terça-feira, 21 de junho de 2011

Mais das tuas Margarida


O avô F. viu-te pôr muita manteiga no pão num almoço e disse-te que, se comesses muita manteiga, ficarias careca como ele. Explicou-te que foi esse facto que o levou à calvice. Passados uns dias foi assim:
Avô F.: Pois eu na cabeça não tenho cabelo.
Tu: És careca!
Avô F.: Pois sou.
Tu: Comeste muita manteiga!

C.: Eu acho que esse nenuco é uma menina.
Tu: Porquê?
C.: Porque é carequinha. Deve ser uma menina.
Tu: Não! É careca porque comeu muita manteiga!!!
C.: O quê? Essa não sabia.
Tu: Pois, comeu muita manteiga e ficou careca. Não podemos comer muita manteiga senão ficamos carecas.

Enquanto lavávamos as mãos:
- Eu depois ensino a Maria a lavar as mãos... E a lavar os dentes, e a gostar dos pais e a não fazer asneiras! Ensino, ensino!
E que tal começares por ti na parte das asneiras, hum? J

Tu: Eu sou a Jasmim pai, tu és o Aladino.
Papá: Está bem.
Tu: E vamos casar.
Papá: Ah, está bem.
Tu: Ai... Papá, a Jasmim quer fazer cocó.

Tu: Quero duas bolachas mãe, ok? Duas!
Eu: Está bem, toma. Levas aí 3 ou 4.
Tu: Todas para mim mãe?
Eu: Sim.
Tu: Mãe, és muito boazinha.
Me engana que eu gosto... J

A Maria chorava:
Eu: Não chores filha, já vai passar a dorzinha.
Tu: Oh filha não chores, já passou.
Lol.

Tu: Avó deveste a Branca de neve se faz favor.
Avó M.: Faço o quê?
Eu: Despe... não está mal pensado filha, mas diz-se despir, despe.

Tu: Agora vou-te ler esta história mãe.
Eu: Está bem.
Tu: Vou começar. Arrr (fingiste um arroto). Arrotei mãe, com licença. Era uma vez...

Na primeira visita ao Hospital para veres a mana, enquanto ela estava a mamar:
- Mamã também posso mamar na tua maminha?

Eu: Perna no ar filha, para eu te calçar a meia.
Tu: Estava a esfrasquejar mãe.

Eu: Que plasticinas tão giras! E o que estás a desenhar com a espátula?
Tu: Estou a desenhar uma c’uz, que é assim olha (de braços abertos para os lados). Foi o Pde. A. que nos ensinou. Era a c’uz do Jasus!

Eu: Vês Maria, a mana é linda e forte, tomou o antibiótico sem refilar, para ficar boa! Quando fores crescida e precisares de tomar, tens de ser assim!
E dizes tu, ainda com uma careta pelo facto do antibiótico saber pessimamente a olhares para a mana:
- Mas o antibiótico sabe um bocadinho mal Maria... sabe, sabe...
Ahahahahah.

Tu: Mãe vou-te ler uma história.
Eu: Que boa ideia. Que livro escolheste?
Tu: Vou-te ler o livro do Jasus...

À hora de jantar eu falava com o pai sobre qualquer coisa de que não me recordo. Sei que era sobre ti e por isso, às tantas disse entre dentes:
- À pala disso ela... (qualquer coisa)
Tu: Mãe, quem é a Paula?

Eu: Margarida não se pode dar beijos na boca aos amigos ou às amigas. Nem se pode pôr brinquedos na boca e depois outros meninos também o fazerem.
Tu: Porquê?
Eu: Porque se a tua amiga estiver doente, tu também ficas. Se ela estiver com uma otite, tu também ficas. Se ela estiver constipada, tu também ficas. Se ela tiver borbulhas, tu também ficas...
Tu: Ah, mas ela tem é sinais!!!!!!

- Bati com a cabeça na testa mãe! E doeu muito e eu chorei!

Tu: Olha mãe, já enfeitei as mãos.
Eu: Desinfectaste.
Tu: Não mãe, enfeitei, com aquele líquido.
Eu: Eu percebi amor, diz-se desinfectar.
Tu: Des-infectar.

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