segunda-feira, 22 de março de 2010

Duas novas

1. As coisas começam a desaparecer. Felizmente que não num sentido definitivo. Acabam sempre por aparecer, ainda que nos locais mais improváveis. Mais em casa da avó M. do que na nossa. Naturalmente. O telefone da avó tocava dentro da sua bota. O telemóvel do pai andou uns largos minutos dentro de uma mala minha, que pegaste no nosso quarto, tomaste como tua e voltaste a largá-la... com a pequena diferença de que, quando a encontraste estava vazia, quando eu a encontrei estava cheinha... Adoro esta fase. As brincadeiras dos teus esconderijos secretos. Bom, cuidado. Adoro se não deres mesmo sumiço a nada!!! 2. Menos galos, mais nódoas negras. A sensação que me dá é que não bates tantas vezes com a cabeça, com as costas, enfim, as quedas parecem ter consequências menos graves. Por outro lado, cada vez que te mudamos a fralda ou damos banho, acredita quando te digo que é difícil contabilizar as nódoas-negras que te enchem canelas e joelhos... Ontem tinhas 8, numa só canela... Enfim, pouco podemos fazer. Estás sempre a correr, aos saltos, a trepar árvores e muros. És destemida o mais possível e muito pouco previdente. Resta-nos não esquecer estes factos e ter em conta que, muito provavelmente, não tendem a diminuir tão cedo. Pelo menos para não cairmos no embaraço de irmos perguntar no Colégio quem é que te anda a dar pontapés... 

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