Penso com frequência nas
minhas avós. Em ambas. No que pensariam de vocês, no que sentiriam ao ter-vos
no seu colo, no orgulho que teriam vosso, nos mimos que desejariam dar-vos
constantemente. Mas penso quase diariamente na vossa avó. Naquela que partiu há
muito, demasiado cedo. Penso nela cada vez mais, não consigo dizer porquê. Dou
comigo a pedir-lhe, em silêncio, que me guie na vossa educação, que me
demonstre, de algum modo, se estou no caminho certo do amor. Às vezes sinto que
vos guarda. Por vezes tenho mesmo a certeza. Outras há em que me fico apenas
por desejar que assim seja, que a avó seja o vosso anjinho da guarda. Quando
estou certa adormeço feliz, descansada, segura. Obrigada avó.
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