Tentámos enaltecer o mais
possível o teu feito. Deixar a chucha de uma vez por todas, não é para qualquer
menino! Além dos presentinhos, demos-te os parabéns vezes sem conta, durante
vários dias. Contámos a toda a gente conhecida com quem estivemos e insisti
para que ligasses a todas as pessoas a quem quisesses dar a boa nova. Assim, a
tua lista foi: a avó M., o avô F., o avô J., o tio K., o tio Q., a prima, a tia
A., a titi, à “tia” M. E dizias muito contente “a avó M. nem vai acreditar que
eu já não uso chucha!”. Depois começavas os telefonemas quase sempre com a
mesma frase que te saía de chofre: Avó já não uso chucha! Di ao gato! Quando te perguntámos o que gostarias de ter por
estares de parabéns e mereceres um reforço positivo (leia-se, presente) respondeste-nos prontamente
que querias uma cana de pesca (para brincar na praia), uma fita para o cabelo
(tens tão poucas...) e umas pinturas!!! As pinturas ofereceu-te a avó M. assim
que chegou ao Algarve, o resto, oferecemos nós. Ficaste muito surpreendida por
ouvir o avô F. e a prima (ao telefone) dizerem-te que também te iriam oferecer
um presente. Estavas contentíssima e notou-se que entendias que era de facto
algo notável, teres deixado de usar chuchinha. Estavas ansiosa por contar à tua
prof. R. e à G. e eu dizia-te:
Eu: A G. vai dizer “a minha
morenaça já não usa chucha!”.
Tu: Não mamã, a G. vai dizer “a
minha Maggie já não usa chucha!”. E a R. vai dizer “a minha Magali já não usa
chucha!”.
Um dos telefonemas em que mais
falaste e que, como tal, teve mais piada, foi quando ligaste ao avô F.:
Avô!!!! Eu di a chucha ao gato! A mamã atirou pela janela e ele apanhou!
(...)
A minha mãe e o meu pai também
me vão dar presentes!!!
(...)
Eu já ‘tou de férias. Dou
mergulhos gigantes!
(...)
A água?
(...)
É salgada... e fiz um bolo de
coração e vou deixar um bocadinho para ti!
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