quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Com a mamã



Desde Janeiro que eu e a avó M. temos dividido. Normalmente as manhãs passas com a avó e as tardes comigo. Hoje e amanhã são dois dias inteirinhos para mim! :-) Como ontem choveu bastante e não saberíamos se hoje seria assim... Bom, de manhã a Quinta do Ruca! Ena! Andaste a pedinchá-la cada vez que aparecia na TV. Voilá! O papá querido tratou do assunto. Grande excitação com o desembrulhar da caixa. Depois foi óptimo enquanto eu estive quase uma hora a montar a casa, a colar galinhas e pássaros, a desembrulhar vacas e ovelhas dos pacotinhos. Foi óptimo ires acompanhando, quase que não deixavas terminar porque tinhas mesmo de fazer também e ver e mexer e trocar de sítio... Uff. Já está. Depois de pronta a Quinta foi meia horita! Vá, 40’.
Atirar todos os animais e bonecos para dentro do celeiro, tirá-los, voltar a pô-los. Arrancar portas e janelas que aqui a mamã tinha acabado de pôr. Ficámos ambas a saber que para colocar demora, para retirar do sítio não demora nadinha, nadinha! Depois umas conversas com os animais e com a estrela da Quinta – o Ruça vaqueiro, e... - Quero papinha mamã. Visivelmente cansada e sem paciência para a bonecada. Ok. - Margarida, comemos tudo e vamos até ao escorrega, quereres? - Boa, boa, boa! Correga! Xim! E comeste bem, de facto. O pai ainda almoçou em casa e nos deu boleia até ao mini-parque infantil aqui ao pé. Mini-parque mas suficiente para ti. Seguiram-se 40’ non-stop entre subir as escadas até ao escorrerga; descê-lo; passar para a mota e o morango (que na verdade fazem de cavalinhos); andar baloiço e gritar mamã tou a baloiçar! Vou até ao céu!; voltar à zona do escorrega, entrar pelo outro lado (não tem escadas, tem uma rede que é muito mais difícil, logo, muito mais aliciante!); passar de cócoras pelo cilindro e descer o escorrega! Sempre assim, sem parar! Como antes de sair de casa já mostravas sinais de sono (afinal às 7h é sempre a alvorada), insisti para irmos. Prometi que iríamos dormir um bocadinho mas que depois disso tomávamos banho e iamos jantar a casa dos padrinhos. Com esta, convenci-te! Ficaste tão contente que me respondeste com ar doce – A casa dos padinhos... podemos?Sim filha, podemos e vamos!
Antes de sairmos do parque pediste para ir ao café... A mamã não trouxe dinheiro... Vamos amanhã. Pareceste-me conformada. Quando passámos pelo café voltaste à carga com um subtil olha mamã, aqui está ele! Não pegou, não tinha mesmo dinheiro comigo. Fomos descendo calmamente. Umas voltinhas no páteo à porta de casa e dormias profundamente. Ainda dormes. Amanhã conto irmos de novo ao mini-parque infantil, mas de manhã... A ver vamos. Adoro-te meu bebé.

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