sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Que se abra um buraco no chão neste instante para eu me enfiar lá dentro - nível 2
Esplanada da praia, ao almoço. A mana afasta.se e fica junto a uma mesa
onde está sentado um casal. Olha para eles e sorri. Eles sorriem. “Metem-se”
com ela. Ela ali fica. Demora-se ali mais tempo do que seria o normal nestas
situações. Eu apercebo-me porque. Começo a chamá-la. O papá faz o mesmo. Ali
fica, sorrindo para o casal que continua a achá-la o top da simpatia. Chegas ao
pé dela e dizer (alto e bom som):
- Anda Maria, vem para
ali. Não vens?... Ah, estás a fazer um cocózinho não é? Pois é!!!
Tubinhos freeeeeeeeeee!
No passado dia 31 de
Julho tivemos uma boa notícia. Há muito esperada… A consulta havia sido marcada
apenas para sabermos se este Verão voltaríamos à praia como há dois anos atrás:
sem tampões e fita como adereço indispensável. Mantivemos a esperança. E
fizemos bem :-). O tubinho do ouvido esquerdo estava na parte
externa do teu ouvido, pronto para sair de vez cá para fora. Podemos não estar
livres de futuras otites, de mau estar ou do que quer que seja que podemos sempre
ter, mas podemos mergulhar no mar à vontadinha… E que bom não é Margarida?!
Que se abra um buraco no chão neste instante para eu me enfiar lá dentro - nível 1
No Hospital a pagar
uma consulta, convosco ao lado, pergunta-te a senhora:
S.: Como te
chamas?
Tu: Margarida.
S.: É um nome
lindo.
Tu: E a outra chama-se
Maria.
… … … A outra???
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Nova "etiqueta" no blogue
Creio estar na altura –
na verdade já vou atrasada - de inserir
uma nova “etiqueta” neste blogue. Vou intitulá-la “Que se abra um buraco no chão neste instante para eu me enfiar lá dentro". Exacto meninas, falo das (inúmeras) situações em que os pais são envergonhados... pelos filhos. No caso concreto, situações em que eu ou o pai sintamos que o que valia mesmo era um buraco abrir-se no chão para podermos desaparecer, depois de uma saída/cena/asneira vossa. Em alternativa, eu ou o pai poderemos apenas assobiar para o lado pretendendo que à nossa volta se pense que as criaturinhas que ali estão
não nos “pertencem” ou, ainda, comentar para a senhora ao lado qualquer coisa como "de facto hoje em dia os pais não sabem educar os filhos". Este marcador tem vários níveis (há passar vergonha e ... passar vergonha…). O nível 1 identificará os casos em que a vergonha é
relativa. São os casos em que leva a que pai ou mãe teçam um comentário e/ou a um rubor da face. O nível 5 identificará aquelas situações em que sentimos verdadeiramente que naquela hora poderíamos ter feito tudo, excepto sair de casa com vocês... E posto isto…
E mais?
Quando
converso contigo, sobretudo quando chegamos a casa ao final do dia, tento que
me contes o que fizeste, com quem e como. Sempre que me vais respondendo eu vou
perguntando mais pormenores ou, simplesmente, “e mais?”. Nos últimos tempos
passou a ser a tua vez. Se te digo amanhã vais à praia com a avó, a tua
resposta é “e maisss”, com um ar muito sorridente e uma voz doce, doce, doce. É
simplesmente adorável. Tu… és simplesmente adorável Mimi.
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Sozinha
E
pronto. Agora é sem excepções. Comer, vestir, subir e descer para a cadeira do
carro, abrir a porta, calçar, dobrar, ir buscar… Seja o que for aprontas-te sempre a dizer: xojinha!
Eu faço, eu dou, eu subo, eu como, eu calço, eu apanho… mas sozinha. Independente
sempre nos pareceste ser. Bastante até. Agora, querer fazer tudo sozinha é também algo que faz parte da tua idade: os lindos 2
anos. Quando não consegues desempenhar aquilo a que te propuseste não ficas
contente. Há dias em que dizes simplesmente não conxigo. Outros em que
gritas um ajuda mamã! Outros há em que te irritas imenso contigo
própria, barafustas, entre uns gritinhos e um bater com o pé. Nesses casos
deixo-te tentar mais uma vez (não desistes facilmente) e lá me atrevo a
perguntar queres que a mãe te ajude? Ao que invariavelmente respondes Não!
Xojinha! A verdade é que tentas. Tentas sempre. E não desistes logo. A
verdade é que, com apenas 2 anos, muito fazes tu sozinha. Levando mais ou menos
tempo, sozinha. E sabes que mais? Sempre tudo muito bem feito :-).
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