segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Voto de silêncio

O tio K. perguntou se te podia ir buscar ao colégio. Eu acedi, bem sabendo que podia não correr bem, dado que não te avisei. Somente por isso. De maneiras que desde que ele lá chegou até que chegaste a casa da avó e começaste a lanchar, foi um silêncio sepulcral. Limitaste-te a abanar a cabeça para o sim ou para o não e a apontar. Fora isso, nada. Nem uma palavra. O tio perguntou-te, por tentativas, porque não querias falar e quando tentou um “porque a mãe não te avisou que eu te vinha buscar” confirmas-te, com um veemente abanar de cabeça para cima e para baixo. Pois é, ou a mãe prepara para tudo (mesmo tudo) o que se vai passar no dia seguinte ou no próprio dia, ou quando chega arrisca-se a uma cara muito feia... Conheço alguém que também não lida bem com imprevistos... Quem será? 

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