sábado, 3 de julho de 2010

Ah, então foi por isso


Mónica Pinto, pediatra do Desenvolvimento, escreveu num blogue aqui pertinho:
Enquanto o veado ao nascer sabe comer, deslocar-se e comunicar, o nosso bebé é muito mais frágil e imaturo e só completa o mesmo nível de autonomia a partir dos 12 meses, quando o bebé começa a andar, a falar e a ser capaz de se auto-alimentar.
Isto tem implicações físicas mas também emocionais e percebe-se assim que seja fundamental a proximidade da mãe (e daqui se percebe que nos países desenvolvidos a licença de maternidade não seja inferior aos 12 meses…) e que a pressão das sociedades ocidentais de estimular precocemente a separação das crias e das mães e a “independência” do bebé (como ter o seu quarto, querer que se entretenha sozinho, iniciar creche,…) pode ser contraproducente e levar a maior insegurança e dificuldades emocionais e mesmo físicas (cólicas, problemas de sono, birras, ansiedade,…).
Se o bebé não pode estar esses 12 meses na barriga da mãe deverá pelo menos estar o mais próximo dela possível! A proximidade física e emocional da mãe ajuda a promover melhores cuidados alimentares, confere protecção física, regulação térmica, regulação emocional, e a interacção continuada promove um desenvolvimento completo e harmonioso.

E eu que pensava que tinha deixado a advocacia por amor à minha filha e à família… Afinal, havia mais qualquer coisa. Pequenina… :-) Vales tudo meu bebé, de bom e menos bom que possamos ter que fazer ou porque passar. Tudo. E sabes o melhor? Nunca tive dúvidas, nunca. E hoje confirmo: foi o melhor que nos aconteceu. 

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