Este Natal foi fraquinho em iluminação pela cidade.
Ainda assim, tal como de há dois anos para cá, tentei sempre manter-te atenta a
todas as iluminações e enfeites. Tivemos de procurar mais, olhar mais para as
janelas e para as lojas do que para as ruas, mas fomos encontrando a cada vinda
para casa ao final da tarde, ou a cada passeio mais tardio motivo para apontar,
comentar e sorrir. Chegámos a ir as duas atrás no carro e o pai olhar pelo
retrovisor a pensar qual de nós era mais criança, enquanto procurávamos cada
uma do seu lado, e apontávamos aos gritos “olha, olha aquela estrela!”, “Olha
ali, aquelas luzes a piscar!!” Uma das
vezes em que te fui buscar ao colégio e já estava escuro, decidi mostrar-te o
presépio. Lá estava, mais pequeno que no passado ano, mas um presépio ainda
assim grande e iluminado. Tínhamos a mana no carro, a dormir. Parei o carro
mesmo ao lado, em cima do passeio. Hesitaste… - Mamã, é melhor levarmos a Maria… não achas? Amei ouvir isto. Fiquei
mesmo contente. Convenci-te que estava mesmo colada ao carro assim que saísse,
que o fechava e, além disso, não demoraríamos nada, pois só íamos olhá-lo uns
segundos de perto. Lá saíste, admiraste o presépio colorido muito contente e
nem um minuto depois disseste: vamos,
vamos! E num instante estávamos de volta sentadas no carro com a nossa bebé
a dormir profundamente.
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