Confesso que depois da ida ao cabeleireiro e de um
corte quase radical, tive algum receio que te pudesses arrepender. Afinal, há
muito que já não pedias um grande corte de cabelo, antes preferias o cabelo
mais comprido. Domingo de manhã, assim que acordaste perguntaste-me:
- o meu cabelo já cresceu?
- como “já cresceu”? De ontem para hoje?
- sim.
- não… mas não gostas como está? Vai demorar uns
dois ou três meses a ficar como estava…
- não mãe! Eu gosto é assim!
Conclusão: Domingo à tarde
voltaste a perguntar. E à noite novamente. Porque querias mostrar à G. como
estava e às tuas amigas. E à avó M., se bem que talvez fosse melhor enviar uma
fotografia já à avó para ela ver como estavam as netas. E mais do que uma vês.
Entre gargalhadas (sim, eu e o pai ainda nos fartámos de rir contigo dada a
pergunta tola e o grau de obsessão!), voltaste a inquirir-nos sobre o mesmo.
Disse-te para veres como continuavas linda ao espelho da casa de banho. 2.ª
feira saí de casa antes de acordares. Liguei ao pai a meio da manhã que me
relatou: Penteou-se sozinha, foi verificar ao espelho. Penteou a irmã que,
“btw” deixou. Chegada ao colégio e, mesmo antes de entrar na sala de aula,
entrou na casa de banho, molhou os dedos e ajeitou com água uns cabelinhos que
estavam em pé. Depois seguiu, muito confiante entrou na sala de aula!
Ahahahahahah! Nem sei o que pense…
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