terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Há um ano atrás… 20122008


Há um ano atrás fui mãe, pela primeira vez. Finalmente concretizava um sonho, um desejo antigo, na altura certa, com o homem certo… E mais “certa” não podias ter sido tu, meu amor. Fui sentindo um amor crescente, a cada dia que a minha barriga aumentava, a cada dia que pesava mais, a cada dia que me sentia mais cansada, mas também mais feliz e ansiosa, a cada dia que passava. Era impossível não começar a sentir um amor quase desmedido por ti, que crescias e te desenvolvias dentro de mim… Por outro lado, as preocupações começaram a ser muitas, em diversos “campos”, por tantos motivos e sempre crescentes. Que mundo este em que te vamos “pôr”, em que te vamos, às tantas, “atirar”?! Foi o mundo que criámos, não há outro. Que tristeza. Cada dia sinto um aperto maior quando penso nisso. Será puro egoísmo ter filhos nos dias que correm? Será que exagero e o cenário não é assim tão negro? O mundo voltará a ser mais verde, mais honesto, mais feliz, mais humano. Conta connosco para que assim seja. Eu conto contigo meu bebé. Enfim, adiante. Esta é só uma preocupação. Desde o dia “zero” que apareceram muitas, cada vez mais e se mantém até agora. Algumas menores, algumas sem importância, algumas que se desvaneceram com o passar dos meses – fruto de inexperiência de pré-mamã! Tudo o que senti, tudo o que me fazias sentir, tudo o que sonhava para ti, tudo o que pensava dar-te, tudo o que desejava de melhor para ti, ultrapassou e ultrapassa qualquer medo, qualquer preocupação, qualquer obstáculo. Hoje sou feliz como era quando te quis, como era quando soube que vinhas – finalmente – “a caminho”, como era no dia em que te vi na 1.ª ecografia, como fui no momento em que te senti nos braços a primeira vez. Por ti, pelo que és e foste e tens sido e serás… Apesar do amor superar tudo, sinto que “devo” agradecer. Não só a ti, não só ao papá (sem os quais não seria a mesma a minha felicidade). Obrigada à avó M. por estar sempre, sempre presente. Por me tirar dúvidas e medos; por nos ajudar; por ter um amor de “2.ª mãe” incondicional; por cuidar de ti como ninguém. Obrigada à tia C. por todo o apoio, por todas as vezes que me queixei das costas e da barriga que pesava ela ter ouvido sem julgar, por toda a paciência, carinho, amizade e enorme profissionalismo na “hora H”. Obrigada à Enf.ª XXL por todo o pré, por todo o pós, por tudo e mais alguma coisa (porque com ela nunca há limites para nós, para ti, para os telefonemas, para as dúvidas, para ouvir o choro, as questões existenciais), pelo horário sempre disponível, 24h sobre 24h. Obrigada aos avôs pelos mimos e preocupação diária, mais ou menos distantes, que foram e são constantes. Obrigada aos tios babados que não cabem neles de contentes quando te vêem ou pegam ao colo. Obrigada às minhas amigas, digo, grandes amigas madrinha B., “tia” S. e as cinco “tias” favoritas. Obrigada à minha “segunda mãe”, M., por todos os conselhos, telefonemas, preocupação, atenção, carinho e amor, também eles, incondicionais, por mim e por ti. Obrigada à avó Margarida por um dia ter feito parte da minha vida e me ter marcado tanto em tão boas coisas. E uma nota: não quero ser ingrata ou ficar em falta. Como em tudo na vida deixo um testemunho franco e honesto: estas foram as pessoas que me ocorreram com mais rapidez ao pensamento, enquanto escrevia estas linhas. Não significa – de todo! – que não pudesse aqui agradecer a muitas e muitas mais. A todos, obrigada pelo apoio desde há um ano para cá, carinho e atenção. A ti meu amor, obrigada por seres quem és e como és. Ao papá, não há agradecimento suficiente… Só o garante do amor incondicional por ele (o meu amor e o teu amor). Esse garantimos, hoje e sempre.

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