Depois de uma enorme birra em
que o papá se zangou a sério contigo.
Tu: Eu estou triste pai.
Papá: Triste estou eu.
... ... ...
Tu: Mas eu estou de beicinho.
- Tenho sono, tenho de ir
dormir. Senão amanhã... Senão amanhã durmo na festa – e fazes o gesto das mãozinhas
por baixo da face com a carinha de lado. Um amor...
Maquilhaste o papá (que pela
primeira – e cheira-me que única –
vez o deixou fazeres. Vieste ter comigo à cozinha muito contente e disseste:
Mamã, o pai já está pronto! Já
o pintei! Agora anda ver. Ele ‘tá pronto por isso vai-lhe dar um beijinho de
amor! (E rias com ar maroto).
Tu: mamã vamos brincar às
princesas.
Eu: Às princesas?
Tu: Sim, somos meninas para
isso.
Com uma fita na cabeça a fazer
de véu:
Tu: Eu sou a Maria o papá é o
José e a bebé é o menino Jesus.
Deste um passo atrás e
disseste: tu podes ser a tia do Jesus! Ou o cavalinho, se quiseres.
Eu: Mas não é um cavalo, no
presépio há um burro.
Tu: És o cavalinho mamã.
Ai obrigada filha! Ahahah.
- Mãe, nunca me explicaste
isto.
No carro a caminho de casa combinávamos
que chegadas a casa tomarias banho depois da mana tomar e de eu lhe dar o
biberão.
Eu: combinado?
Tu: Sim…. Mas acho que me vou
esquecer.
Eu: Então é melhor
lembrares-te…
Tu: Tu lembras-me Mãe.
Eu: Estou a ver que é melhor...
Tu: Mãe sopa???!!!
Eu: Claro.
Tu: Olha, telefona à C. a saber
se eu posso comer sopa doente.
Boa tentativa...
Na sala a jogarmos à bola,
atirando pelo ar uma à outra:
Eu: Boa! Acertaste em cheio!
Tu: Eheh, normalmente não jogo
à bola tão bem.
- Mãe este chá não está-me a
saber muito saboroso...
Eu: Gostaste da festa da M.?
Tu: Sim. Foi gira a festa e
muitos pais vieram buscar os meninos e nós não fomos embora ainda. Tu foste
boazinha mãe.
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