quinta-feira, 10 de setembro de 2009

De regresso

Na viagem de regresso, optámos por fazer o mesmo que fizemos nos feriados de Junho e na ida estas férias: sair depois de jantar. A ideia era adormeceres mal entrasses no carro e, se acordasses, já estarmos “do outro lado”. Para lá correu bem, sem nada a apontar. Para cá, também correu muito bem. Contudo, cerca das 2h30 da manhã, depois de termos parado numa bomba de gasolina, com certeza por deixares de sentir o “embalo” do carro, acordaste. Estávamos em plena auto-estrada, quase deserta, com a lua como quase única fonte de luminosidade. O céu estava limpo e carregadinho de estrelas. De repente, ouvimos-te do banco de trás: As têlas! Uau! Tantas! As têlas! Deliraste. Olhei pela minha janela e percebi porquê. Eu própria não me recordava de há quanto tempo via tão bem uma imensidão de estrelas daquela. O céu estava repleto. Escuro como breu e cheio de pequenos pontos brilhantes de luz. As estrelas. Ficaste extasiada. Não te cansaste logo de repetir. Nós saboreámos o momento. Passado uns minutos, deixámos de te ouvir. Olhei para trás e já dormias novamente. Demais filha. Lindo.

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