domingo, 22 de maio de 2011

Tal-e-qual... Qual papagaio


Após ouvires-me dizer ao papá que não estava a fazer o que eu lhe pedia, sentados os dois à mesa, começaste...
Tu: Filho, o que é que a mãe disse para fazeres?
Papá: Disse para eu vir ver o que tu estavas a fazer.
Tu: E tu o que é que fizeste? Uma disparate!
Papá: Primeiro fui à cozinha e depois é que vim ver o que estavas a fazer...
Tu: Pois filho, uma disparate!
Papá: Então o que é que eu mereço?
Tu: Um castigo! Vou-te tirar tudo! Os teus animais, os cromos, tudo (de mãozinha no ar, dedos esticados, de um lado para o outro, em jeito de ênfase)! Pede desculpa à mãe. Dá um beijinho e um abracinho vá.
O pai deu-te. Agarraste-te a ele e ainda disseste:
Tu: Eu gosto mesmo de ti quando fazes disparates.
(Na verdade querias dizer com isso: eu gosto de ti mesmo quando fazes disparates... Demais.)

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