E depois do Verão que durou até dia 22 de Outubro
(com 30º!) do dia para a noite foi ver o sol substituído por um tremendo temporal
(durou um três dias talvez). As roupas de Outuno e Inverno tiveram de vir salvar
o momento, assim de emergência. O melhor é que do que te serve do ano passado
(que ainda é muita coisa), lembras-te para aí de 5%, pelo que fiz um furor e
foi uma excitação estrear tanta roupa
nova e encher com ela as gavetas! :-) Mariazinha tu não dás ainda
valor, o que é uma pena, porque contigo de facto são mais estreias que outra
coisa. Isto de nascer a mana mais velha em Dezembro e a mais nova em Maio dá
para aproveitar muito pouco...
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
E também se ouvem destas...
Eu: Margarida a minha paciência
está a esgotar-se. Estou a encher, encher, encher...
Olhas para a minha barriga e
perguntas:
Tu: Estás a encher na barriga?
Ahahahahahah. Tive de olhar para o lado para me
concentrar e não rir...
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Voto de silêncio
O tio K. perguntou se te podia ir buscar ao colégio.
Eu acedi, bem sabendo que podia não correr bem, dado que não te avisei. Somente
por isso. De maneiras que desde que ele lá chegou até que chegaste a casa da
avó e começaste a lanchar, foi um silêncio sepulcral. Limitaste-te a abanar a
cabeça para o sim ou para o não e a apontar. Fora isso, nada. Nem uma palavra.
O tio perguntou-te, por tentativas, porque não querias falar e quando tentou um
“porque a mãe não te avisou que eu te vinha buscar” confirmas-te, com um
veemente abanar de cabeça para cima e para baixo. Pois é, ou a mãe prepara para
tudo (mesmo tudo) o que se vai passar no dia seguinte ou no próprio dia, ou
quando chega arrisca-se a uma cara muito feia... Conheço alguém que também não
lida bem com imprevistos... Quem será?
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tu
Alcunhas
Dizias ao pai enquanto este
mudava a fralda à maninha e tu assistias:
Tu: Para ti eu sou a princesa e
a mana é a boneca! Para a avó M. eu sou o besuguinho e a mana o texuguinho.
Eu: E para mim?
Tu: Eu sou a coisa boa e a
mana...
Eu: A coisa fofa!
E destas...
Eu: Margarida hoje estás
impossível, nem com castigos!
Silêncio. Continuo.
Eu: Às vezes a vontade é dar-te
um palmada daquela em que até voavas.
Tu: Como é que eu voava se não
tenho asas mãe??
Tentei explicar.... por palavras.
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Cá em casa há destas...
Eu: Ouve bem o que a mãe agora
te vai dizer, que é importante.
Estou sentada e tu estás em pé,
de frente para mim.
Eu: Olha para mim.
Olhas para mim e ajeitas o
cabelo por detrás das orelhas enquanto dizes:
Tu: Pronto mãe, é para ouvir bem.
Diz!
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Pequeno tributo
Há 11 anos o Mundo ficou mais pobre. Há 11 anos muitos
recém-nascidos perderam a oportunidade de terem uma óptima médica a vê-los
nascer e a acompanhá-los. Há 11 anos uma família ficou incompleta e muito menos
feliz. Há 11 anos o nosso dia foi triste. Hoje não. Hoje é uma data em que, como
tantos dias todos os anos, mais uma vez nos lembramos e recordamos e sentimos
falta. Somos felizes? Sim. Somos sim. Mas seríamos mais ainda com a sua
presença, sem dúvida. Mais do que a falta que ao pai e tios e avô possa fazer,
sinto pena de não a conhecerem. Apenas isso. Estou certa de que iam adorar a
vossa avó e ela ia idolatrar-vos também. A vossa avó era uma pessoa boa, meiga,
caridosa, espiritual, extravagante, excelente profissional, uma super mãe e
daria uma super, super avó. A vossa avó era quase tudo lá em casa. A vossa avó
era uma raridade e, como tal, preciosa. Orgulhem-se da vossa avó, perguntem
muito sobre ela e exijam saber tudo. Contemplem as fotos que temos e os quadros
que ela pintou e acreditem, que é um privilégio ter conhecido e privado com a
vossa avó Margarida.
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