colo, por uma enorme força de vontade para “não estragar tudo”. Foi ainda antes de virmos de férias e, como infelizmente nem sempre conseguimos manter a calma, dei-te uma palmada no rabo, por cima da fralda. Na verdade, assim o achava. Deitaste as bolachas que tinhas na mão e que tinhas pedido à avó M. para te dar, ao chão. Deitaste uma, duas, três vezes. Avisei-te que não se deitava nada para o chão, menos ainda comida. Avisei-te três vezes. Voltaste “à carga” uma 4.ª vez. Nessa altura disse-te que, se atirasses uma vez mais para o chão, levavas uma palmada. Olhaste-me nos olhos, esticaste os braços e, sem tirares os olhos dos meus, atiraste as bolachas com toda a força para o chão. Após isto, viraste-me as costas e começaste a andar. Disse-te que levarias uma palmada e dei-te uma, por cima da fralda. No momento em que o faço, viraste e acerto-te na perna. Ficaste super ofendida, choraste prolongadamente e agarraste-te à perna. Enfim, fiquei para morrer. Felizmente que, quando acalmaste, pediste-me colo. Acedi de imediato, estava muito mais infeliz e “dorida” que tu...

Um comentário:

Christine Trévidic disse...

É horrível. Eu tento sempre evitar, mas já me "escaparam" algumas... mais do que queria até. O Mário Cordeiro diz num dos seus livros que devemos encontrar a melhor forma de os nossos filhos nos obecederem, respeitaram, evitando as ditas "palmadinhas". Seja com o tom de voz ou com o olhar. Com o Martinho resulta quase sempre o tom de voz. Ultimamente ameaço dar palmada no rabo e ele já não arrisca fazer asneira e obedece-me. Mas tem dias... bjs ;)