sábado, 17 de abril de 2010

Sem medos


Seja uma pequenina travessura, uma asneira que daria direito a castigo, uma enorme asneira que dá direito a castigo ou algo que, apesar de condenável, só nos dá é vontade de rir, a verdade é que sabemos sempre. E não precisamos de ninguém que não sejas tu própria para nos contar. O sentimento é este: tranquilidade. Por enquanto, faças o que fizeres assumes, sem medos, com toda a sinceridade e, o mais engraçado, é que é imediato, sem necessidade de perguntar sequer. Assim que chegamos ao pé de ti com um então como correu o dia hoje? ou O que fizeste hoje meu amor?, a primeira coisa que ouvimos (se tiver acontecido) é: fui ao jardim e quando viemos embora fiz uma biiiiirrrraaaa enorme e a avó M. ficou zangada! ou parti uma coisa à avó, foi xem quer, mas a avó ficou tiste! É demais. Baixamos as armas de imediato. A vontade de rir apodera-se de nós, mas respondemos sempre sérios, exclamamos um espantado foi??? E depois??? E esperamos que contes a história em pormenor. Quando é connosco varia um pouco o anúncio, mas vai dar ao mesma à vontade com que nos comunicas. Como há uns dias em que eu estava na cozinha e começo a ouvir-te: mamã, mamã, anda ver o que eu fiz! Uiiii, medo... penso eu. Tu? Nada. Sem medos! :-) 

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