Lá em casa é este o “efeito campainha”: assim que a ouves, começas a dar gritinhos e a rir, muito apressada a correr para ao pé de um de nós (o que estiver mais próximo da porta), esticas os braços a pedir colo. Enquanto nos encaminhamos para a porta vais abanando as pernas e os braços, tal é a excitação. Independentemente de quem esteja do lado de lá, de ser alguém conhecido ou não, a alegria deve-se à curiosidade e à expectativa de saber quem vem lá. Sabes, é inevitável, mas sempre que acontece, fazes lembrar… o Lago! Ele, esteja em que lugar da casa estiver, esteja acordado, a passar pelas brasas ou a comer, mal ouve a campainha desata a correr pela casa enquanto ladra. Só descansa quando a porta é aberta, vê alguém do lado de lado e tem direito a umas festas (e, de preferência, um biscoito). Caso contrário, não há quem o consiga fazer calar, o que consegue ser complicado quando é o correio, quando é engano ou quando, por algum motivo, se decide não abrir a porta… Não vês parecenças nestes “efeitos campainha”? : -) Mas tu meu amor, contentas-te com um sorriso de quem aparece.
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