Quase a fazer um ano e ris muito. Gargalhadas sempre presentes quando se
trata de brincar com a mana. Se a mamã ameaçar deixar cair brinquedos,
tampinhas ou livros enquanto te veste ou dá banho, com ar trapalhão, as
gargalhadas são igualmente sinceras e estridentes. Outras há em que, apesar de
feliz, se vê o esforço em agradar com sorrisos e gritinhos quem tenta fazer-te
rir. Já dizes um dá de cada vez que
eu te peço para me dares algo que está na tua mão. Depois de repetires,
entregas com todo o cuidado e devagarinho o que quer que seja mesmo na palma da
minha. Se for uma bolacha ou mesmo um brinquedo de borracha que mordes, dás a
provar à mamã e sorris quando eu finjo comer e saborear. Há uns tempos fazias
lembrar uma foca trôpega: de cada vez que te pedíamos para bater palminhas, mas
igualmente quando a gracinha pedida era outra ahah. Então se estivesses de pé,
era certinho em como batias palmas ainda não tínhamos terminado a frase. Agora
já dás mais atenção e distingues tudo: palminhas, beijinhos (não são fáceis), “burrinho
velho”, um não veemente abanando a
cabeça, boquinha de peixe e dançar... O que tu adoras dançar. Agachas-te uma e outra vez e abanas-te. Para tal basta ouvires uma
qualquer música ou um trautear. Desde que trouxemos o piano que era da mana de
volta para casa que é um brinquedo que não dispensas, sabendo perfeitamente
onde carregar para as tuas músicas preferidas se ouvirem. Exploras a tua voz
constantemente através de gritos, guinchos e lenga-lengas. Imitas palavras e sons diariamente. Interages e já entendes
tudinho aquilo que te dizemos. Percebes os jogos e as brincadeiras que fazemos
contigo. Pareces um sempre em pé, o que nos obriga a nunca esquecer os ténis,
sapatinhos ou meias antiderrapantes sempre que não estás ao colo (o que é cada
vez mais frequente). Não gostas de ter o babete posto, mesmo que seja um
pequenino que certamente pouco incomoda. Puxas até conseguires que saia e
consegues quase sempre. Há dois dias descobrimos a tua paixão pelos bebés
carecas. Um em particular: ri se lhe tocamos na barriga e chora quando fica sem
chucha. Sempre que ri sorris com ele olhando para nós. Quando chora ficas
sérias mas não te atrapalhas até tu ou nós o conseguirmos fazer parar. Pegas
nele ao colo, dás abraços e se te pedirmos que lhe dês um xi-coração, aperta-lo
contra o peito e encostas nele a tua cabecinha (como aliás o fazes connosco ao
nosso colo :-)). E não fosse tão tarde, continuaria a descrever a
doçura que tu és e tudo aquilo que, de dia para dia, nos faz sorrir cada vez
mais ao ter-te.
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