sábado, 7 de agosto de 2010

Para trás (d)as grades


Foi desta. Coincidências ou timing perfeito, seja o que for, a verdade é que eu tinha há muito escrito na minha agenda há três sábados atrás: “grades cama Gui”. Achei que seria boa altura, se até aqui ainda não o tivéssemos feito. Não foi preciso ver a agenda. Nesse sábado, fazias a sesta. O pai tinha saído e eu estava na sala, esticada no sofá, quando apareces ao meu lado. Por uns breves segundos nada me pareceu estranho. Depois… - Gui como é que saíste da caminha? - Olha mamã, olha, axim… enquanto tentavas exemplificar de perna no ar… Levei-te ao teu quarto, pus-te de novo na cama e disse-te: exemplifica lá, como saíste. E tu… voltaste a sair. Um pouco a custo, uma perna por cima das grades, agarrada às grades com as duas mãos, depois a outra perna para o lado de fora e… voilá! Um pouco a custo porque de facto a cama é altíssima e ainda te deves ter magoado um bocado. Está decidido disse-te eu a rir, agora estás mesmo uma menina tão crescida que já não precisas das grades. O papá tirou-as assim que chegou. Depois comprámos uma rede que encaixa debaixo do colchão só para não caíres da cama abaixo (alta) tendo em conta que te mexes ainda imenso à noite. E pronto, andas toda contente, afinal estás tão crescida. Já não usas fralda (embora ainda deixes a mãe pô-la à noite), emprestaste de bom grado a tu banheira e intercomunicadores ao primo Manel que nasce já para a semana, porque és muito quexida!

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