Amizades espontâneas, por vezes fugazes, ou talvez
não, quiçá. Obrigam-nos a uma relação – a nós pais, com os outros pais – mais
ou menos cordial (pelo menos, inicialmente) que depois se torna simpática e nos
sabe bem, nos faz feliz também a nós, cada dia que vai passando e descobrimos
interesses comuns, histórias idênticas sobre os nossos filhos, os mesmos
receios e preocupações. Foi assim este Verão. Fizeste uma amiga nova, a S. Nós
assistimos, de bancada, a vossa amizade surgir, crescer, solidificar ao ponto
de deixar saudades no último dia e alguma tristeza no regresso a casa.
Brincaram as duas, entenderam-se, outras vezes não, partilharam, mergulharam,
riram. Nunca se sabe, pode ser que no próximo Verão lá estejamos todos
novamente. Amizades de Verão, coisa tão boa... Os amores de Verão... Temo sim,
mas sei que não tardarão. Cresces à velocidade da luz... Por ora, ficamo-nos
pelas amizades, como esta.
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